Eleito o novo Conselho Deliberativo do Ibravin
Agricultor Moacir Mazzarollo, de Veranópolis, assume como presidente do Instituto Brasileiro do Vinho
O agricultor Moacir Mazzarollo, de Veranópolis, é o novo presidente do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin). Ele fica no cargo no biênio 2014-2015. Mazzarollo é representante da Comissão Interestadual da Uva e foi indicado pelos sindicatos dos trabalhadores rurais (STRs). O enólogo Dirceu Scottá foi eleito vice-presidente, representando a União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra). Mazzarollo é o presidente do STR de Veranópolis, que também engloba os agricultores de Vila Flores e Fagundes Varela.
O atual presidente do Conselho, Alceu Dalle Molle, disse no encontro do dia 12 que o maior legado da gestão em que representou as cooperativas na entidade está o redirecionamento do projeto Visão 2025, estabelecendo metas mais condizentes com a realidade do setor e colocando o vinho de mesa e o suco de uva ao lado dos vinhos finos nas estratégias de promoção. Dalle Molle lembrou que assumiu a presidência do Conselho no período de discussão da salvaguarda, com desgastes da imagem que foram revertidas com bastante diálogo e com a formatação do acordo de cooperação com o governo federal, que é colocado em prática gradativamente. O dirigente destacou o crescimento da participação dos vinhos finos e espumantes no mercado interno e a necessidade de ajustar a oferta de matéria-prima com as necessidades de mercado como o principal desafio para o próximo período.
Mazzarollo, por sua vez, declarou que trabalhará para dar continuidade a aplicação das estratégias previstas no Visão 2025. “O plano é atuar desde a base produtiva, passando por todos os elos chegando até o mercado. Queremos dar condições para que o setor produza uvas de qualidade, que gerem produtos de qualidade e que essa qualidade seja percebida pelo consumidor.” Mazzarollo também reforçou que o trabalho realizado pelo Ibravin não pode favorecer apenas um elo, apesar de a presidência do Conselho estar, a partir de 2014, sob coordenação de uma entidade representativa dos agricultores. “É trabalhando para todos que cada um sai ganhando”, observou.
Plano de trabalho 2014
Na reunião do Conselho também foi apresentado o Plano Geral de Atuação para 2014, com a previsão orçamentária que deve destinar cerca de 70% dos recursos totais administrados pelo Ibravin para promoção e marketing dos vinhos brasileiros nos mercados interno e externo. A verba restante será utilizada em projetos de cunho estruturante, em ações de representação institucional e em despesas de manutenção da entidade e do Laboratório de Referência Enológica (Laren).
No próximo ano o Ibravin irá operar com um orçamento de R$ 16,3 milhões. Deste total, R$ 9,4 milhões serão do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), com o restante da verba proveniente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais os convênios com órgãos governamentais e parcerias com as vinícolas.
Definições sobre o vinho colonial
O projeto que regulamenta a produção de vinhos artesanais pode ser votado no plenário do Senado no começo de 2014. Se aprovado, seguirá para análise da Presidência da República. O texto original é do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que o encaminhou enquanto deputado federal; e o substitutivo é do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). A proposta estabelece requisitos para produção e comercialização e define regras para o registro e a fiscalização do estabelecimento produtor.
O projeto classifica como ‘vinho colonial’ o fabricado de acordo com as características culturais, históricas e sociais dos produtores da agricultura familiar de todo o país. A bebida deve ter no mínimo 70% de uvas produzidas na propriedade rural familiar e volume máximo de 20 mil litros anuais. O texto prevê que o vinho deve ser engarrafado na propriedade e a comercialização seja direta ao consumidor também no local de produção, feiras de agricultura familiar ou associação de produtores.
Projeto para qualificação de matrizes de videira
O embrião para qualificar a produção vitivinícola. Desta forma foi apresentado o projeto Produção e Transferência de Matrizes de Videiras de Qualidade Superior (Mudas QS), lançado no dia 13 na sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves. O objetivo é estabelecer um programa para produção, controle e transferência de plantas matrizes de videira, com garantia de identidade genética e qualidades fitossanitária e morfológica.
A Embrapa Uva e Vinho é a coordenadora técnica do projeto desenvolvido no âmbito da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). Daniel Grohs é o pesquisador líder do Mudas QS e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o interveniente técnico dos projetos realizados pela Recivitis. A proponente do projeto é a Beifiur Ltda, empresa produtora de mudas instalada em Farroupilha. Entretanto, a implantação envolverá também os viveiros da Rasip Agropastoril, RAR, Sinigaglia & Cia e Valagarina.
O atual presidente do Conselho, Alceu Dalle Molle, disse no encontro do dia 12 que o maior legado da gestão em que representou as cooperativas na entidade está o redirecionamento do projeto Visão 2025, estabelecendo metas mais condizentes com a realidade do setor e colocando o vinho de mesa e o suco de uva ao lado dos vinhos finos nas estratégias de promoção. Dalle Molle lembrou que assumiu a presidência do Conselho no período de discussão da salvaguarda, com desgastes da imagem que foram revertidas com bastante diálogo e com a formatação do acordo de cooperação com o governo federal, que é colocado em prática gradativamente. O dirigente destacou o crescimento da participação dos vinhos finos e espumantes no mercado interno e a necessidade de ajustar a oferta de matéria-prima com as necessidades de mercado como o principal desafio para o próximo período.
Mazzarollo, por sua vez, declarou que trabalhará para dar continuidade a aplicação das estratégias previstas no Visão 2025. “O plano é atuar desde a base produtiva, passando por todos os elos chegando até o mercado. Queremos dar condições para que o setor produza uvas de qualidade, que gerem produtos de qualidade e que essa qualidade seja percebida pelo consumidor.” Mazzarollo também reforçou que o trabalho realizado pelo Ibravin não pode favorecer apenas um elo, apesar de a presidência do Conselho estar, a partir de 2014, sob coordenação de uma entidade representativa dos agricultores. “É trabalhando para todos que cada um sai ganhando”, observou.
Plano de trabalho 2014
Na reunião do Conselho também foi apresentado o Plano Geral de Atuação para 2014, com a previsão orçamentária que deve destinar cerca de 70% dos recursos totais administrados pelo Ibravin para promoção e marketing dos vinhos brasileiros nos mercados interno e externo. A verba restante será utilizada em projetos de cunho estruturante, em ações de representação institucional e em despesas de manutenção da entidade e do Laboratório de Referência Enológica (Laren).
No próximo ano o Ibravin irá operar com um orçamento de R$ 16,3 milhões. Deste total, R$ 9,4 milhões serão do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis), com o restante da verba proveniente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), mais os convênios com órgãos governamentais e parcerias com as vinícolas.
Definições sobre o vinho colonial
O projeto que regulamenta a produção de vinhos artesanais pode ser votado no plenário do Senado no começo de 2014. Se aprovado, seguirá para análise da Presidência da República. O texto original é do ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, que o encaminhou enquanto deputado federal; e o substitutivo é do deputado Alceu Moreira (PMDB-RS). A proposta estabelece requisitos para produção e comercialização e define regras para o registro e a fiscalização do estabelecimento produtor.
O projeto classifica como ‘vinho colonial’ o fabricado de acordo com as características culturais, históricas e sociais dos produtores da agricultura familiar de todo o país. A bebida deve ter no mínimo 70% de uvas produzidas na propriedade rural familiar e volume máximo de 20 mil litros anuais. O texto prevê que o vinho deve ser engarrafado na propriedade e a comercialização seja direta ao consumidor também no local de produção, feiras de agricultura familiar ou associação de produtores.
Projeto para qualificação de matrizes de videira
O embrião para qualificar a produção vitivinícola. Desta forma foi apresentado o projeto Produção e Transferência de Matrizes de Videiras de Qualidade Superior (Mudas QS), lançado no dia 13 na sede da Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves. O objetivo é estabelecer um programa para produção, controle e transferência de plantas matrizes de videira, com garantia de identidade genética e qualidades fitossanitária e morfológica.
A Embrapa Uva e Vinho é a coordenadora técnica do projeto desenvolvido no âmbito da Rede de Centros de Inovação em Vitivinicultura (Recitivis), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec). Daniel Grohs é o pesquisador líder do Mudas QS e o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o interveniente técnico dos projetos realizados pela Recivitis. A proponente do projeto é a Beifiur Ltda, empresa produtora de mudas instalada em Farroupilha. Entretanto, a implantação envolverá também os viveiros da Rasip Agropastoril, RAR, Sinigaglia & Cia e Valagarina.
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