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Egito, um país fascinante

O Egito é um país do norte da África, que inclui também o Sinai na Ásia

O Egito é um país do norte da África, que inclui também o Sinai na Ásia. É berço de uma das mais antigas civilizações do mundo. Tem uma população estimada em 80 milhões de habitantes, e vive às margens do Rio Nilo, a única área cultivável do país dominado por um grande deserto. A metade da população vive em centros urbanos, em especial no Cairo e Alexandria. O país é conhecido pelos monumentos mais famosos do mundo, como as pirâmides de Gizè e a grande Esfinge. A viagem Ao chegar no monumental aeroporto do Cairo, a emoção aflora, enfim estamos realizando um velho sonho. No deslocamento até o Hotel, às 3h da manhã, o trânsito está insuportável. A pergunta: mas o que está acontecendo, é sempre assim?! Acontece que chegamos em época de Ramadã, quando os muçulmanos fazem, por um mês, um grande jejum, que começa as 4 horas e se estende até depois do descer do sol. Nem uma gota de água pode ser colocada na boca. Então, depois desse horário, todos correm todos para às ruas comer, antes das 4h. O Egito era um país quase 100% católico, mas veio perdendo, nos últimos anos, grandes espaços, tanto que hoje conta-se que há 90% de islâmicos sumitas, 8% de cristão (300.000) e 1% muçulmano xiitas. A presença majoritária da religião islâmica faz com que o dia sagrado seja a sexta-feira, domingo é dia de trabalho normal. Cairo está tomada de mesquitas, com suas torres, armadas com potentes alto-falantes e, em alguns horários das preces – (4h, 12h, 15h,3 0h, 18h, 20h e 19h30min) a cidade vira um grande coral, pois tudo é transmitido para o exterior. As preces são feitas em direção a Meca, na Arábia Saudita. Allá é o Deus uno, Maomé o profeta, nascido em 571 depois de Cristo, e o grande livro o Alcorão aceita o Nazareno como um dos profetas ao lado de Adão, Abraão, Moisés e outros. A religião permite o casamento com até quatro mulheres, tradição que foi incentivada há anos, depois de guerras em que haviam muitas viúvas. Mas o marido deve ser justo e repartir da mesma forma seus bens entre as escolhidas. A religião não permite o consumo de nenhuma bebida alcoólica, razão pela qual tanto o vinho como a cerveja são produtos escassos. Os cristãos preservam em uma pequena igreja o que teria sido a casa de parada de José, Maria e o Menino, quando fugiram e se instalaram no Egito. No Egito, a medicina é pública, bem como a educação, em todos os níveis. As grandes fontes de rendas são a agricultura, o petróleo e a grande usina, não esquecendo o comércio e atividades ligadas ao turismo. O Cairo é uma das mais fascinantes cidades do mundo. Seus monumentos são testemunhas de uma grande história e convivem com uma notável cidade que se renova, em amplas avenidas e viadutos. Grandes arranha céus convivem com uma interminável sequência de construções em tijolos, laje sobre laje, em bairros à perder de vista. Em face da pouca chuva, 20 milímetros ao ano, a cidade é maltratada pela sujeira. Há pó por toda a parte. O importante Rio Nilo passa pelo centro da grande metrópole, onde convivem mais de 12 milhões de pessoas, incluindo as regiões metropolitanas. O Rio Nilo é ladeado de bares e barcos percorrem o seu leito. No centro, não deve ultrapassar um km de largura. Uma curiosidade gira em torno da cidade dos mortos vivos, onde se estima que 50 mil pessoas vivem dentro dos cemitérios. Chama atenção também a forma de construção de edifícios onde levantam-se as colunas, vamos supor até o 8° andar e depois cada família completa o seu. Assim, vimos construções com o sétimo andar pronto e os outros vazios e a grande maioria dos edifícios sem serem rebocados por fora. No Cairo, uma visita ao Museu nos coloca em contato com as riquezas do Tutankhamen e milhares de peças históricas de muitas histórias milenares. Visitamos ainda a Mesquita e cidadela de Saladino e o mercado Khan el Khalili, onde os fregueses são disputados no grito e a ordem é pechinchar.

As grandes construções do Egito

Uns dos monumentos mais conhecidos da humanidade, as Pirâmides e a Esfinge, estão quase engolidos pelo desenvolvimento urbano do Cairo. Elas fascinam. A grande Esfinge e as pirâmides de Gizé, Queops (o monumento mais pesado já construído pelo homem, com 2,3 milhões de blocos de rocha, com 148 m de altura) Quéfren (mede 143 metros, a segunda. Majestosa e imponente foi revestida de pedra calcário e granito vermelho) e Miquerinos (com 108 metros de base com 66 metros de altura, erguidas durante o Império Antigo) são hoje ícones nacionais no centro da indústria egípcia do turismo. São construídas em pedra e possuem uma base retangular e quatro faces. Acredita-se que as pirâmides do Egito Antigo eram edifícios funerários, embora alguns especialistas acreditem que, além de servirem de mausoléus, eram também templos religiosos. Foram construídas há cerca de 2.700 anos a.C.,com a utilização de mão de obra de mais de 100.000 homens. Nas Pirâmides e Esfinge há um ponto no alto em que todas as excursões são conduzidas para uma foto do grande conjunto formado pelas três pirâmides. Ali, também mediante pagamento, mas não há quem resista a uma foto e alguns passos com os camelos. Como os animais estão ajoelhados, ao levantar as pernas dianteiras a diferença fica em torno de mais de metro, razão de muitas quedas hilárias. Outra visita imperdível é a esfinge esculpida na pedra, que quase desaparece em frente as monumentais pirâmides. À noite um grande espetáculo de sons e luzes nos relembra a extraordinária história das construções e do destino destes povos. Enfim, o Egito é imperdível... Próximo encontro No caminho para Israel (cuja experiência relato no próximo texto), uma longa jornada pelo deserto, de ônibus, com passagem pelo grande e importante Canal de Suez, um túnel de 3 km de extensão, a 52 m de profundidade. Há deserto por todo lado, além de grandes planícies, algumas cultivadas, e montanhas de pedra sem nenhuma vegetação. À noite, próxima ao Monte Sinai (onde Moisés recebeu as tábuas da lei) há hotéis e o Monastério de Santa Catarina. Até a próxima!

As três pirâmides: Quéops, Quéfren  e Miquerinos. - Floriano Molon
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