Esforço feminino reconhecido com o título estadual de futebol
Time de Flores da Cunha venceu o FEC Internacional nos pênaltis, no dia 27, depois de perder o jogo de volta no Estádio Homero Soldatelli
Depois de quase 100 minutos de muito sofrimento, e diante de um público de cerca de 2 mil pessoas, a equipe de Flores da Cunha conquistou no dia 27 o título do Campeonato Estadual de Futebol Feminino. A final, realizada no Estádio Municipal Homero Soldatelli contra o FEC Internacional, foi vencida na cobrança de penalidades por 7 x 6, após derrota no tempo regulamentar por 1 x 0. O gol da equipe da Capital foi anotado por Carolyne Batista, na metade do primeiro tempo. O time comandado por Luciano Brandalise havia assegurado a vantagem para o confronto de volta ao vencer a partida de Porto Alegre por 1 x 0, no domingo anterior, no campo do Instituto Ronaldinho Gaúcho.
O sofrimento para os torcedores florenses poderia ter sido menor se não fosse a defesa da goleira do Internacional no pênalti cobrado por Ana Paula, já nos acréscimos da etapa final. A partida foi encerrada pelo árbitro assim que a cobrança foi executada. No entanto, o técnico Brandalise disse, no dia seguinte da decisão, ter certeza que poderia ganhar nas cobranças de penalidades, pois quem perdeu o pênalti no final do jogo foi uma jogadora símbolo para todas as colegas.
E foi isso que aconteceu. Ana Paula, escolhida pelos organizadores do evento destaque do jogo, foi escalada para a sétima cobrança, e fez o gol do título, pois na sequência Renata defendeu o chute da goleira do Internacional, para o delírio dos torcedores florenses. Foi uma tarde para ficar na história do futebol de Flores da Cunha, especialmente do time feminino, montando há menos de um ano e que garantiu ainda vaga para a Copa do Brasil de 2012.
Para a conquista do certame, o técnico Luciano Brandalise escalou o time com: Renata; Tati (Edi), Raquel, Daniela (Samara) e Pequena; Mana, Talita (Lágrima), Taba e Ana Paula; Mayara (Estela) e Simone. No banco ainda tinha Gil, Vanessa, Evelin, Pan, Dill, Nick e Grasseli. Também participaram da conquista Elaine, Priscila, Luiza, Rafaela, Tamara e Carol.
Entrevista: Técnico Luciano Brandalise
O Florense: O que significou este título para você e para o grupo?
Luciano Brandalise: O título significa muito para mim como técnico, pois é o terceiro na carreira. Fui campeão gaúcho de futsal feminino pela equipe da Escola Santa Catarina, de Caxias do Sul, e outra vez nas categorias de base do time masculino da SER Caxias. Este título inédito conta muito no currículo de qualquer técnico de futebol e valoriza o trabalho realizado com a equipe. A valorização das meninas vai ser natural, pois tínhamos duas atletas na seleção gaúcha, a meio-campo Taba e a goleira Renata, e agora eu não consigo enxergar a Seleção Gaúcha no mínimo com seis ou sete atletas de Flores da Cunha.
O Florense: Em que momento você sentiu que o título ficaria em Flores, uma vez que perdeu o jogo no tempo regulamentar, e um pênalti nos acréscimos?
Brandalise: Quando perdemos aquele pênalti tinha certeza que poderíamos ganhar nas cobranças de penalidades, pois quem perdeu o pênalti foi uma jogadora símbolo para todas as colegas, uma atleta acima de tudo, com a experiência de quem já passou pela Seleção Brasileira, tanto de campo como de salão. Coloquei a elas que devíamos fazer o máximo para ajudar quem tanto nos ajudou. As meninas se emocionaram e tive a certeza que venceríamos.
O Florense: Quais as principais dificuldades encontradas no decorrer do estadual?
Brandalise: As dificuldades que tivemos foram normais dentro de um projeto que se inicia. O que ajudou bastante foi o conhecimento que tenho das atletas que jogam tanto em Flores como em Caxias. O maior desafio foi unir essas meninas e fazer elas perceberem que estávamos no mesmo barco, na mesma equipe, e que só conseguiríamos algo com união, respeito, sem preconceito, e que tinham potencial para desenvolver um bom trabalho. No decorrer do campeonato todas tiveram oportunidades e assimilaram direito meu sistema de trabalho, tanto psicológico como técnico.
O Florense: Que projeção você faz para o futuro?
Brandalise: Eu tenho muita esperança que esse título faça com que a comunidade, a iniciativa privada e a prefeitura abracem esta causa e todos juntos, façamos um projeto para que Flores seja uma força no futebol feminino e também no masculino, para levar o nome desta cidade para o país. O feminino está representado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o material esportivo que foi entregue à Associação Gaúcha de Futebol Feminino (AGFF), que é um departamento da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), para a divulgação da Copa do Brasil de 2012.
Campanha da equipe florense
10/04 – Flores 7 x 0 Morungava
17/04 – Internacional 2 x 0 Flores
12/06 – Morungava 0 x 2 Flores
19/06 – Flores 1 x 2 Internacional
2ª Fase
10/007 – Flores 3 x 1 Ijui
24/07 – Flores 0 x 2 Atlântico
7/08 – Internacional 3 x 1 Flores
21/08 – Pelotas 0 x 1 Flores
3ª Fase
18/09 – Internacional 3 x 2 Flores
25/09 – Flores 1 x 0 Chimarrão
Semifinal
30/10 – Flores 3 x 0 Canoas
6/11 – Canoas 3 x 0 Flores (2 x 4)
Final
20/11 – Internacional 0 x 1 Flores
27/11 – Flores 0 x 1 Internacional (7 x 6)
O sofrimento para os torcedores florenses poderia ter sido menor se não fosse a defesa da goleira do Internacional no pênalti cobrado por Ana Paula, já nos acréscimos da etapa final. A partida foi encerrada pelo árbitro assim que a cobrança foi executada. No entanto, o técnico Brandalise disse, no dia seguinte da decisão, ter certeza que poderia ganhar nas cobranças de penalidades, pois quem perdeu o pênalti no final do jogo foi uma jogadora símbolo para todas as colegas.
E foi isso que aconteceu. Ana Paula, escolhida pelos organizadores do evento destaque do jogo, foi escalada para a sétima cobrança, e fez o gol do título, pois na sequência Renata defendeu o chute da goleira do Internacional, para o delírio dos torcedores florenses. Foi uma tarde para ficar na história do futebol de Flores da Cunha, especialmente do time feminino, montando há menos de um ano e que garantiu ainda vaga para a Copa do Brasil de 2012.
Para a conquista do certame, o técnico Luciano Brandalise escalou o time com: Renata; Tati (Edi), Raquel, Daniela (Samara) e Pequena; Mana, Talita (Lágrima), Taba e Ana Paula; Mayara (Estela) e Simone. No banco ainda tinha Gil, Vanessa, Evelin, Pan, Dill, Nick e Grasseli. Também participaram da conquista Elaine, Priscila, Luiza, Rafaela, Tamara e Carol.
Entrevista: Técnico Luciano Brandalise
O Florense: O que significou este título para você e para o grupo?
Luciano Brandalise: O título significa muito para mim como técnico, pois é o terceiro na carreira. Fui campeão gaúcho de futsal feminino pela equipe da Escola Santa Catarina, de Caxias do Sul, e outra vez nas categorias de base do time masculino da SER Caxias. Este título inédito conta muito no currículo de qualquer técnico de futebol e valoriza o trabalho realizado com a equipe. A valorização das meninas vai ser natural, pois tínhamos duas atletas na seleção gaúcha, a meio-campo Taba e a goleira Renata, e agora eu não consigo enxergar a Seleção Gaúcha no mínimo com seis ou sete atletas de Flores da Cunha.
O Florense: Em que momento você sentiu que o título ficaria em Flores, uma vez que perdeu o jogo no tempo regulamentar, e um pênalti nos acréscimos?
Brandalise: Quando perdemos aquele pênalti tinha certeza que poderíamos ganhar nas cobranças de penalidades, pois quem perdeu o pênalti foi uma jogadora símbolo para todas as colegas, uma atleta acima de tudo, com a experiência de quem já passou pela Seleção Brasileira, tanto de campo como de salão. Coloquei a elas que devíamos fazer o máximo para ajudar quem tanto nos ajudou. As meninas se emocionaram e tive a certeza que venceríamos.
O Florense: Quais as principais dificuldades encontradas no decorrer do estadual?
Brandalise: As dificuldades que tivemos foram normais dentro de um projeto que se inicia. O que ajudou bastante foi o conhecimento que tenho das atletas que jogam tanto em Flores como em Caxias. O maior desafio foi unir essas meninas e fazer elas perceberem que estávamos no mesmo barco, na mesma equipe, e que só conseguiríamos algo com união, respeito, sem preconceito, e que tinham potencial para desenvolver um bom trabalho. No decorrer do campeonato todas tiveram oportunidades e assimilaram direito meu sistema de trabalho, tanto psicológico como técnico.
O Florense: Que projeção você faz para o futuro?
Brandalise: Eu tenho muita esperança que esse título faça com que a comunidade, a iniciativa privada e a prefeitura abracem esta causa e todos juntos, façamos um projeto para que Flores seja uma força no futebol feminino e também no masculino, para levar o nome desta cidade para o país. O feminino está representado na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) com o material esportivo que foi entregue à Associação Gaúcha de Futebol Feminino (AGFF), que é um departamento da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), para a divulgação da Copa do Brasil de 2012.
Campanha da equipe florense
10/04 – Flores 7 x 0 Morungava
17/04 – Internacional 2 x 0 Flores
12/06 – Morungava 0 x 2 Flores
19/06 – Flores 1 x 2 Internacional
2ª Fase
10/007 – Flores 3 x 1 Ijui
24/07 – Flores 0 x 2 Atlântico
7/08 – Internacional 3 x 1 Flores
21/08 – Pelotas 0 x 1 Flores
3ª Fase
18/09 – Internacional 3 x 2 Flores
25/09 – Flores 1 x 0 Chimarrão
Semifinal
30/10 – Flores 3 x 0 Canoas
6/11 – Canoas 3 x 0 Flores (2 x 4)
Final
20/11 – Internacional 0 x 1 Flores
27/11 – Flores 0 x 1 Internacional (7 x 6)
0 Comentários