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EGR pede fechamento de acesso irregular na ERS-122

Entrada requer atenção redobrada de motoristas que trafegam pela via

Somente no mês de agosto de 2014 passaram pela praça de pedágio de Flores da Cunha 111.516 mil veículos, de acordo com Empresa Gaúcha de Rodovia (EGR), que administra a praça situada na comunidade de São Roque. O fluxo intenso de carros de passeio e caminhões que trafegam diariamente pela ERS-122, entre Caxias do Sul e Antônio Prado, tem chamado a atenção da EGR que vem reforçando a segurança do trecho de 46 quilômetros entre os três municípios. Para isso, foram retirados os pontos de ultrapassagem e estão sendo colocados tachões ao longo do trecho.

Visando a segurança dos usuários, há pelo menos 20 dias a EGR notificou o proprietário de uma área às margens da rodovia, no Km 90, em São Gotardo, para que o mesmo feche o acesso aberto diretamente para a estrada. A passagem localizada no meio de uma curva foi aberta sem a autorização da concessionária do trecho e sem o conhecimento da prefeitura florense. Conforme o presidente da estatal, Luiz Carlos Bertotto, é preciso aguardar o período de recurso da ação que é de 30 dias. “Se ele recorrer, teremos que entrar na Justiça. A questão é complicada e pode demorar até ter um desfecho”, afirma Bertotto.

O acesso liga a ERS-122 a uma antiga estrada interna, que faz fundos com uma empresa às margens da rodovia. Além da falta de visão para quem acessa a pista, nos dias de chuva a terra e o cascalho que descem do trecho invadem a pista, deixando o local perigoso. O caso passou a ser investigado no mês de agosto após denúncias de diversos usuários. Conforme o Departamento Técnico da EGR, é comum que obras irregulares como essa sejam feitas na extensão da estrada. Todavia, antes de fazer qualquer novo acesso, é necessário fazer uma solicitação à empresa, apresentar um projeto específico da obra pretendida, o qual deve atender a exigências técnicas da Empresa. Para saber os locais de domínio da EGR e sobre como proceder em casos como esse, a empresa disponibiliza informações no site www.egr.rs.gov.br, no link ‘Serviços e Informações – Faixa de Domínio’.


Repavimentação deve iniciar em até 45 dias

Sete meses depois do início das obras na ERS-122, o consórcio CPDC Rodovias (composto pelas empresas Concresul Britagem, Pavia Brasil Pavimentos e Vias, Dalfovo Construtora e CSA Comercial Serrana de Asfalto) concluiu os trabalhos da primeira etapa de recuperação e fresagem da ERS-122 no trecho que liga Caxias do Sul a Antônio Prado. Nesse momento, a EGR, que é responsável pela administração da rodovia, está reforçando a sinalização com a colocação de tachões ao longo da via.

Segundo o presidente da estatal, Luiz Carlos Bertotto, os acessórios refletivos estão sendo colocados de forma provisória, já que ainda será aplicada uma camada asfáltica final de 5cm de espessura, integralmente entre Caxias e Antônio Prado. “Ainda estamos fazendo reparos mais localizados em alguns extremos e monitorando alguns drenos em regiões críticas da rodovia para ver se não aparecerão buracos na camada mais profunda, pois assim teríamos que desfazer todo o asfalto”, explica.

Bertotto estima que dentro de 45 dias devem iniciar as obras para a colocação da segunda camada. Em virtude da demora, a empresa optou por sinalizar a rodovia com os tachões, bem como por extinguir todos os pontos de ultrapassagem. Por enquanto, só é possível ultrapassar nos trechos com pista dupla. “A estrada fica muito perigosa e o fluxo de veículos é intenso. Como as obras ainda irão demorar um pouco, resolvemos fazer isso agora para evitar acidentes graves”, pontua. Contudo, a sinalização será removida quando iniciarem as obras e depois recolocada novamente. O presidente destaca que não será possível reaproveitar o material. “As vidas são mais importantes que o dinheiro e estamos priorizando a vida. Não tem como manter uma via como essa sem sinalização por muito tempo”, diz.

Quanto aos pontos de ultrapassagem que foram substituídos por indicações de pista contínua, Bertotto afirma que quando as obras estiverem prontas será realizado um novo estudo pela área de engenharia da Empresa para avaliar quais pontos serão extintos definitivamente e quais serão refeitos, sempre priorizando a segurança dos usuários que utilizam a vicinal. O valor total do contrato é de R$ 20,1 milhões.

Lama e pedras escorrem para a pista, oferecendo perigo a quem trafega na curva. - Fabiano Provin
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