Em 10 anos, 45,7% a mais na frota florense
Em 2001 eram 10,9 mil veículos em circulação. Em maio de 2010 o número saltou para 15,9 mil, o que resulta na média de um carro para cada 1,7 habitante
Dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) mostram que o ritmo do aumento da frota de veículos em todo o Estado está em crescimento. Problemas constatados em cidades até então de grande e médio porte começam a também ocorrer nas pequenas, como é o caso de Flores da Cunha – aqui, a principal reclamação é com relação às vagas de estacionamento, escassas a cada dia. Entre 2001 e 2010, o município teve aumento de 45,7% no total de veículos, saltando de 10,9 mil para 15,9 mil, o que resulta na média de um carro para 1,7 habitante, índice semelhante ao de Caxias do Sul, município com quase 16 vezes mais moradores do que Flores.
Segundo a estimativa populacional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho de 2009, Caxias tinha 410.166 habitantes. Com a atual frota de 222,2 mil veículos, temos a média de um carro para cada 1,8 pessoa na cidade vizinha. Em Flores da Cunha, a contagem do IBGE apontava 26.695 habitantes no ano passado. Como comparativo, O Florense tabulou dados (veja quadro) de dois municípios com o número de moradores semelhante ao de Flores. Veranópolis, com 26.121 pessoas, conforme o IBGE tem 12.473 veículos e média de um para cada 2,1 habitantes. Em Carlos Barbosa, por sua vez, com 25.866 moradores, existe um carro para cada 1,9 habitante (frota de 13.308).
Especialistas em trânsito argumentam que a crescente motorização é consequência de pelo menos dois fatores: falta de qualidade do sistema de transporte coletivo e aumento do poder de consumo da população. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de veículos licenciados no Brasil subiu 108% em cinco anos. Saltou de 2,3 milhões em 2003 para 4,8 milhões em 2008. O Rio Grande do Sul integra a lista dos 10 Estados com a maior frota do país, com 4,5 milhões de veículos em circulação – São Paulo lidera a estatística, com 17,5 milhões.
Dessa forma, é importante que os órgãos responsáveis pelo trânsito nas cidades pensem na redução de veículos nas ruas antes que se torne impossível transitar. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que planejamento, regulamentação e operação do trânsito sejam de responsabilidade das entidades municipais. Conforme o CTB, também cabe às cidades a implantação de medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes. Além disso, entre os principais benefícios da redução do número de veículos está o meio ambiente, com significativa melhora da qualidade do ar.
Segundo a estimativa populacional divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em julho de 2009, Caxias tinha 410.166 habitantes. Com a atual frota de 222,2 mil veículos, temos a média de um carro para cada 1,8 pessoa na cidade vizinha. Em Flores da Cunha, a contagem do IBGE apontava 26.695 habitantes no ano passado. Como comparativo, O Florense tabulou dados (veja quadro) de dois municípios com o número de moradores semelhante ao de Flores. Veranópolis, com 26.121 pessoas, conforme o IBGE tem 12.473 veículos e média de um para cada 2,1 habitantes. Em Carlos Barbosa, por sua vez, com 25.866 moradores, existe um carro para cada 1,9 habitante (frota de 13.308).
Especialistas em trânsito argumentam que a crescente motorização é consequência de pelo menos dois fatores: falta de qualidade do sistema de transporte coletivo e aumento do poder de consumo da população. De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o número de veículos licenciados no Brasil subiu 108% em cinco anos. Saltou de 2,3 milhões em 2003 para 4,8 milhões em 2008. O Rio Grande do Sul integra a lista dos 10 Estados com a maior frota do país, com 4,5 milhões de veículos em circulação – São Paulo lidera a estatística, com 17,5 milhões.
Dessa forma, é importante que os órgãos responsáveis pelo trânsito nas cidades pensem na redução de veículos nas ruas antes que se torne impossível transitar. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que planejamento, regulamentação e operação do trânsito sejam de responsabilidade das entidades municipais. Conforme o CTB, também cabe às cidades a implantação de medidas para redução da circulação de veículos e reorientação do tráfego, com o objetivo de diminuir a emissão global de poluentes. Além disso, entre os principais benefícios da redução do número de veículos está o meio ambiente, com significativa melhora da qualidade do ar.
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