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Criação da Zona Franca da Uva e do Vinho em debate

Painel, organizado pelo Fórum Intermunicipal de Planejamento Turístico e Econômico, foi realizado no domingo, em Bento Gonçalves

 A criação da Zona Franca da Uva e do Vinho voltou à roda de debates neste domingo, dia 10, mobilizando autoridades da Serra Gaúcha e de entidades ligadas ao setor vitivinícola no Spa do Vinho, em Bento Gonçalves. Os prefeitos de Flores da Cunha e Nova Pádua, Lídio Scortegagna e Ronaldo Boniatti, respectivamente, participaram do painel. O evento contou com a presença de diversas lideranças políticas, e do setor da uva e do vinho, além do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM).

O projeto da Zona Franca do Vinho, propõe a instalação de um regime tributário especial, restrito às atividades da cadeia vitivinícola da serra gaúcha, para que haja uma redução da desvantagem competitiva trazida pelos altos impostos. Esse regime será semelhante ao vigente na famosa e consolidada Zona Franca de Manaus, porém com algumas diferenças, já que será aplicado apenas às etapas do plantio e da colheita das uvas e à produção, ao engarrafamento e à venda dos vinhos.

No encontro o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu o debate da questão tributária do país, citando o vinho como exemplo. “Vamos ter que discutir a situação tributária no nosso país, e o governo irá encontrar uma solução para a questão da tributação no setor do vinho. Através da reorganização tributária, o setor terá que voltar ter condições de competitividade com a Argentina, com Chile, com o Uruguai e com os países da Europa”, destacou Maia.

A criação da Zona Franca da Uva e do Vinho foi proposta em projeto de lei de autoria do deputado federal João Derly, visando isenção de impostos para na venda de vinhos no varejo em 23 cidades da Serra Gaúcha que detém produção vitivinícola. A intenção do projeto é estimular o desenvolvimento da vitivinicultura local e o enoturismo na região. Conforme o Ibravin, a tributação nos vinhos corresponde a mais da metade do valor do produto.

 

Ronaldo Boniatti, Rodrigo Maia, Lídio Scortegagna e o presidente da ABE, Daniel Salvador. - Divulgação
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