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Em clima de Astro

Festival de Cinema Estudantil da Escola São Rafael terá apresentação dos filmes entre os dias 13 e 15 de agosto

A Escola Estadual São Rafael está a todo vapor, mas o motivo não é a Copa do Mundo, e sim o maior evento da escola: o Astro – Festival de Cinema Estudantil. Em sua 16ª edição, o evento envolve alunos, pais e comunidade na fase de produção dos vídeos. Dos 15 roteiros selecionados, oito já foram filmados e alguns até editados, e o restante será gravado nas próximas semanas. A exibição dos filmes ao público será dos dias 13 a 15 de agosto no salão paroquial e a cerimônia de premiação será no dia 30 de agosto, no Clube Independente.

Enquanto que os filmes são produzidos pelas turmas, a fase é de organização. Parte é feita pela coordenação da escola por meio da professora Neiva Zanatta, que está substituindo temporariamente o professor Rodrigo Schiavenin e parte é feita pelos alunos do Grêmio Estudantil. A presidente do Grêmio, Fabíola Toldo, destaca que o envolvimento é múltiplo e espera pelo sucesso do festival. “Eu nunca participei de um filme, mas a expectativa em trabalhar na organização é grande”, salienta.

Para as filmagens, os alunos participaram de oficinas preparatórias de roteiro e fotografia e instruções sobre manejo de câmera e filmagem. Neste ano, o colégio adquiriu duas filmadoras HD com recursos do governo federal para que os alunos as utilizem nas gravações. Até o ano passado os estudantes gravavam com filmadoras emprestadas do Núcleo de Produção Audiovisual (NPAV).

A coordenadora enfatiza que o Astro não tem somente um caráter de competição, mas principalmente pedagógico. “A atividade tornou-se um evento pelo envolvimento dos alunos, pais e comunidade e destaque que ganhou a cada edição, mas é uma atividade que envolve as disciplinas e notas justificadas”, frisa.

Os produtores
Trabalhar em grupo e dividir funções são desafios que as turmas participantes têm a cumprir, estes são alguns objetivos do Festival. Conforme a representante do filme As Aventuras de Jim: O Gênio Novato, Leila Vaz, da turma 303, o trabalho envolve disciplina e criatividade. “É uma experiência que vai deixar saudades, pois reunir a turma eufórica em um final de semana e ter a responsabilidade em fazer um bom filme exige concentração e criatividade para lidar com os imprevistos.” Já Marcos Guaresi e Thalia Pedrozo, do filme O Último Outono, da turma 102, afirmam que passam a ver o cinema com outros olhos. “É muito trabalhoso e envolve todos os participantes. Para uma cena dar certo é preciso muita dedicação.” As colegas Katiane Fante e Marina Tonello já ganharam estatuetas na última edição, e neste ano apresentam o filme Cadê Minha Brasília? pela turma 203. Elas estão mais experientes, mas a ansiedade continua. E pela primeira vez no Astro a turma 105, com o filme O Preço da Verdade, já gravou a obra e agora aguarda o resultado da edição. As representantes Alexia Tonato e Maitê Castellan esperam que o trabalho seja a satisfação do grupo.

Estudantes do ensino médio estão envolvidos no Festival. - Larissa Verdi
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