Escolas estaduais florenses aguardam verbas do governo
Duas maiores instituições do município não receberam montantes previstos no Plano de Necessidades de Obras
As escolas de ensino médio de Flores da Cunha selecionadas no Plano de Necessidades de Obras (PNO) da Secretaria Estadual da Educação (Seduc) ainda esperam pelas verbas do governo estadual para ampliações e reformas. A Escola Estadual Frei Caneca, por exemplo, espera pelo PNO para instalar as turmas de terceiro ano em 2014, no entanto, ainda não foram feitos sequer os projetos para a construção das novas salas.
O orçamento de cada entidade é feito apenas depois do levantamento técnico das necessidades. No caso da Frei Caneca, ao que tudo indica, o valor será alto, proporcional à necessidade: construção de um novo bloco, onde ficarão 10 salas de aula, além de salas de recursos, de professores, de estudo para professores, da direção, refeitório, biblioteca e auditório. Na nova estrutura seis salas serão usadas para 1º, 2º e 3º anos do ensino médio.
As outras poderão ser usadas pelas 8ª séries. No prédio antigo devem permanecer as turmas de ensino fundamental e, mais tarde, os espaços vagos pelas 8ª séries poderão ser usados para outros fins, por exemplo, para o Grêmio Estudantil. “Eu recebi a garantia de que até o início de janeiro começam as obras”, enfatiza a diretora Estela Maris Paim Lemos Costa. No próximo ano se formam as turmas para de 3º ano – até então a Escola Frei Caneca atende até o 2º ano, num total de 430 alunos.
Atualmente a Frei Caneca passa por reformas. Um projeto de 2007 que prevê a troca do telhado e do forro, onde há goteiras; reforma dos banheiros; instalação de um banheiro adaptado para deficientes e instalação de laboratório de ciências e construção de uma torre para caixa d’água são as atividades em andamento, enumera a diretora.
Conforme a responsável pelo do setor de Obras da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), Zelita Fernandes Bombassaro, a Frei Caneca está entre as prioridades do Plano, mas não é possível afirmar quando as obras terão início. “Ela está inclusa no PNO, sim, mas ela passará por trâmites legais como todas as outras”, diz, referindo-se a levantamento técnico de necessidades feito pela empresa que irá fazer o projeto e licitação.
São Rafael
Na Escola Estadual São Rafael, que recebeu um aluno cadeirante este ano, adaptações em banheiros e escadas são reivindicações. Algumas rampas em escadas pequenas foram feitas com recursos próprios, mas ainda faltam melhorias. Para acessar o ginásio, o estudante, que tem aula no térreo, precisa dar a volta por fora do colégio. Para chegar ao laboratório de informática, que fica no mezanino do ginásio, somente se for carregado.
Segundo o diretor, Vitório Francisco Dalcero, a luta maior é para um espaço de refeição para os alunos. “O nosso ‘sonho de consumo’ é o refeitório”, diz. No recreio, cerca de 40 alunos (mais ou menos 10% do total dos turnos da manhã e da noite) conseguem comer acomodados nos bancos da cozinha; o restante se apóia no freezer, na pia ou em pé nos corredores. Outros problemas são janelas emperradas e falta ou precariedade de piso em salas de aula.
Em Nova Pádua
A Escola Estadual Luiz Gelain de Nova Pádua também não recebeu verbas do PNO. Porém, em julho, foi contemplada com R$ 70 mil da Consulta Popular de 2012. A primeira obra a ser financiada com aval da população será o fechamento lateral da quadra de esportes, de acordo com a diretora Lenita Sonda.
O piso do ginásio, que está em estado bruto, precisa ser finalizado e pintado, no entanto, a diretora aguarda orientações da 4ª CRE, já que este ano a demanda foi encaminhada ao governo e ainda não houve retorno. “O projeto (para finalizar o piso) foi enviado antes de recebermos os R$ 70 mil”, explica Lenita.
Em dois anos, R$ 11 milhões para Serra
Segundo dados divulgados no dia 15 de agosto pelo governo do Estado, mais de R$ 11 milhões já foram investidos em escolas da Serra nos últimos dois anos. Na Escola Estadual Antônio de Souza Neto, em Mato Perso, R$ 5.080 foram aplicados em reformas na estrutura e combate aos cupins no ano passado. Segundo a diretora, Claudete Gaio Conte, este ano, por meio de um pedido de obra emergencial, a entidade conseguiu R$ 14 mil para a pintura externa e interna.
O próximo passo deve partir da comunidade. No dia 27 de setembro, a partir das 20h, o colégio promove um menarosto para arrecadar fundos para a cobertura da quadra de esportes. O evento será realizado no salão comunitário da capela Santa Juliana. A direção espera a participação de mil pessoas. Com o valor da entrada a R$ 40, Claudete acredita que a arrecadação chegará aos R$ 40 mil necessários para a obra. “Já solicitamos ao Estado, mas as prioridades são para a escolas maiores no primeiro momento. Talvez seríamos contemplados daqui 10 anos”, estima a diretora. A Antônio de Souza Neto atende a 76 alunos da educação infantil ao 9º ano.
Na Escola Estadual Horácio Borghetti, em maio deste ano o telhado, que tinha goteiras, foi reformado, de acordo com a diretora Ivete Biondo Ascari. Segundo informações do Estado, a entidade já teria recebido R$ 29 mil desde 2011.
O orçamento de cada entidade é feito apenas depois do levantamento técnico das necessidades. No caso da Frei Caneca, ao que tudo indica, o valor será alto, proporcional à necessidade: construção de um novo bloco, onde ficarão 10 salas de aula, além de salas de recursos, de professores, de estudo para professores, da direção, refeitório, biblioteca e auditório. Na nova estrutura seis salas serão usadas para 1º, 2º e 3º anos do ensino médio.
As outras poderão ser usadas pelas 8ª séries. No prédio antigo devem permanecer as turmas de ensino fundamental e, mais tarde, os espaços vagos pelas 8ª séries poderão ser usados para outros fins, por exemplo, para o Grêmio Estudantil. “Eu recebi a garantia de que até o início de janeiro começam as obras”, enfatiza a diretora Estela Maris Paim Lemos Costa. No próximo ano se formam as turmas para de 3º ano – até então a Escola Frei Caneca atende até o 2º ano, num total de 430 alunos.
Atualmente a Frei Caneca passa por reformas. Um projeto de 2007 que prevê a troca do telhado e do forro, onde há goteiras; reforma dos banheiros; instalação de um banheiro adaptado para deficientes e instalação de laboratório de ciências e construção de uma torre para caixa d’água são as atividades em andamento, enumera a diretora.
Conforme a responsável pelo do setor de Obras da 4ª Coordenadoria Regional de Educação (4ª CRE), Zelita Fernandes Bombassaro, a Frei Caneca está entre as prioridades do Plano, mas não é possível afirmar quando as obras terão início. “Ela está inclusa no PNO, sim, mas ela passará por trâmites legais como todas as outras”, diz, referindo-se a levantamento técnico de necessidades feito pela empresa que irá fazer o projeto e licitação.
São Rafael
Na Escola Estadual São Rafael, que recebeu um aluno cadeirante este ano, adaptações em banheiros e escadas são reivindicações. Algumas rampas em escadas pequenas foram feitas com recursos próprios, mas ainda faltam melhorias. Para acessar o ginásio, o estudante, que tem aula no térreo, precisa dar a volta por fora do colégio. Para chegar ao laboratório de informática, que fica no mezanino do ginásio, somente se for carregado.
Segundo o diretor, Vitório Francisco Dalcero, a luta maior é para um espaço de refeição para os alunos. “O nosso ‘sonho de consumo’ é o refeitório”, diz. No recreio, cerca de 40 alunos (mais ou menos 10% do total dos turnos da manhã e da noite) conseguem comer acomodados nos bancos da cozinha; o restante se apóia no freezer, na pia ou em pé nos corredores. Outros problemas são janelas emperradas e falta ou precariedade de piso em salas de aula.
Em Nova Pádua
A Escola Estadual Luiz Gelain de Nova Pádua também não recebeu verbas do PNO. Porém, em julho, foi contemplada com R$ 70 mil da Consulta Popular de 2012. A primeira obra a ser financiada com aval da população será o fechamento lateral da quadra de esportes, de acordo com a diretora Lenita Sonda.
O piso do ginásio, que está em estado bruto, precisa ser finalizado e pintado, no entanto, a diretora aguarda orientações da 4ª CRE, já que este ano a demanda foi encaminhada ao governo e ainda não houve retorno. “O projeto (para finalizar o piso) foi enviado antes de recebermos os R$ 70 mil”, explica Lenita.
Em dois anos, R$ 11 milhões para Serra
Segundo dados divulgados no dia 15 de agosto pelo governo do Estado, mais de R$ 11 milhões já foram investidos em escolas da Serra nos últimos dois anos. Na Escola Estadual Antônio de Souza Neto, em Mato Perso, R$ 5.080 foram aplicados em reformas na estrutura e combate aos cupins no ano passado. Segundo a diretora, Claudete Gaio Conte, este ano, por meio de um pedido de obra emergencial, a entidade conseguiu R$ 14 mil para a pintura externa e interna.
O próximo passo deve partir da comunidade. No dia 27 de setembro, a partir das 20h, o colégio promove um menarosto para arrecadar fundos para a cobertura da quadra de esportes. O evento será realizado no salão comunitário da capela Santa Juliana. A direção espera a participação de mil pessoas. Com o valor da entrada a R$ 40, Claudete acredita que a arrecadação chegará aos R$ 40 mil necessários para a obra. “Já solicitamos ao Estado, mas as prioridades são para a escolas maiores no primeiro momento. Talvez seríamos contemplados daqui 10 anos”, estima a diretora. A Antônio de Souza Neto atende a 76 alunos da educação infantil ao 9º ano.
Na Escola Estadual Horácio Borghetti, em maio deste ano o telhado, que tinha goteiras, foi reformado, de acordo com a diretora Ivete Biondo Ascari. Segundo informações do Estado, a entidade já teria recebido R$ 29 mil desde 2011.
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