Geral

Gissely Lovatto Vailatti - Professora de História, pesquisadora e escritora

Um veículo de comunicação escrita tem valor inestimável, independente da periodicidade, seja diária, semanal, quinzenal, mensal, bimestral. As palavras, quando registradas, mais que dar luz aos fatos, dão vida ao cotidiano humano, trazendo informações, notícias, publicidade de suma importância a um número indescritível de pessoas, próximas e distantes. As imagens que viajam na memória de quem conta e reconta um fato, publicadas, transformam-se em leituras também. Havendo por si só essa relevância, mais ainda se torna importante quando é uma espécie de “diário” da história de um lugar. Todo município que pode contar com um periódico impresso, garante para si a veiculação de informações com a identidade do cotidiano local e o registro dos fatos marcantes ocorridos ao longo do tempo. Não posso imaginar, diante de tantas informações que já pude ler, reler e transcrever a partir dos arquivos do Jornal O Florense, que Flores da Cunha e Nova Pádua seriam as mesmas sem esses 34 anos grafados e preservados. 

Júlio Gilberto Fante - Empresário, diretor da Fante Industria de Bebidas Ltda

O Jornal O Florense é um marco especial de Flores da Cunha. Eu o acompanho desde a sua fundação e, desde lá, o Jornal continua sendo o principal porta voz da nossa sociedade, exercendo um papel social de extrema importância. Guardo com muito carinho todas as edições passadas, encadernadas, pois elas conservam a memória de nosso município, através dos tantos relatos de fatos econômicos, sociais e culturais que já vivemos. A expectativa marcada nos florenses de receber o jornal toda semana é algo que foi conquistado e cultivado pela equipe do O Florense ao longo do tempo e hoje simboliza parte da cultura e do patrimônio do município.

Jucimar Luiz Salvador - Empresário, diretor da Acqualuce e vice-presidente da CDL

Em meio a era tecnológica que estamos vivendo, com as informações imediatas nas rádios, TV, internet e redes sociais, a notícia impressa nos chama atenção e continuamos a esperar o final de semana para ler as notícias, fatos e acontecimentos de Flores da Cunha, Nova Pádua e região.
Desde o surgimento do Jornal O Florense, houve grande influência com notícias e fatos verdadeiros. Várias oportunidades de recordar datas marcantes para mim, como os 80, 90 e 100 anos de Banda Santa Cecília, onde o Jornal O Florense atuou na sua divulgação e no resgate histórico, além de tantos outros marcos e fatos relevantes registrados no Jornal. 
Parabenizo ao Sr. Carlos Paviani e equipe por estar à frente coordenando esses 34 anos de existência. O Jornal O Florense é parte de uma história viva para Flores da Cunha e Nova Pádua.

Gema Smiderle Sonda - Professora aposentada e gerente da Adega Dom Camilo

Para mim, ser assinante do O Florense foi, e continua sendo, muito importante.  Pois quando o jornal começou a circular, não havia celular como hoje e era uma maneira de estar acompanhando o que acontecia em Flores da Cunha, e hoje Nova Pádua, e isso virou hábito. Hoje, os meios de comunicação evoluíram muito, mas o jornal O Florense continua fazendo parte. Lembro da primeira edição, onde apareci numa pequena foto, pois nesta época estava concorrendo para a escolha das soberanas da VI Fenavindima. Isto me incentivou muito e, por isso, até hoje continuo como assinante.

Jásser Panizzon - Professor e presidente da CDL 

Celebrar o aniversário do O Florense é celebrar a história. O peso das suas palavras é reconhecido pela comunidade, mesmo em tempos de mudança como o que estamos vivendo. O papel do jornal tem sido fundamental, não só na difusão da informação e da formação de opinião, mas especialmente no registro histórico que realiza. O legado do O Florense certamente é registrar nas suas páginas a história da comunidade.

Madeleine Ferrarini Dallemolle - Psicóloga e presidente do Instituto Flavio Luis Ferrarini

Sabe-se que o processo de comunicação representa um dos fenômenos mais importantes para a evolução humana, o homem é um ser social devido à sua possibilidade de transmitir informações. Quando por volta de 1450, o alemão Johann G. Gutenberg criou o sistema de prensa tipográfica, possibilitou a produção de livros em grande escala e o surgimento do jornal. Deu-se então o primeiro passo para a democratização da escrita. É com a imprensa que a cultura sai dos claustros e vai para as ruas, permitindo o surgimento do público leitor. Como consequência dessa acessibilidade da escrita, houve uma transformação histórica rápida e intensa. Tornando evidente a grande importância da comunicação escrita, fundamentalmente a comunicação jornalística como fonte de disseminação do saber.  
A palavra comunicação vem do latim ‘communis’, comum, o que introduz a ideia de comunhão, comunidade. Uma comunidade que não tem um veículo de comunicação jornalístico acaba ficando à mercê de achismos e de ‘estórias’ que ao serem transmitidas verbalmente acabam perdendo sua veracidade e imparcialidade. 
O Jornal O Florense completa 34 anos transmitindo informações, parabéns a seu idealizador e diretor Carlos Raimundo Paviani e a todos que fizeram e fazem parte dessa história, propagando conhecimento e não medindo esforços para garantir o nosso direito de informação, a fim de auxiliar no desenvolvimento cultural de nossa comunidade em seus processos sociais, educacionais, históricos, políticos, artísticos, econômicos e consequentemente humanos.