Conselho Monetário apresenta mínimo de R$ 0,52 ao kg da uva
Valor foi apresentado no final da tarde de ontem. Preço deve ser oficializado até 30 de novembro
Em reunião na tarde de ontem, dia 28, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a elevação do preço mínimo de R$ 0,46 para R$ 0,52 ao kg da uva industrial de variedade americana ou híbrida com 15 graus glucométricos. Para passar a vigorar, o valor, a ser praticado no período de 1º de fevereiro de 2011 a 31 de janeiro de 2012, deve ser oficializado, por portaria ministerial ou decreto presidencial – o que está previsto para acontecer até 30 de novembro.
Informado sobre a aprovação pela reportagem de O Florense, no final da tarde de ontem, o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, saúda a decisão do CMN. Para ele, o novo valor significa “um avanço, sim”, posto que representa um reajuste de 13,04% sobre o preço mínimo vigente.
De outra parte, anota Schiavenin, a valoração “é pouca, considerando outros aspectos: há quatro anos o preço mínimo é o mesmo, o custo de produção aumenta anualmente e, ao longo dos anos, houve perdas em quantidade – e também em qualidade, na safra passada – da produção”. O novo valor “não é o que achamos que precisaria – R$ 0,59 ao kg –, mas é um ganho, não podemos desconsiderar”, afirma o líder dos viticultores. “A gente tem que ser coerente e admitir que, diante do quadro do setor agrícola, se trata de um índice expressivo”, declara.
O coordenador da Comissão diz, ainda, não ficar surpreso com o valor aprovado. “Esperávamos isso desde 31 de agosto”, afirma, aludindo à data em que o valor foi inicialmente proposto, em Farroupilha, pelo diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto. A propósito, Schiavenin, como noutros momentos, critica o fato de Porto ter ‘aberto’ o valor sem ouvir a proposta do setor industrial.
Sobre a aprovação da elevação pelo CMN, o presidente da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Benito Panizzon, comenta que a entidade “trabalhará no sentido de que os associados cumpram com o preço na safra 2011”.
Informado sobre a aprovação pela reportagem de O Florense, no final da tarde de ontem, o coordenador da Comissão Interestadual da Uva, Olir Schiavenin, saúda a decisão do CMN. Para ele, o novo valor significa “um avanço, sim”, posto que representa um reajuste de 13,04% sobre o preço mínimo vigente.
De outra parte, anota Schiavenin, a valoração “é pouca, considerando outros aspectos: há quatro anos o preço mínimo é o mesmo, o custo de produção aumenta anualmente e, ao longo dos anos, houve perdas em quantidade – e também em qualidade, na safra passada – da produção”. O novo valor “não é o que achamos que precisaria – R$ 0,59 ao kg –, mas é um ganho, não podemos desconsiderar”, afirma o líder dos viticultores. “A gente tem que ser coerente e admitir que, diante do quadro do setor agrícola, se trata de um índice expressivo”, declara.
O coordenador da Comissão diz, ainda, não ficar surpreso com o valor aprovado. “Esperávamos isso desde 31 de agosto”, afirma, aludindo à data em que o valor foi inicialmente proposto, em Farroupilha, pelo diretor de Política Agrícola e Informações da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Sílvio Porto. A propósito, Schiavenin, como noutros momentos, critica o fato de Porto ter ‘aberto’ o valor sem ouvir a proposta do setor industrial.
Sobre a aprovação da elevação pelo CMN, o presidente da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi), Benito Panizzon, comenta que a entidade “trabalhará no sentido de que os associados cumpram com o preço na safra 2011”.
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