Consepro apresenta contas
Dados foram explicados durante sessão na Câmara de Vereadores. Em 2018, entidade destinou mais de R$ 280 mil a órgãos de segurança locais
“Só existe um problema porque existem soluções, e nós todos temos o dever de buscar soluções para o problema da segurança pública. Não digo mais que o dever de segurança é do Estado, mas de nós todos. Se não trabalharmos em conjunto simplesmente fracassaremos”. Esse foi o ponto de partida para o ex-presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Itamar Brusamarello, que ocupou a tribuna da Câmara de Vereadores de Flores da Cunha nesta semana para a apresentação das contas do Consepro referentes ao ano de 2018.
No período, a entidade somou R$ 327,2 mil em receitas, sendo que 48% delas vieram de repasses da prefeitura (R$ 157,5 mil). Doações do Ministério Público e Promotoria de Justiça foram a segunda principal renda, representando 26% do total (R$ 85,5 mil). O poder Judiciário doou R$ 65,7 mil (20% do total de receitas). Outros valores menores foram recebidos por meio de doações e subvenções, além de receitas financeiras.
As despesas somaram R$ 288,9 mil, sendo que a Brigada Militar recebeu 39,9% desse valor (R$ 115,5 mil). A Delegacia de Polícia recebeu durante o ano auxílio de R$ 68,6 mil (23,7% do total). O Fórum teve o terceiro maior repasse, com R$ 37,5 mil encaminhados (12,9%). Despesas administrativas somaram R$ 32,2 mil, além de repasses à Promotoria Pública (R$ 18 mil) e aos Bombeiros (R$ 16,9 mil). “Parece pouco, mas esse pouco ajuda e muito esses órgãos a despenhar com qualidade o serviço. O Consepro vem atuando muito bem e com a presidência do Lucas Carenhato tem a se disseminar ainda mais, buscando outras fontes de receita para que se promova uma melhor segurança”, finalizou Brusamarello.
Ele valorizou a permanência do projeto ‘Vida, Valores e Cidadania’, e adiantou que, para tirar do papel o ‘Olhar Digital’, iniciativa lançada em 2017 e que visa um cercamento eletrônico em toda a cidade, incluindo comunidades do interior, é necessária a colaboração da comunidade. “Com previsão para instalação de 150 câmeras com duas bases, uma na Polícia Civil e outra na Brigada Militar, na época o investimento era superior a R$ 1 milhão. O que precisa para sair do papel? Dinheiro. Neste projeto o Centro Empresarial, Câmara de Dirigentes Lojistas, sindicatos, entre outras entidades já se manifestaram serem parceiras e o Consepro vai tirá-lo do papel, talvez com um investimento menor no início, mas terá prioridade”, adiantou Brusamarello.
Estavam presentes o atual presidente do Consepro, Lucas Carenhato, a secretária Executiva, Jéssica Tochetto e o secretário do Centro Empresarial, Giovanni Boscatto.
0 Comentários