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Economia que brota da terra

Nova Pádua comemorou no último domingo, dia 20, seus 24 anos de emancipação política. O município tem na agricultura sua principal receita

De agricultura abundante e diversificada, o município de Nova Pádua tem nesta atividade sua principal base econômica. Dentre as mais importantes culturas estão uva, pêssego, pera, ameixa, maçã, caqui, tomate, chuchu, alho e cebola. Apesar de essas serem as práticas de produção mais representativas, a lista de produtos cultivados no município é ainda maior. Agricultores pesquisam, criam, investem e agregam valor a cada propriedade. As lavouras ganham áreas plantadas de pimentão, citros, kiwi, amora, framboesa, mirtilo, morango, cenoura, beterraba, alface, cebolinha, salsa, agrião e muitas outras hortaliças.

A agricultura move a economia dos paduenses – corresponde a mais de 74% do Produto Interno Bruto (PIB) produzido no município. Na variação com a produção do Rio Grande do Sul, a agricultura de Nova Pádua cresceu 7,6% em relação a 2013 para 2014. São inúmeras culturas que fazem da cidade um núcleo de agricultura sólida, com qualidade de vida, índices de educação representativos em nível de país, e que ainda mantem a simplicidade de um ‘piccolo paradiso italiano’.

É falando da agricultura que o Jornal O Florense homenageia Nova Pádua. O município possui uma população de 2,5 mil habitantes e grande parte de seu território geográfico está em áreas rurais, por isso tem como atributo uma série de convênios, subsídios e parcerias que fomentam atividades agrícolas das mais diversas culturas. A programação de aniversário do município encerra no dia 3 de abril, como 1º Pedala Serra.


Plasticultura cresce e propõe qualidade


O município de Nova Pádua tem na agricultura, segundo dados da prefeitura, mais de 74% da participação do Produto Interno Bruto (PIB) do município. Em números, dos R$ 81,8 milhões do valor adicionado do PIB de 2014, R$ 60,9 milhões são provenientes da produção e extração animal e vegetal. As cifras refletem em uma cidade de economia fundamentada na agricultura e que, para isso, mantém qualidade, diversidade e a busca pela novidade.

Exemplo disso é a plasticultura, forma de plantio que cresce e muda a paisagem do município – uma recente e moderna maneira de cultivar as mais diversas formas vegetais e também de contornar problemas causados por intempéries ou adversidades do clima que prejudicam as lavouras. Em Nova Pádua, essa cultura protegida promete alcançar muitos produtores que querem investir na agricultura, além de agregar valor na produção. No último ano, as dificuldades de quem tira o sustendo da terra exibiram a fragilidade do trabalho agrícola e abriram alternativas de uma produção protegida e de valor agregado superior.

De acordo com a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Nova Pádua, cerca de 30 propriedades já contam com as estruturas plásticas, número que deve aumentar neste ano. “A plasticultura está se espalhando não somente em Nova Pádua, mas também em toda a região. Crescem cada vez mais os agricultores que procuram informações e acreditamos em um aumento considerável neste o no próximo ano. Os produtores estão vendo as vantagens de uma produção protegida, embora o período econômico esteja mais complicado para investimentos”, analisa o secretário da Agricultura do município, Rafael Martello. “Esse foi um ano para se notar bem as diferenças e as vantagens de quem produz com a plasticultura. O clima prejudicou muito a agricultura e esse fato se tornou um incentivo para a procura da melhoria”, acrescenta o engenheiro agrônomo da Emater local, Willian Heintze.



No Travessão Bonito, o agricultor Jorge Martello produz tomates e pimentões em cultivo protegido. - Camila Baggio
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