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Duas agências aderem parcialmente à greve

Em Flores da Cunha, paralisação é registrada na Caixa e no Banco do Brasil

As agências centrais da Caixa e do Banco do Brasil de Flores da Cunha aderiram parcialmente à greve nacional da categoria, iniciada quarta-feira, dia 29 de setembro. Dessa forma, apenas alguns serviços são oferecidos à população.

Segundo o Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul e Região, depois de mais de um mês de negociações, os representantes patronais ofereceram 4,29% de reajuste salarial, índice que repõe a inflação no período. A classe reivindica 11%. Banrisul, Santander, Sicredi e Bradesco, até o final da quinta-feira, mantinham atendimento normal.

No país, a mobilização, que não tem data para acabar, fechou 3.864 agências, segundo balanço da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf). Na região, além de Flores, Gramado, Garibaldi e Caxias do Sul registram adesões ao movimento. No Estado, 321 unidades estão paradas, sendo a maioria (200) em Porto Alegre.

Em nota oficial emitida à imprensa, a Contraf explica que a grande adesão à paralisação reflete o descontentamento da categoria com as instituições financeiras. “Essa grande participação na greve mostra a indignação dos trabalhadores com os bancos. Apesar de apresentarem crescimento médio de 32% no lucro líquido do primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado, os bancos só ofereceram o índice de inflação de 4,29%, ou seja, zero de aumento real”, diz o documento.
A categoria pede, além de 11% de reajuste, maior participação nos lucros e resultados, medidas de combate ao assédio moral, garantia de emprego e mais contratações, entre outras exigências. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) informou, também em nota, que irá adotar “as medidas legais cabíveis e necessárias para garantir o acesso e o atendimento da população nas agências”. A entidade classificou a greve como “radicalização” e disse que o sindicato abandonou as negociações, apesar de os bancos estarem dispostos a discutir a concessão de aumento.



Movimento sindical bancário pede 11% de reajuste. - Fabiano Provin
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