Excesso de sal prejudica o organismo
Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que brasileiros consomem uma quantidade da substância 140% maior do que a recomendada
Quando o assunto é hipertensão, uma das primeiras recomendações feitas pelos médicos é reduzir a ingestão de sal. Na verdade, o organismo precisa de sódio, eletrólito crucial a funções celulares. Porém, o excesso causa desequilíbrio hidroeletrolítico.
Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o consumo da substância deveria ser limitado a cinco (5) gramas por dia (o que equivale a uma colher de chá ou a cinco azeitonas). Entretanto, o consumo médio do brasileiro é 140% maior, o que representa uma quantidade média de 12 gramas/dia. Para se ter uma ideia, o Institute of Medicine, organização que assessora o governo americano, estima que cada um de nós poderia sobreviver com cerca de 450 miligramas de sal por dia.
Para agravar ainda mais a situação, uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia com 1.294 hipertensos mostrou que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens de alimentos. Pior: 75% nem sequer lêem os rótulos e 45% não sabem que os produtos industrializados podem conter quantidade significativa do condimento. Calcula-se que o sal destes alimentos contribui com cerca de 3,4 gramas do produto por dia.
Consequências de uma dieta rica em sal
Conforme dados do Ministério da Saúde, de 25% a 30% da população, têm dificuldade em eliminar o excesso de sal que ingerem. Por causa da retenção, desenvolvem hipertensão crônica: uma doença que mexe com a circulação, força os batimentos cardíacos e pode causar ataques do coração e derrames cerebrais. Considerada um mal do século 21, a doença é influenciada por descuidos alimentares, sedentarismo, cigarro, consumo de álcool e, claro, estresse.
A situação das mulheres é ainda mais agravante, já que elas excretam menos sal na transpiração que o homem, além de serem muito mais sensíveis ao excesso de sal. Isso as leva ao "inchaço". É comum a queixa feminina: "estou muito inchada". Para essa parcela, a redução do sal na dieta alimentar é uma questão urgente.
Entretanto, existem certas atividades que em virtude do calor e da umidade a que os profissionais são submetidos, ingerir mais sal é uma necessidade fisiológica. Um bom exemplo são os atletas: um jogador de futebol perde de 2 a 3 litros de transpiração durante o jogo e necessita de cloreto de sódio (sal) bem como potássio (se não tomar potássio vai ter câimbras musculares).
Moderação é a ordem
Se você sabe que está dentro dessa porcentagem da população que tem dificuldade de eliminar o sal do organismo e já enfrenta problemas de saúde adversos em decorrência disso, tudo certo. Mas e se você não tem certeza disso, como saber se seu organismo é sensível ou resistente ao sal? Essa é uma pergunta difícil de ser respondida e, nesse caso, fica recomendação para que todos diminuam a ingestão diária de sal.
Com pequenas mudanças na dieta e os novos produtos da indústria, é possível vencer a hipertensão sem abrir mão de comer bem e com prazer.
Dicas úteis para reduzir o sal na alimentação
- Utilize o mínimo de sal ao preparar os alimentos. Substitua-o por temperos naturais como salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, vinagre, alho, manjericão, coentro e cominho;
- Não acrescente sal aos alimentos já prontos. Não leve saleiro à mesa;
- Evite carnes gordurosas, vísceras (coração, rim, fígado), embutidos (lingüiça, salsicha, toicinho defumado), frios (mortadela, presunto, salame) e frutos do mar (camarão);
- Evite comer alimentos em conserva como picles, azeitona, aspargo, patês, palmito, enlatados como extrato de tomate, milho, ervilha e maioneses prontas. Prefira alimentos in natura;
- Evite carnes salgadas como bacalhau, charque, carne seca e defumados;
- Não consuma sopas prontas de pacote e nem temperos prontos, pois eles contêm uma grande quantidade de sal e glutamato monossódico;
- Evite queijos duros e amarelos. Dê preferência a queijos brancos, tofu ou ricota sem sal;
- Evite shoyu, salgadinhos para aperitivos como batata frita, amendoim salgado, cajuzinho, etc;
- Coma no máximo um alimento com alto teor de sal por dia (citados acima).
- Leia com atenção nos rótulos o conteúdo de sal de cada produto. Se até agora nunca fez isso, terá muitas surpresas.
Conforme a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o consumo da substância deveria ser limitado a cinco (5) gramas por dia (o que equivale a uma colher de chá ou a cinco azeitonas). Entretanto, o consumo médio do brasileiro é 140% maior, o que representa uma quantidade média de 12 gramas/dia. Para se ter uma ideia, o Institute of Medicine, organização que assessora o governo americano, estima que cada um de nós poderia sobreviver com cerca de 450 miligramas de sal por dia.
Para agravar ainda mais a situação, uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia com 1.294 hipertensos mostrou que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens de alimentos. Pior: 75% nem sequer lêem os rótulos e 45% não sabem que os produtos industrializados podem conter quantidade significativa do condimento. Calcula-se que o sal destes alimentos contribui com cerca de 3,4 gramas do produto por dia.
Consequências de uma dieta rica em sal
Conforme dados do Ministério da Saúde, de 25% a 30% da população, têm dificuldade em eliminar o excesso de sal que ingerem. Por causa da retenção, desenvolvem hipertensão crônica: uma doença que mexe com a circulação, força os batimentos cardíacos e pode causar ataques do coração e derrames cerebrais. Considerada um mal do século 21, a doença é influenciada por descuidos alimentares, sedentarismo, cigarro, consumo de álcool e, claro, estresse.
A situação das mulheres é ainda mais agravante, já que elas excretam menos sal na transpiração que o homem, além de serem muito mais sensíveis ao excesso de sal. Isso as leva ao "inchaço". É comum a queixa feminina: "estou muito inchada". Para essa parcela, a redução do sal na dieta alimentar é uma questão urgente.
Entretanto, existem certas atividades que em virtude do calor e da umidade a que os profissionais são submetidos, ingerir mais sal é uma necessidade fisiológica. Um bom exemplo são os atletas: um jogador de futebol perde de 2 a 3 litros de transpiração durante o jogo e necessita de cloreto de sódio (sal) bem como potássio (se não tomar potássio vai ter câimbras musculares).
Moderação é a ordem
Se você sabe que está dentro dessa porcentagem da população que tem dificuldade de eliminar o sal do organismo e já enfrenta problemas de saúde adversos em decorrência disso, tudo certo. Mas e se você não tem certeza disso, como saber se seu organismo é sensível ou resistente ao sal? Essa é uma pergunta difícil de ser respondida e, nesse caso, fica recomendação para que todos diminuam a ingestão diária de sal.
Com pequenas mudanças na dieta e os novos produtos da indústria, é possível vencer a hipertensão sem abrir mão de comer bem e com prazer.
Dicas úteis para reduzir o sal na alimentação
- Utilize o mínimo de sal ao preparar os alimentos. Substitua-o por temperos naturais como salsinha, cebola, orégano, hortelã, limão, vinagre, alho, manjericão, coentro e cominho;
- Não acrescente sal aos alimentos já prontos. Não leve saleiro à mesa;
- Evite carnes gordurosas, vísceras (coração, rim, fígado), embutidos (lingüiça, salsicha, toicinho defumado), frios (mortadela, presunto, salame) e frutos do mar (camarão);
- Evite comer alimentos em conserva como picles, azeitona, aspargo, patês, palmito, enlatados como extrato de tomate, milho, ervilha e maioneses prontas. Prefira alimentos in natura;
- Evite carnes salgadas como bacalhau, charque, carne seca e defumados;
- Não consuma sopas prontas de pacote e nem temperos prontos, pois eles contêm uma grande quantidade de sal e glutamato monossódico;
- Evite queijos duros e amarelos. Dê preferência a queijos brancos, tofu ou ricota sem sal;
- Evite shoyu, salgadinhos para aperitivos como batata frita, amendoim salgado, cajuzinho, etc;
- Coma no máximo um alimento com alto teor de sal por dia (citados acima).
- Leia com atenção nos rótulos o conteúdo de sal de cada produto. Se até agora nunca fez isso, terá muitas surpresas.
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