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O anúncio do Governo Federal de cerca de R$ 200 bilhões em medidas para socorrer trabalhadores e empresas e ajudar estados e municípios no enfrentamento aos efeitos da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus já desperta o interesse sobre o acesso aos benefícios por parte da população. No entanto, o sistema que gerenciará os benefícios ainda não está implantado. Por isso, a orientação, no momento, é não procurar os bancos e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), pois ainda não há informações concretas sobre como os valores serão pagos aos trabalhadores e como as empresas poderão ter acesso às linhas de crédito.

Em pronunciamento à imprensa na quarta-feira, no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro falou das três medidas provisórias (MP) que serão editadas e do projeto que prevê o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa.

Uma das MPs, batizada de Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, permite a redução de jornada com redução de salário de até 70% por até 90 dias.. Conforme o governo, a medida atingirá 24,5 milhões de trabalhadores.