Desvendando a toca do coelho
Misture um dos clássicos da literatura mundial, surrealismo, um coelho branco, criaturas fantásticas, uma menina curiosa, um dos diretores mais criativos dos Estados Unidos, um dos atores mais versáteis e o resultado será...
Misture um dos clássicos da literatura mundial, surrealismo, um coelho branco, criaturas fantásticas, uma menina curiosa, um dos diretores mais criativos dos Estados Unidos, um dos atores mais versáteis e o resultado será: Alice no País das Maravilhas – versão Tim Burton, que estreia hoje nos cinemas nacionais e terá sessões especiais no GNC Cinemas, em Caxias do Sul. O filme será exibido em duas salas (veja os demais horários de exibições na seção Acontece).
Alice no País das Maravilhas é um dos filmes mais esperados de 2010 e a oitava parceria entre o diretor Tim Burton e o ator Johnny Depp. Os dois já trabalharam juntos em Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolates, Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, A Noiva Cadáver, Ed Wood e A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Nos Estados Unidos, onde o filme estreou em março, a versão de Tim Burton para o clássico de Lewis Carrol já ultrapassa os 200 milhões de dólares. Mundialmente, o longa soma 430 milhões e tornou-se uma verdadeira Alicemania (veja detalhes no quadro).
Fantasia e realidade
Essa não é a primeira vez que Burton pega uma história com imaginário infantil e a transforma conforme a sua visão. O diretor já fez isso com A Fantástica Fábrica de Chocolate. O filme, baseado na obra escrita por Lewis Carrol em 1865, é uma espécie de sequência do original. Alice, agora com 17 anos, está em uma festa da nobreza em Oxford quando descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco e vai parar no País das Maravilhas, um lugar povoado por seres mágicos e dominado pela Rainha de Copas, e que Alice já havia visitado há dez anos, mas do qual não se lembrava mais.
Em entrevista ao site Folha Online, o diretor revelou que a obra de Carrol ainda é um enigma para ele. "Ele fez algo que você não consegue penetrar via raciocínio lógico, mas que dialoga com algo profundo e subconsciente. Para mim, esse é o tipo de criação mais pura que existe", disse. O diretor também justificou o porquê decidiu adaptar a obra para o cinema. "Para mim, fantasia sempre foi uma forma de explorar a realidade. Por isso gostei de Alice, pois é uma história em que imagens bizarras criadas pela mente são, no fim das contas, reais e servem para lidar com questões concretas", destacou. Para levar Alice aos cinemas, Burton utilizou a tecnologia 3D com o objetivo de "adicionar uma camada extra de sensações".
O longa tem no elenco Mia Wasikowska como a menina Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter (mulher de Tim Burton) como a Rainha de Copas e Anne Hathaway como a Rainha Branca.
Alicemania: cinema, moda, livro...
Com a estreia de Alice no País das Maravilhas, a viagem da menina que cai num buraco sem fim atrás de um coelho branco de casaca e relógio de bolso, vem inspirando o lançamento de livros, peças, jogos, moda. Todos os meios aproveitando o foco cinematográfico. É o que tem sido chamado de Alicemania.
O livro Alice no País das Maravilhas foi reeditado com tratamento especial nas ilustrações. E uma nova obra chamada Através do Espelho, da editora Salamandra, mostra a maldade da Rainha de Copas. Um Guia Visual lançado pela Saraiva apresenta detalhes da produção cinematográfica. Há ainda um audiolivro, que narra e interpreta na íntegra o texto, com uso de efeitos sonoros. A edição de colecionador da Cosac Naif, acondicionada em caixa que simula embalagem de baralho, é voltada para o público adulto. Nela, o texto de Carroll ganhou tradução integral do escritor e historiador Nicolau Sevcenko, com vários extras, como posfácio exclusivo e versões inéditas dos poemas.
Além das obras editorias, um jogo baseado no longa foi lançado para o Wii e no mundo fashion, roupas, jóias, perfumes e esmaltes estão sendo inspirados na trama do filme. São camisetas, saias bailarinas, vestidos azuis, t-shirt com os personagens, tiaras, laços de cabelo e diversos outros produtos.
Alice no País das Maravilhas é um dos filmes mais esperados de 2010 e a oitava parceria entre o diretor Tim Burton e o ator Johnny Depp. Os dois já trabalharam juntos em Edward Mãos de Tesoura, A Fantástica Fábrica de Chocolates, Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, A Noiva Cadáver, Ed Wood e A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça. Nos Estados Unidos, onde o filme estreou em março, a versão de Tim Burton para o clássico de Lewis Carrol já ultrapassa os 200 milhões de dólares. Mundialmente, o longa soma 430 milhões e tornou-se uma verdadeira Alicemania (veja detalhes no quadro).
Fantasia e realidade
Essa não é a primeira vez que Burton pega uma história com imaginário infantil e a transforma conforme a sua visão. O diretor já fez isso com A Fantástica Fábrica de Chocolate. O filme, baseado na obra escrita por Lewis Carrol em 1865, é uma espécie de sequência do original. Alice, agora com 17 anos, está em uma festa da nobreza em Oxford quando descobre que está prestes a ser pedida em casamento. Desesperada, ela foge seguindo um coelho branco e vai parar no País das Maravilhas, um lugar povoado por seres mágicos e dominado pela Rainha de Copas, e que Alice já havia visitado há dez anos, mas do qual não se lembrava mais.
Em entrevista ao site Folha Online, o diretor revelou que a obra de Carrol ainda é um enigma para ele. "Ele fez algo que você não consegue penetrar via raciocínio lógico, mas que dialoga com algo profundo e subconsciente. Para mim, esse é o tipo de criação mais pura que existe", disse. O diretor também justificou o porquê decidiu adaptar a obra para o cinema. "Para mim, fantasia sempre foi uma forma de explorar a realidade. Por isso gostei de Alice, pois é uma história em que imagens bizarras criadas pela mente são, no fim das contas, reais e servem para lidar com questões concretas", destacou. Para levar Alice aos cinemas, Burton utilizou a tecnologia 3D com o objetivo de "adicionar uma camada extra de sensações".
O longa tem no elenco Mia Wasikowska como a menina Alice, Johnny Depp como o Chapeleiro Maluco, Helena Bonham Carter (mulher de Tim Burton) como a Rainha de Copas e Anne Hathaway como a Rainha Branca.
Alicemania: cinema, moda, livro...
Com a estreia de Alice no País das Maravilhas, a viagem da menina que cai num buraco sem fim atrás de um coelho branco de casaca e relógio de bolso, vem inspirando o lançamento de livros, peças, jogos, moda. Todos os meios aproveitando o foco cinematográfico. É o que tem sido chamado de Alicemania.
O livro Alice no País das Maravilhas foi reeditado com tratamento especial nas ilustrações. E uma nova obra chamada Através do Espelho, da editora Salamandra, mostra a maldade da Rainha de Copas. Um Guia Visual lançado pela Saraiva apresenta detalhes da produção cinematográfica. Há ainda um audiolivro, que narra e interpreta na íntegra o texto, com uso de efeitos sonoros. A edição de colecionador da Cosac Naif, acondicionada em caixa que simula embalagem de baralho, é voltada para o público adulto. Nela, o texto de Carroll ganhou tradução integral do escritor e historiador Nicolau Sevcenko, com vários extras, como posfácio exclusivo e versões inéditas dos poemas.
Além das obras editorias, um jogo baseado no longa foi lançado para o Wii e no mundo fashion, roupas, jóias, perfumes e esmaltes estão sendo inspirados na trama do filme. São camisetas, saias bailarinas, vestidos azuis, t-shirt com os personagens, tiaras, laços de cabelo e diversos outros produtos.
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