Época para ampliar os cuidados com a dengue
Prevenir os focos do mosquito, principalmente evitando pontos com água parada, é a melhor recomendação
Com a chegada do verão, calor e chuvas frequentes, é tempo de tomar cuidado com o mosquito da dengue, pois este é o clima favorável para a reprodução do inseto. Assim como outros se proliferam rapidamente, o Aedes aegypti aproveita-se de água parada para se multiplicar, ligando o sinal de alerta junto à população.
A dengue é a doença viral que mais rapidamente se espalha no mundo. Nos últimos 50 anos a incidência aumentou 30 vezes com crescimento da expansão geográfica para novos países – estima-se que 50 milhões de casos de infecção por dengue ocorram anualmente. O maior surto das Américas ocorreu em 2002 com mais de 1 milhão de notificações.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou a campanha Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos, com o intuito de ampliar a conscientização da população sobre os riscos do mosquito. Atualmente circulam no país quatro tipos da doença. A região Sudeste é a que mais apresentou casos da doença em 2012, seguida pela Nordeste, porém, esta última é a que mais tem casos de óbito.
No Rio Grande do Sul, a Vigilância em Saúde conta com a mobilização e participação da população na prevenção à dengue por meio da campanha A melhor prevenção contra a dengue é combater o Mosquito. Foram detectados mais de 400 casos no Estado em 2013. O Aedes aegypti somente se infecta com o vírus ao picar uma pessoa com a doença, então o mosquito passa a transmitir o vírus. O mosquito é um pernilongo escuro com listras brancas e tem por hábito picar durante o dia, sendo a fêmea a transmissora da doença.
Em Flores da Cunha, a Vigilância Epidemiológica controla possíveis focos de proliferação do mosquito por meio de armadilhas em pontos estratégicos. Conforme a responsável pelo controle da dengue, Vivyanne Dal Molin, o município controla 45 armadilhas e 23 pontos estratégicos, que são borracharias, cemitérios e floriculturas, entre outros. “Toda a semana passamos por todos os locais para coletar água e larvas, verificando possíveis focos, que não foram encontrados neste ano. O monitoramento deve ser frequente”, destaca Vivyanne.
Flores é vizinha de municípios que têm focos do mosquito, por isso o cuidado deve ser redobrado. “Precisamos reforçar o cuidado com a água parada, principalmente nos cemitérios e chácaras. Devemos nos conscientizar que a dengue é grave”, alerta. As armadilhas são construídas com pneus ou latas com água parada para que os mosquitos busquem se reproduzir no local, e assim os focos sejam detectados.
A doença
Quando a pessoa é infectada, dependendo do tipo, pode ter sintomas diferentes: 99% delas apresentam febre durante sete dias com início abrupto; 60% têm dor de cabeça frontal severa, dores nas articulações e músculos; 50% têm dor atrás dos olhos (retro-orbital); 50% têm indisposição, perda de apetite, náusea e vômitos; e 25% têm manchas vermelhas no peito e braços.
É importante destacar que a dengue se diferencia de resfriados e gripes por não apresentar sintomas respiratórios. Não existe tratamento específico nem vacina preventiva. Diante de suspeita de dengue não utilize medicamentos à base de ácido acetilsalicílico; beba bastante água e consulte um médico.
Em casos avançados, a dengue hemorrágica tem os mesmos sintomas do início da dengue clássica, mas piora com dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sonolência, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória, e perda de consciência.
Cuidados básicos
- Verifique a casa e o jardim para que não apresentem facilitadores a proliferação do mosquito.
- Não acumule materiais descartáveis; se forem destinados à reciclagem, guarde-os sempre em local coberto.
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a sem deixar poças d’água.
- Desfaça-se de pneus velhos, caso os utilize, guarde-os sem água em locais cobertos.
- Verifique os ralos da casa para que não fiquem entupidos.
- Guarde as garrafas, baldes ou latas vazias de cabeça para baixo.
- Lave com escova e sabão as vasilhas de água e de comida de seus animais pelo menos uma vez por semana.
Fonte: Ministério da Saúde.
A dengue é a doença viral que mais rapidamente se espalha no mundo. Nos últimos 50 anos a incidência aumentou 30 vezes com crescimento da expansão geográfica para novos países – estima-se que 50 milhões de casos de infecção por dengue ocorram anualmente. O maior surto das Américas ocorreu em 2002 com mais de 1 milhão de notificações.
No Brasil, o Ministério da Saúde lançou a campanha Combater a dengue é um dever meu, seu e de todos, com o intuito de ampliar a conscientização da população sobre os riscos do mosquito. Atualmente circulam no país quatro tipos da doença. A região Sudeste é a que mais apresentou casos da doença em 2012, seguida pela Nordeste, porém, esta última é a que mais tem casos de óbito.
No Rio Grande do Sul, a Vigilância em Saúde conta com a mobilização e participação da população na prevenção à dengue por meio da campanha A melhor prevenção contra a dengue é combater o Mosquito. Foram detectados mais de 400 casos no Estado em 2013. O Aedes aegypti somente se infecta com o vírus ao picar uma pessoa com a doença, então o mosquito passa a transmitir o vírus. O mosquito é um pernilongo escuro com listras brancas e tem por hábito picar durante o dia, sendo a fêmea a transmissora da doença.
Em Flores da Cunha, a Vigilância Epidemiológica controla possíveis focos de proliferação do mosquito por meio de armadilhas em pontos estratégicos. Conforme a responsável pelo controle da dengue, Vivyanne Dal Molin, o município controla 45 armadilhas e 23 pontos estratégicos, que são borracharias, cemitérios e floriculturas, entre outros. “Toda a semana passamos por todos os locais para coletar água e larvas, verificando possíveis focos, que não foram encontrados neste ano. O monitoramento deve ser frequente”, destaca Vivyanne.
Flores é vizinha de municípios que têm focos do mosquito, por isso o cuidado deve ser redobrado. “Precisamos reforçar o cuidado com a água parada, principalmente nos cemitérios e chácaras. Devemos nos conscientizar que a dengue é grave”, alerta. As armadilhas são construídas com pneus ou latas com água parada para que os mosquitos busquem se reproduzir no local, e assim os focos sejam detectados.
A doença
Quando a pessoa é infectada, dependendo do tipo, pode ter sintomas diferentes: 99% delas apresentam febre durante sete dias com início abrupto; 60% têm dor de cabeça frontal severa, dores nas articulações e músculos; 50% têm dor atrás dos olhos (retro-orbital); 50% têm indisposição, perda de apetite, náusea e vômitos; e 25% têm manchas vermelhas no peito e braços.
É importante destacar que a dengue se diferencia de resfriados e gripes por não apresentar sintomas respiratórios. Não existe tratamento específico nem vacina preventiva. Diante de suspeita de dengue não utilize medicamentos à base de ácido acetilsalicílico; beba bastante água e consulte um médico.
Em casos avançados, a dengue hemorrágica tem os mesmos sintomas do início da dengue clássica, mas piora com dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sonolência, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, agitação e confusão mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória, e perda de consciência.
Cuidados básicos
- Verifique a casa e o jardim para que não apresentem facilitadores a proliferação do mosquito.
- Não acumule materiais descartáveis; se forem destinados à reciclagem, guarde-os sempre em local coberto.
- Trate adequadamente a piscina com cloro. Se ela não estiver em uso, esvazie-a sem deixar poças d’água.
- Desfaça-se de pneus velhos, caso os utilize, guarde-os sem água em locais cobertos.
- Verifique os ralos da casa para que não fiquem entupidos.
- Guarde as garrafas, baldes ou latas vazias de cabeça para baixo.
- Lave com escova e sabão as vasilhas de água e de comida de seus animais pelo menos uma vez por semana.
Fonte: Ministério da Saúde.
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