Duas décadas e meia de valorização do ensino
Associação dos Professores de Flores da Cunha comemora 25 anos de fundação. No dia 12 será realizada sessão solene na Câmara
Com o objetivo de integrar os professores das escolas estaduais, municipais, particulares e aposentados e mobilizar a classe a favor de melhores condições de trabalho nasceu a Associação dos Professores de Flores da Cunha (APFC). Fundada em 8 de novembro de 1987, a entidade completa 25 anos de atuação em prol da valorização da educação e do ensino. Na próxima segunda-feira, dia 12, a Câmara de Vereadores realiza uma sessão solene em homenagem à entidade. O evento inicia às 20h, na sala de sessões Olindo Carlos Toigo. “A Associação é um importante meio de congregar os professores e reuni-los em torno de ideias comuns. É um ponto de referência e de representação na busca do resgate pela valorização da figura do professor”, diz a presidente Rejane Deboni Falavigna. “Queremos levar adiante essa associação e fazer com que os professores tenham ânimo em fazer parte dela”, complementa a vice-presidente, Eliane Ascari Vecini.
Desde que assumiram, em abril deste ano, as professoras, com a equipe diretiva, trabalharam na busca por novos associados. Os 70 profissionais que integravam a entidade em abril, passaram a 180 em novembro. De acordo com elas, o elevado número de novos integrantes ocorreu devido a um intenso trabalho de visita nas escolas de Flores da Cunha. “Mostramos a importância dos professores fazerem parte da associação. Quando assumimos, um dos nossos propósitos era o de alavancar mais associados. E conseguimos”, aponta Rejane.
Atividades
Durante esses 25 anos de atuação, a entidade assumiu a responsabilidade de integrar, promover atividades sociais e culturais e defender interesses dos professores. Foram realizados debates, palestras, convênios, encontros com pais e alunos, viagens e excursões. Em 1991, a associação lançou um concurso para escolher o logotipo e a bandeira da entidade. O logo composto por três elos demonstra o sentimento de unidade entre alunos, professores, família e comunidade. A bandeira e a marca foram idealizadas pelas professoras Vânia Branchini Muraro e Elena Venturini Mioranzza, vencedoras de um concurso.
No ano seguinte, as professoras Diva Argenta Soares, Fátima Caldart Galiotto, Lydia Silvestri, Maria Helena Oliboni, Saleth Grison Costa e Sônia Cemin Figer compuseram o Hino ao Professor, uma exaltação ao trabalho e dedicação dos mestres. Em 2003 também foi criado o concurso ‘Minha Professora é 10’ por Estela Maris Araldi Fontana com o intuito de valorizar a figura do docente. E como uma forma de manter um elo entre a entidade e os docentes, a Associação mantém professores representantes junto às escolas.
Para este ano, a diretoria projetou uma série de atividades comemorativas. A entidade participou do desfile de Sete de Setembro com as professoras vestindo uma camiseta com os dizeres “Eu escolhi ser educador”. Em outubro foi realizado um jantar-homenagem aos sócio-fundadores, aos ex-presidentes e as autoras da bandeira. Foi realizada ainda uma viagem de estudos ao templo budista de Três Coroas e às cidades de Gramado e Canela.
A Associação dos Professores tem uma sala para atividades junto ao Núcleo Integrado de Apoio ao Educando (Niae). Os docentes podem se associar junto à diretoria ou aos professores representantes de cada escola. A taxa anual para novos membros é de R$ 25.
Atual diretoria
Presidente: Rejane Deboni Falavigna
Vice-presidente: Eliane Ascari Vecini
1ª secretária: Ligia Pedron Vanelli
2ª secretária: Ana Paula Citolin Rigotto
1ª tesoureira: Vivian Fontana de Andrade
2ª tesoureira: Cristina Fiório Boff
Ex-presidentes
Os ex-presidentes foram homenageados durante o jantar de
25 anos, quando receberam uma cartão de congratulações.
1987 a 1989 – Carlos Raimundo Paviani
1990 – Ligia Pedron Vanelli
1991 – Neide Panazzolo Zenatto
1992 – Suzana Rossetto Rodolfo
1993 – Maria Luiza Weber Longhi
1994 – Isabel Giachelin Marzarotto
1995 – Lilian Scarmin
1996 – Marilene Bolzan
1997 – Ivana Lunardi
1998 – Zenita Tormen Tomé
1999 – Jorge Luiz Rizzon de Godoy
2000 – Lidia Silvestri
2001 – Simone Venzon Castelan
2002 – Juliana Muraro Rigo
2003 – Margarete Menin Barfknecht
2004 – Estela Maris Araldi Fontana
2005 – Adriana Bulla
2006 – Andréa Foss Lucatelli
2007 – Andréia Cristina Costa
2008 – Adriane Stocco
2009 – Carmeline Zorzi Munaro
2010 – Karina Chilanti
2011 – Ana Paula Citolin Rigotto
2012 – Rejane Deboni Falavigna
Uma entidade para a união
Em 1986 a educação do Rio Grande do Sul vivia um momento de instabilidade durante o governo de Pedro Simon (PMDB). Os professores estaduais reivindicavam melhores salários e mudanças na educação. Por 60 dias uma greve parou as escolas. Foi nesse cenário e com o intuito de congregar os professores na busca por seus direitos que um grupo de florenses se uniu para fundar a Associação dos Professores de Flores da Cunha. “A questão era como enfrentar esses problemas de greve, salários e melhorias na educação para mobilizar a classe”, conta a professora e uma das sócio-fundadoras Adriana Bulla.
Conforme Adriana, diversos colegas de profissão foram contatados e, com base em estatutos de outras entidades, a Associação criou um estatuto próprio. A proposta foi aceita e em 8 de novembro de 1987 a entidade estava constituída. “Nos reuníamos em uma sala no salão paroquial para organizar e encontrar formas de unir os professores nas mesmas reivindicações”, lembra Adriana, que na época foi secretária da primeira diretoria e recém havia ingressado no magistério público.
Para Adriana – que foi presidente da entidade em 2005 –, com o passar dos anos e devido a mudanças na própria educação, a Associação foi mudando seus propósitos iniciais. “Na época que surgiu ela tinha por objetivo lutar pela classe, pelos direitos. Hoje ela cumpre um papel mais social de proporcionar bem estar e estudos aos seus associados. Mas é importante que continue agregando novos associados”, aponta.
Desde que assumiram, em abril deste ano, as professoras, com a equipe diretiva, trabalharam na busca por novos associados. Os 70 profissionais que integravam a entidade em abril, passaram a 180 em novembro. De acordo com elas, o elevado número de novos integrantes ocorreu devido a um intenso trabalho de visita nas escolas de Flores da Cunha. “Mostramos a importância dos professores fazerem parte da associação. Quando assumimos, um dos nossos propósitos era o de alavancar mais associados. E conseguimos”, aponta Rejane.
Atividades
Durante esses 25 anos de atuação, a entidade assumiu a responsabilidade de integrar, promover atividades sociais e culturais e defender interesses dos professores. Foram realizados debates, palestras, convênios, encontros com pais e alunos, viagens e excursões. Em 1991, a associação lançou um concurso para escolher o logotipo e a bandeira da entidade. O logo composto por três elos demonstra o sentimento de unidade entre alunos, professores, família e comunidade. A bandeira e a marca foram idealizadas pelas professoras Vânia Branchini Muraro e Elena Venturini Mioranzza, vencedoras de um concurso.
No ano seguinte, as professoras Diva Argenta Soares, Fátima Caldart Galiotto, Lydia Silvestri, Maria Helena Oliboni, Saleth Grison Costa e Sônia Cemin Figer compuseram o Hino ao Professor, uma exaltação ao trabalho e dedicação dos mestres. Em 2003 também foi criado o concurso ‘Minha Professora é 10’ por Estela Maris Araldi Fontana com o intuito de valorizar a figura do docente. E como uma forma de manter um elo entre a entidade e os docentes, a Associação mantém professores representantes junto às escolas.
Para este ano, a diretoria projetou uma série de atividades comemorativas. A entidade participou do desfile de Sete de Setembro com as professoras vestindo uma camiseta com os dizeres “Eu escolhi ser educador”. Em outubro foi realizado um jantar-homenagem aos sócio-fundadores, aos ex-presidentes e as autoras da bandeira. Foi realizada ainda uma viagem de estudos ao templo budista de Três Coroas e às cidades de Gramado e Canela.
A Associação dos Professores tem uma sala para atividades junto ao Núcleo Integrado de Apoio ao Educando (Niae). Os docentes podem se associar junto à diretoria ou aos professores representantes de cada escola. A taxa anual para novos membros é de R$ 25.
Atual diretoria
Presidente: Rejane Deboni Falavigna
Vice-presidente: Eliane Ascari Vecini
1ª secretária: Ligia Pedron Vanelli
2ª secretária: Ana Paula Citolin Rigotto
1ª tesoureira: Vivian Fontana de Andrade
2ª tesoureira: Cristina Fiório Boff
Ex-presidentes
Os ex-presidentes foram homenageados durante o jantar de
25 anos, quando receberam uma cartão de congratulações.
1987 a 1989 – Carlos Raimundo Paviani
1990 – Ligia Pedron Vanelli
1991 – Neide Panazzolo Zenatto
1992 – Suzana Rossetto Rodolfo
1993 – Maria Luiza Weber Longhi
1994 – Isabel Giachelin Marzarotto
1995 – Lilian Scarmin
1996 – Marilene Bolzan
1997 – Ivana Lunardi
1998 – Zenita Tormen Tomé
1999 – Jorge Luiz Rizzon de Godoy
2000 – Lidia Silvestri
2001 – Simone Venzon Castelan
2002 – Juliana Muraro Rigo
2003 – Margarete Menin Barfknecht
2004 – Estela Maris Araldi Fontana
2005 – Adriana Bulla
2006 – Andréa Foss Lucatelli
2007 – Andréia Cristina Costa
2008 – Adriane Stocco
2009 – Carmeline Zorzi Munaro
2010 – Karina Chilanti
2011 – Ana Paula Citolin Rigotto
2012 – Rejane Deboni Falavigna
Uma entidade para a união
Em 1986 a educação do Rio Grande do Sul vivia um momento de instabilidade durante o governo de Pedro Simon (PMDB). Os professores estaduais reivindicavam melhores salários e mudanças na educação. Por 60 dias uma greve parou as escolas. Foi nesse cenário e com o intuito de congregar os professores na busca por seus direitos que um grupo de florenses se uniu para fundar a Associação dos Professores de Flores da Cunha. “A questão era como enfrentar esses problemas de greve, salários e melhorias na educação para mobilizar a classe”, conta a professora e uma das sócio-fundadoras Adriana Bulla.
Conforme Adriana, diversos colegas de profissão foram contatados e, com base em estatutos de outras entidades, a Associação criou um estatuto próprio. A proposta foi aceita e em 8 de novembro de 1987 a entidade estava constituída. “Nos reuníamos em uma sala no salão paroquial para organizar e encontrar formas de unir os professores nas mesmas reivindicações”, lembra Adriana, que na época foi secretária da primeira diretoria e recém havia ingressado no magistério público.
Para Adriana – que foi presidente da entidade em 2005 –, com o passar dos anos e devido a mudanças na própria educação, a Associação foi mudando seus propósitos iniciais. “Na época que surgiu ela tinha por objetivo lutar pela classe, pelos direitos. Hoje ela cumpre um papel mais social de proporcionar bem estar e estudos aos seus associados. Mas é importante que continue agregando novos associados”, aponta.
0 Comentários