Geral

Elas sabem lidar com as mais diversas situações ao mesmo tempo. Elas têm jogo de cintura e são ‘multifunções’, todos os dias. Para elas, cada dia é sempre igual e sempre diferente. O Dia Internacional da Mulher é comemorado no dia 8 de março, em virtude das conquistas sociais, políticas e econômicas das mulheres. A data é marcada desde 1908, onde nos Estados Unidos se tem registro do encontro de mais de 1.500 mulheres unidas em prol da igualdade política e econômica.

Em homenagem à data, o Jornal O Florense publica entrevistas com mulheres iguais e diferentes. Iguais por serem mulheres de destaque por sua atuação, seu trabalho, suas raízes e seus ideais, mas diferentes por cada uma estar vivendo uma fase determinada das suas vidas. Na vida de uma mulher, um ano apresenta grandes mudanças, uma década, então, transformações completas. Confira as entrevistadas que representam mulheres em fases distintas, falando sobre vida, carreira e planos para o futuro.

Nome: Simone Bardini.

Idade: 44 anos. 

Naturalidade: Vacaria (RS).

Profissão: cirurgiã dentista.

Formação: Universidade do Sul de Santa Catarina. Especialista em Ortodontia e Ortopedia Facial dos Maxilares.

Filiação/família/estado civil: casada com Elcio Pedroso. Mãe de Júlia Bardini Nakajo, 13 anos; e Lincólin Bardini Goulart, 23 anos. 

Qual é a fase da sua vida atualmente? Posso afirmar com toda certeza que estou na melhor fase da minha vida. Tenho estrutura familiar, consequentemente mais foco, segurança, experiência profissional, grande carga de responsabilidade a qual administro com habilidade e êxito. Hoje escolho renunciar a todos os padrões de pensamentos, que impedem de alcançar o melhor para mim, profissionalmente e para aqueles que fazem parte da minha vida.

Em sua opinião, qual o papel da mulher na sociedade hoje? A figura da mulher passou a ser algo extremamente importante na sociedade atual, além de cuidar do lar, ser mãe e esposa, ela tem sua profissão no mercado de trabalho, vem conquistando seu espaço e mostrando sua capacidade. Exerce cada vez mais papel de protagonista, embora ainda sofra com heranças do sistema social patriarcal no seu dia a dia.

O que gosta de fazer como atividades paralelas? Adoto estilo de vida saudável, embora eventualmente me deixe seduzir pela fabulosa gastronomia da nossa região, faço musculação, aprecio filmes preferencialmente de época, gosto de arte, especialmente das obras impressionistas do Século 19. Também me dedico à leitura, que é um instrumento básico.

Qual a sua relação com a vaidade feminina? A vaidade feminina está na natureza humana, mas sou a favor de um equilíbrio. Querer ter saúde, corpo em forma, pele bonita, estar vestida devidamente e sentir-se bem com isso, não é errado, fazer disso o foco da sua existência, sua alegria, passa a ser preocupante.

Como avalia a passagem dos 30 aos 40 anos? Encaro essa transição como uma mulher vitoriosa, afinal, quantas não tiveram e não terão oportunidade de chegar ou de passar dos 40 e eu estou com saúde, realizada, colocando em prática todo conhecimento adquirido ao longo dos anos e com sabedoria para usar com o que realmente me faz feliz.

A passagem dos anos te transformou de alguma forma? Sim, o desejo de estar sempre mudando, aprendendo com os erros e acertos, amadurecendo é o que nos move. O tempo promove crescimento em todos os aspectos e nos permite ser o melhor de nós mesmos.

Você imaginava se tornar a mulher que se tornou? Quando você planta uma semente, não sabe o que está acontecendo embaixo do solo, nem pode ficar mexendo para ver o que se passa lá, mas você sabe que alguma coisa está acontecendo e espera. Eu realmente não imaginava como seria meu futuro, mas dei o máximo de mim e hoje colho bons frutos.

O que você projeta para o futuro? Meu projeto futuro é melhorar as coisas boas que existem dentro de mim, aprender muito ainda e continuar sendo boa mãe, boa esposa e boa profissional.