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Excesso de chuva atrapalha as obras na Praça da Bandeira

Cronograma, antes adiantado, agora diminuiu em função do clima. Inauguração está prevista para 20 de fevereiro de 2016, mesma data em que a Avenida 25 de Julho será reaberta para o tráfego de veículos

Não são somente os agricultores os prejudicados pelas chuvas acima da média que caem em todo o território gaúcho. Obras, sejam elas privadas ou públicas, precisam se readequar ao clima e o trabalho exige maior esforço e jogo de cintura das construtoras. Neste domingo, dia 8 de novembro, uma das maiores obras em andamento em Flores da Cunha completa cinco meses. A revitalização da Praça da Bandeira não é exceção à regra, e os cronogramas foram refeitos em função das chuvas constantes.

A previsão da Unic Engenharia e Construção, empresa vencedora da licitação, era de adiantar a entrega – prevista em contrato para oito meses a partir de junho, o que não será mais possível. A Avenida 25 de Julho, programada para ser liberada para o trânsito em outubro, será conhecida pelos florenses somente no dia 20 fevereiro, com o novo logradouro público.

De acordo com o sócio-proprietário da Unic, Lucas Carenhato, o calendário de obras não está atrasado, isso porque os dias iniciais de sol, em junho, permitiram que a obra fosse adiantada. “Porém, agora com esses períodos estendidos de chuva, zeramos os cronogramas. Os dias de trabalho que ganhamos no início perdemos agora e, por isso, a obra ainda está dentro dos prazos”, relata Carenhato. “Não podemos mais ser otimistas e sim realistas: a chuva não nos deixará terminar a Praça em tempo adiantado”, complementa.

A Avenida 25 de Julho, que foi bloqueada para tráfego entre as ruas Dr. Montaury e John Kennedy, tinha previsão para ser liberada em outubro, mas em função novamente do clima, a Rio Grande Energia (RGE) atrasou a retirada de dois postes localizados em frente à Igreja Matriz. Por este motivo, a via será liberada somente em 2016. “A RGE nos deu um prazo inicial de 180 dias ainda no início das obras. Contudo, segundo a empresa, as chuvas estão atrasando todas as obras programadas e a remoção dos postes não será mais feita este ano, por isso vamos retirar os tapumes quando o trabalho estiver totalmente concluído”, adianta Carenhato.

Na Avenida os canteiros centrais foram retirados e o calçamento com bloquetos de concreto faz a ligação entre a Praça e a calçada em frente à Matriz. A revitalização da Praça da Bandeira tem previsão de ser concluída em oito meses. “Apesar da chuva estamos conseguindo trabalhar, as pavimentações estão andando dentro do cronograma e a obra não parou. Claro que não é o ritmo e o rendimento ideais, mas não podemos parar”, avalia Carenhato.

A revitalização tem custo estimado em R$ 2,3 milhões e será paga com recursos municipais. Alguns dos materiais como pisos e calçadas retiradas da obra, bem como a vegetação dos canteiros centrais da Avenida, foram ou serão reutilizados em outros locais.


Apesar da precipitação demasiada, empresa tem encaminhado os trabalhos. - Antonio Coloda
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