Custo da CNH sobe até 20% com aulas em simulador de direção
Em Flores os equipamentos estão para chegar e cada sessão no volante virtual deve custar cerca de R$ 47
Quem quiser tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a partir de agora terá de passar por cinco aulas em um simulador de direção instalado nas autoescolas. A nova regra, que começou a valer a partir do dia 2 de janeiro, vai elevar em até 20% o valor gasto na emissão do documento. Antes da mudança, nos dois Centros de Formação de Condutores (CFCs) de Flores da Cunha, o interessado em obter a permissão para dirigir tinha de desembolsar, em média, R$ 1.135. Com a alteração, esse valor subirá até R$ 235.
Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).
As aulas devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas, que é de 20 aulas de 50 minutos. As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório, mesmo assim, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) recebe um relatório com os resultados do aluno.
A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa. Também permite ao instrutor e ao aluno a visualização de falhas que não podem ser observadas num veículo motorizado. O aluno desenvolve a habilidade na direção, nos pedais, no desenvolvimento e redução das marchas, aceleração e frenagem, como se estivesse em um veículo de verdade. Permite colocar o aluno em situações incomuns, que dificilmente encontraria num treinamento com tráfego real.
A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos. Em Flores da Cunha, o CFC Florense deverá receber o equipamento até o final deste mês. Já o CFC Central terá o simulador disponível a partir da metade de fevereiro. O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor.
Reprovação aumentou
Segundo dados divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o índice de reprovação dos florenses em provas de autoescolas, tanto teóricas quanto práticas, aumentou. O maior crescimento percentual de provas reprovadas foi na categoria de veículos com duas rodas, com 2,7% a mais.
Na tabela acima, a relação comparativa entre os índices de reprovação de 2013 e 2012 em Flores da Cunha. Cabe destacar que o número de provas não corresponde ao número de alunos, já que todas as vezes em que o aluno roda, aumenta o índice de reprovação e quando este mesmo aluno passa, aumenta a estatística referente à aprovação.
Definida por resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a norma é válida apenas para a categoria B (habilitação para automóvel).
As aulas devem ser feitas obrigatoriamente antes do início da parte prática. As atividades no simulador não diminuem o número mínimo de aulas práticas exigidas, que é de 20 aulas de 50 minutos. As aulas simuladas também não têm caráter eliminatório, mesmo assim, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) recebe um relatório com os resultados do aluno.
A cada aula, o aluno vê o nível de dificuldade aumentar. A simulação começa com conceitos básicos e vai incorporando situações de adversidade, como trafegar em vias de grande movimento, em pista escorregadia ou sob neblina intensa. Também permite ao instrutor e ao aluno a visualização de falhas que não podem ser observadas num veículo motorizado. O aluno desenvolve a habilidade na direção, nos pedais, no desenvolvimento e redução das marchas, aceleração e frenagem, como se estivesse em um veículo de verdade. Permite colocar o aluno em situações incomuns, que dificilmente encontraria num treinamento com tráfego real.
A prática provocou uma demanda maior no fim do ano para a instalação dos aparelhos e sobrecarregou as empresas habilitadas para fornecer os equipamentos. Muitos CFCs ainda aguardam a chegada do simulador. Segundo as empresas fornecedoras, os prazos estão sendo cumpridos. Em Flores da Cunha, o CFC Florense deverá receber o equipamento até o final deste mês. Já o CFC Central terá o simulador disponível a partir da metade de fevereiro. O custo médio de um aparelho é de R$ 40 mil, mas é possível obter o simulador por comodato. Em todos os casos, o custo é repassado para o consumidor.
Reprovação aumentou
Segundo dados divulgados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran), o índice de reprovação dos florenses em provas de autoescolas, tanto teóricas quanto práticas, aumentou. O maior crescimento percentual de provas reprovadas foi na categoria de veículos com duas rodas, com 2,7% a mais.
Na tabela acima, a relação comparativa entre os índices de reprovação de 2013 e 2012 em Flores da Cunha. Cabe destacar que o número de provas não corresponde ao número de alunos, já que todas as vezes em que o aluno roda, aumenta o índice de reprovação e quando este mesmo aluno passa, aumenta a estatística referente à aprovação.
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