Empresas locais apostam no Casarão dos Veronese
Prédio histórico será transformado em um espaço cultural com verbas captadas pela Lei de Incentivo à Cultura
Há anos a prefeitura busca viabilizar o restauro do Casarão dos Veronese, uma construção de 1895 e único bem tombado em Flores da Cunha. Com um projeto cultural elaborado, a administração busca agora recursos por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lic), junto aos empreendimentos do município. No dia 18 a empresa Patrìmonium Gestão e Produção Cultural, que faz a captação de recursos, apresentou ao prefeito Lídio Scortegagna (PMDB) as duas primeiras empresas que investiram no projeto: a Fábrica de Móveis Florense e a Dallemole Estruturas Metálicas. Com isso, mais de 50% dos R$ 2,5 milhões previstos para que o Casarão se torne um centro cultural, conforme prevê o projeto, estão garantidos. As obras devem iniciar nos próximos meses, após o processo de licitação.
O Casarão dos Veronese é considerado pelo governo do Estado um símbolo da imigração italiana na região. Foi tombado em 1986 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Desde então o município busca fazer a recuperação do prédio que hoje se encontra em péssimas condições estruturais. No ano passado uma portaria autorizou a captação de recursos pela Lic para o subsídio da casa centenária, localizada no entroncamento das estradas entre o distrito Otávio Rocha e as localidades de Linha 60 e Santa Justina (esta em Caxias do Sul).
A atual administração optou por contratar uma empresa que busca a captação dos recursos necessários para a realização das obras. A Florense deve aportar R$ 1,5 milhão e a Dallemole ainda não divulgou a quantia. “Nosso objetivo é mostrar que as empresas podem auxiliar o município participando desse modelo de projeto. Os impostos podem ser revertidos para a cidade, contribuindo e incentivando a cultura. Já temos empresas de respeito que acreditaram e apostaram no nosso projeto”, valoriza o prefeito Lídio.
Incentivo cultural
A prefeitura investiu pouco mais de R$ 300 mil, contando com a desapropriação da área onde está a construção, o projeto do centro cultural e a contratação da empresa. “Para que a captação por meio da Lic fosse possível, readaptamos algumas pequenas coisas do projeto. É importante lembrar que o investimento para o Casarão será todo captado pelo Sistema Pró-Cultura, por isso pedimos que as empresas acreditem nesse projeto. Nós fizemos com que isso fosse possível”, explica Scortegagna.
As empresas podem participar por meio do Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais. A Lei de Incentivo à Cultura trabalha com renúncia fiscal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), enquanto que o Fundo de Apoio à Cultura (Fac) é uma ferramenta de fomento direto, onde não há necessidade de captação de patrocínio, pois os recursos são repassados diretamente do Estado para o produtor cultural.
O benefício fiscal para a empresa patrocinadora será de 100% do valor repassado ao projeto da Lic, mas, para tanto, deve haver um depósito na conta do Fac referente a situações como projetos de construção e restauração de patrimônio.
Um espaço para turistas e florenses
O Casarão dos Veronese servirá como um espaço cultural, preservando as características arquitetônicas originais. O restauro preparará o imóvel para o seu aproveitamento em três aspectos que valorizam a cultura dos imigrantes italianos (religiosidade, trabalho, cotidiano, gastronomia e divertimentos). Haverá um museu com salas temáticas sobre uva, vinho, milho, polenta, trigo e pão; recriação do quarto de colônia, da moenda (retratando como era extraído o mosto da cana de açúcar), do forno à lenha e do alambique (para preparação da graspa) e aspectos da família Veronese. “O Casarão é um patrimônio que deve ser mantido para preservar nossa história, além de ser um espaço que pode ser muito bem utilizado pela população”, acrescenta o prefeito Lídio Scortegagna.
A casa centenária terá ainda espaços culturais multiusos que servirão para a realização de reuniões, cursos e apresentações artísticas e um local gastronômico. Neste serão preparadas refeições que valorizam a culinária dos imigrantes. A moradia também servirá como sede do roteiro turístico Caminhos da Colônia, que liga Caxias do Sul e Flores da Cunha.
O Casarão dos Veronese é considerado pelo governo do Estado um símbolo da imigração italiana na região. Foi tombado em 1986 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Desde então o município busca fazer a recuperação do prédio que hoje se encontra em péssimas condições estruturais. No ano passado uma portaria autorizou a captação de recursos pela Lic para o subsídio da casa centenária, localizada no entroncamento das estradas entre o distrito Otávio Rocha e as localidades de Linha 60 e Santa Justina (esta em Caxias do Sul).
A atual administração optou por contratar uma empresa que busca a captação dos recursos necessários para a realização das obras. A Florense deve aportar R$ 1,5 milhão e a Dallemole ainda não divulgou a quantia. “Nosso objetivo é mostrar que as empresas podem auxiliar o município participando desse modelo de projeto. Os impostos podem ser revertidos para a cidade, contribuindo e incentivando a cultura. Já temos empresas de respeito que acreditaram e apostaram no nosso projeto”, valoriza o prefeito Lídio.
Incentivo cultural
A prefeitura investiu pouco mais de R$ 300 mil, contando com a desapropriação da área onde está a construção, o projeto do centro cultural e a contratação da empresa. “Para que a captação por meio da Lic fosse possível, readaptamos algumas pequenas coisas do projeto. É importante lembrar que o investimento para o Casarão será todo captado pelo Sistema Pró-Cultura, por isso pedimos que as empresas acreditem nesse projeto. Nós fizemos com que isso fosse possível”, explica Scortegagna.
As empresas podem participar por meio do Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais. A Lei de Incentivo à Cultura trabalha com renúncia fiscal de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), enquanto que o Fundo de Apoio à Cultura (Fac) é uma ferramenta de fomento direto, onde não há necessidade de captação de patrocínio, pois os recursos são repassados diretamente do Estado para o produtor cultural.
O benefício fiscal para a empresa patrocinadora será de 100% do valor repassado ao projeto da Lic, mas, para tanto, deve haver um depósito na conta do Fac referente a situações como projetos de construção e restauração de patrimônio.
Um espaço para turistas e florenses
O Casarão dos Veronese servirá como um espaço cultural, preservando as características arquitetônicas originais. O restauro preparará o imóvel para o seu aproveitamento em três aspectos que valorizam a cultura dos imigrantes italianos (religiosidade, trabalho, cotidiano, gastronomia e divertimentos). Haverá um museu com salas temáticas sobre uva, vinho, milho, polenta, trigo e pão; recriação do quarto de colônia, da moenda (retratando como era extraído o mosto da cana de açúcar), do forno à lenha e do alambique (para preparação da graspa) e aspectos da família Veronese. “O Casarão é um patrimônio que deve ser mantido para preservar nossa história, além de ser um espaço que pode ser muito bem utilizado pela população”, acrescenta o prefeito Lídio Scortegagna.
A casa centenária terá ainda espaços culturais multiusos que servirão para a realização de reuniões, cursos e apresentações artísticas e um local gastronômico. Neste serão preparadas refeições que valorizam a culinária dos imigrantes. A moradia também servirá como sede do roteiro turístico Caminhos da Colônia, que liga Caxias do Sul e Flores da Cunha.
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