Descaso na telefonia pública
Reportagem especial do O Florense testa 21 orelhões. Desses, 13 não funcionavam
Mais de 60% dos 21 orelhões testados pela reportagem do jornal O Florense em diferentes pontos de Flores da Cunha apresentavam problemas nesta segunda-feira, dia 31. Foram verificados aparelhos da área central da cidade, bairros Aparecida, Vindima, União e localidade de Nova Roma. Os problemas encontrados vão desde telefones sem sinal até equipamentos quebrados. No total, 11 estavam mudos e outros dois, quebrados. Apenas oito tinham condições de fazer uma ligação. Quem tenta usar os orelhões em frente à Escola São José, no Centro, e em frente ao colégio Tancredo de Almeida Neves, no bairro União, encontra um aviso desagradável logo no visor do aparelho: “fora de operação”. A situação se repete no telefone público instalado ao lado da estrada para Nova Roma, logo adiante do trevo de acesso a Santa Líbera.
A pior situação ocorreu na localidade de Nova Roma, a três quilômetros do Centro da cidade, onde os cinco aparelhos avaliados apresentaram defeito. Em dois deles, um localizado na saída para a comunidade de Monte Bérico e outro instalado às margens da estrada Antônio Soldatelli, além de não estarem funcionando, os mesmos servem de abrigo a marimbondos, colocando em risco a saúde dos usuários. Na cidade, dois aparelhos situados na Rua Júlio de Castilhos, em frente à Praça Nova Trento, tiveram o fone arrancado por vândalos. No Parque da Vindima Eloy Kunz, a duas semanas da abertura da tradicional Festa da Vindima, o único orelhão instalado junto ao pavilhão principal não estava funcionando no último dia de janeiro. O problema pode agravar ainda mais a comunicação dos visitantes durante o evento.
A aparência dos orelhões nem sempre denuncia se o equipamento tem algum problema para o usuário concluir a comunicação. Muitos dos aparelhos testados pela reportagem estavam em bom estado de conservação, mas não davam linha.
Oi responde
A assessoria de imprensa da Oi informou ontem que a empresa irá acionar técnicos especializados para vistoriar os orelhões inspecionados pela reportagem. Constatado que os aparelhos estão danificados, o reparo será executado o mais brevemente possível. A empresa esclarece que, como os orelhões são instalados em vias e estabelecimentos públicos, sofrem diariamente danos por vandalismo. Apenas no primeiro mês de 2011, do total aproximado de 66 mil orelhões no Estado, em média, 10% foram danificados. Neste período, cerca de 660 aparelhos sofreram atos de vandalismo. Os itens leitora de cartões, monofone, teclado, pichações e colagem de propaganda de empresas respondem por aproximadamente 90% dos casos.
A empresa salienta ainda que faz periodicamente a manutenção dos aparelhos. Pedidos de reparo podem ser feitos pelo canal de atendimento 103 14. As informações sobre orelhões danificados contribuem para que a Oi repare os danos e atenda ao cumprimento do Programa de Metas de Qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Anatel informa que um plano de metas estabelece que 98% das solicitações de reparos de orelhões devem ser atendidas em até 8 horas.
Marimbondos impedem que pessoa faça qualquer ligação em orelhão na estrada que liga o Centro a Nova Roma.
Orelhão continua sendo opção mais barata
Mesmo com as facilidades advindas com o surgimento do celular, o telefone público, o orelhão, continua bastante procurado pela população, seja para uso em emergências ou para economizar. O orelhão tem um custo de R$ 0,06 centavo o minuto em ligações locais para telefones fixos, enquanto um plano celular pré-pago oferece tarifas a partir de R$ 1,20 por minuto. Em Flores da Cunha, são 154 orelhões espalhados pelo município, sendo 63% deles no perímetro urbano. No Rio Grande do Sul são 66 mil aparelhos. Apesar dos danos e da disseminação do celular o telefone público ainda é muito utilizado.
Onde estão os telefones públicos da cidade
Cidade e Bairros – 97
São Gotardo – 14
Otávio Rocha – 13
Nova Roma – 9
Alfredo Chaves – 8
Linha 100 e Linha 80 – 7
Lagoa Bella – 1
Linha 60 – 1
Mato Perso – 1
São João – 1
Sete de Setembro – 1
Travessão Rondelli – 1
Total: 154
Fonte: Anatel
A pior situação ocorreu na localidade de Nova Roma, a três quilômetros do Centro da cidade, onde os cinco aparelhos avaliados apresentaram defeito. Em dois deles, um localizado na saída para a comunidade de Monte Bérico e outro instalado às margens da estrada Antônio Soldatelli, além de não estarem funcionando, os mesmos servem de abrigo a marimbondos, colocando em risco a saúde dos usuários. Na cidade, dois aparelhos situados na Rua Júlio de Castilhos, em frente à Praça Nova Trento, tiveram o fone arrancado por vândalos. No Parque da Vindima Eloy Kunz, a duas semanas da abertura da tradicional Festa da Vindima, o único orelhão instalado junto ao pavilhão principal não estava funcionando no último dia de janeiro. O problema pode agravar ainda mais a comunicação dos visitantes durante o evento.
A aparência dos orelhões nem sempre denuncia se o equipamento tem algum problema para o usuário concluir a comunicação. Muitos dos aparelhos testados pela reportagem estavam em bom estado de conservação, mas não davam linha.
Oi responde
A assessoria de imprensa da Oi informou ontem que a empresa irá acionar técnicos especializados para vistoriar os orelhões inspecionados pela reportagem. Constatado que os aparelhos estão danificados, o reparo será executado o mais brevemente possível. A empresa esclarece que, como os orelhões são instalados em vias e estabelecimentos públicos, sofrem diariamente danos por vandalismo. Apenas no primeiro mês de 2011, do total aproximado de 66 mil orelhões no Estado, em média, 10% foram danificados. Neste período, cerca de 660 aparelhos sofreram atos de vandalismo. Os itens leitora de cartões, monofone, teclado, pichações e colagem de propaganda de empresas respondem por aproximadamente 90% dos casos.
A empresa salienta ainda que faz periodicamente a manutenção dos aparelhos. Pedidos de reparo podem ser feitos pelo canal de atendimento 103 14. As informações sobre orelhões danificados contribuem para que a Oi repare os danos e atenda ao cumprimento do Programa de Metas de Qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A Anatel informa que um plano de metas estabelece que 98% das solicitações de reparos de orelhões devem ser atendidas em até 8 horas.
Marimbondos impedem que pessoa faça qualquer ligação em orelhão na estrada que liga o Centro a Nova Roma.
Orelhão continua sendo opção mais barata
Mesmo com as facilidades advindas com o surgimento do celular, o telefone público, o orelhão, continua bastante procurado pela população, seja para uso em emergências ou para economizar. O orelhão tem um custo de R$ 0,06 centavo o minuto em ligações locais para telefones fixos, enquanto um plano celular pré-pago oferece tarifas a partir de R$ 1,20 por minuto. Em Flores da Cunha, são 154 orelhões espalhados pelo município, sendo 63% deles no perímetro urbano. No Rio Grande do Sul são 66 mil aparelhos. Apesar dos danos e da disseminação do celular o telefone público ainda é muito utilizado.
Onde estão os telefones públicos da cidade
Cidade e Bairros – 97
São Gotardo – 14
Otávio Rocha – 13
Nova Roma – 9
Alfredo Chaves – 8
Linha 100 e Linha 80 – 7
Lagoa Bella – 1
Linha 60 – 1
Mato Perso – 1
São João – 1
Sete de Setembro – 1
Travessão Rondelli – 1
Total: 154
Fonte: Anatel
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