Empresa coletora de lixo encerra contrato em Flores da Cunha
Conesul permanece até 15 de janeiro no município. Acordo emergencial será firmado com nova prestadora de serviço
A prefeitura de Flores da Cunha está solicitando orçamentos para contratar uma nova empresa que recolha o lixo no município. A formalização de um contrato emergencial de seis meses visa suprir a vaga deixada pela empresa Conesul, até então a responsável pela coleta dos resíduos. O contrato com a Conesul encerrou em 15 de dezembro e foi prorrogado emergencialmente por um mês, até 15 de janeiro de 2012. Conforme o secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro, a empresa de Santa Cruz do Sul não teve interesse em renovar com Flores alegando que a operação estaria causando prejuízos e demandando custos mais altos que os previstos. Além disso, outros motivos seriam o aumento no volume de lixo gerado pelos florenses e a dificuldade em contratar pessoas para trabalhar no recolhimento. “Conseguimos prorrogar o contrato por mais 30 dias e provavelmente faremos uma contratação emergencial com a nova empresa, pois não há um tempo hábil para uma licitação. Estamos estudando orçamentos e já recebemos propostas”, diz o secretário.
A Conesul apresentou à prefeitura uma proposta alternativa de R$ 150 mil mensais – atualmente são pagos R$ 109 mil – para realizar o procedimento de coleta orgânica e seletiva, transbordo e transporte até o município de Minas do Leão, na Região Metropolitana. De acordo com Ribeiro, o valor estaria acima do previsto pela administração, mas mesmo assim haverá um aumento no custo da coleta. Ribeiro projeta que fique em torno de R$ 125 mil mensais, já com reajustes do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) vigentes no contrato.
O novo valor se deve principalmente pela elevação no volume de resíduos produzidos. Das 300 toneladas mensais previstas no contrato com a Conesul, a população está produzindo 370 toneladas, o que impacta no número de viagens a Minas do Leão. A projeção da administração era realizar 13 viagens mensais a Minas do Leão, entretanto, atualmente são 17, sendo cada uma de 240 quilômetros. “Toda a operação está se tornando mais cara. Vamos tentar contratar a nova empresa com o menor custo, isso dentro dos parâmetros estabelecidos na nossa planilha que está em vigor há um ano, já que não abriremos mão das mudanças que implementamos”, destaca o secretário. Um desses quesitos é continuação da central de atendimento aos cidadãos que funciona junto ao posto Di Trento. A empresa a ser contratada deverá manter o sistema de prestação de informações e recebimento de reclamações e sugestões.
Segundo Ribeiro, a mudança de empresa não afetará em nada a coleta do lixo orgânico e seletivo. Os horários e o número de pessoas responsáveis pelo recolhimento serão os mesmos. “Será de forma tranquila e tudo será mantido. Na prática, o que ocorrerá é a troca do nome da empresa”, estima o secretário. Atualmente são utilizados para o recolhimento dois caminhões (mais um de reserva), quatro motoristas e 16 garis nos três turnos.
Municipalização do serviço
Flores da Cunha tem hoje 300 contêineres e produz diariamente cerca de 20 toneladas de lixo doméstico. Para recolhimento desses resíduos são gastos anualmente cerca de R$ 1,5 milhão. De acordo com o secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro, a operação é extremamente deficitária, já que a taxa de lixo dos moradores cobrada no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) arrecada em torno de R$ 440 mil por ano. “Hoje já avaliamos que seria interessante o município criar uma empresa como a Codeca (companhia responsável pela limpeza urbana de Caxias do Sul), até para permanecerem os funcionários, pois é uma área de muita rotatividade”, pontua Ribeiro.
Uma negociação com a Codeca está em estudo para que a destinação final do lixo passe a ser o Aterro Sanitário do Apanhador, em Caxias do Sul.
A Conesul apresentou à prefeitura uma proposta alternativa de R$ 150 mil mensais – atualmente são pagos R$ 109 mil – para realizar o procedimento de coleta orgânica e seletiva, transbordo e transporte até o município de Minas do Leão, na Região Metropolitana. De acordo com Ribeiro, o valor estaria acima do previsto pela administração, mas mesmo assim haverá um aumento no custo da coleta. Ribeiro projeta que fique em torno de R$ 125 mil mensais, já com reajustes do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) vigentes no contrato.
O novo valor se deve principalmente pela elevação no volume de resíduos produzidos. Das 300 toneladas mensais previstas no contrato com a Conesul, a população está produzindo 370 toneladas, o que impacta no número de viagens a Minas do Leão. A projeção da administração era realizar 13 viagens mensais a Minas do Leão, entretanto, atualmente são 17, sendo cada uma de 240 quilômetros. “Toda a operação está se tornando mais cara. Vamos tentar contratar a nova empresa com o menor custo, isso dentro dos parâmetros estabelecidos na nossa planilha que está em vigor há um ano, já que não abriremos mão das mudanças que implementamos”, destaca o secretário. Um desses quesitos é continuação da central de atendimento aos cidadãos que funciona junto ao posto Di Trento. A empresa a ser contratada deverá manter o sistema de prestação de informações e recebimento de reclamações e sugestões.
Segundo Ribeiro, a mudança de empresa não afetará em nada a coleta do lixo orgânico e seletivo. Os horários e o número de pessoas responsáveis pelo recolhimento serão os mesmos. “Será de forma tranquila e tudo será mantido. Na prática, o que ocorrerá é a troca do nome da empresa”, estima o secretário. Atualmente são utilizados para o recolhimento dois caminhões (mais um de reserva), quatro motoristas e 16 garis nos três turnos.
Municipalização do serviço
Flores da Cunha tem hoje 300 contêineres e produz diariamente cerca de 20 toneladas de lixo doméstico. Para recolhimento desses resíduos são gastos anualmente cerca de R$ 1,5 milhão. De acordo com o secretário de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Paulo Ribeiro, a operação é extremamente deficitária, já que a taxa de lixo dos moradores cobrada no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) arrecada em torno de R$ 440 mil por ano. “Hoje já avaliamos que seria interessante o município criar uma empresa como a Codeca (companhia responsável pela limpeza urbana de Caxias do Sul), até para permanecerem os funcionários, pois é uma área de muita rotatividade”, pontua Ribeiro.
Uma negociação com a Codeca está em estudo para que a destinação final do lixo passe a ser o Aterro Sanitário do Apanhador, em Caxias do Sul.
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