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Kiko e Ronaldo defendem a continuidade


Itamar Bernardi (D) e Ronaldo Boniatti tentarão a reeleição (Foto/NaHora/Antonio Coloda).

Os partidos do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e da Social Democracia Brasileira (PSDB) permanecerão coligados em Nova Pádua para a eleição deste ano. A dose também se repetirá na candidatura: assim como em 2008, em 2012 Itamar Bernardi, o Kiko, e Ronaldo Boniatti, foram os nomes escolhidos nas convenções realizadas na noite do último dia de junho. Os atuais prefeito e vice tentarão a reeleição no pleito de outubro – a coligação é formada ainda pelo PCdoB.

Kiko salienta que a motivação para concorrer novamente se deve ao trabalho feito nos últimos três anos e meio. “Fizemos uma boa administração, com uma série de obras que beneficiaram toda a comunidade. Por isso, acreditamos que o projeto deve ter continuidade”, pondera. Sobre a expectativa para a eleição, o peemedebista lembra que, assim como foi feito nos últimos anos, irá ao interior do município apresentar a prestação de contas e pedir o apoio para permanecer na prefeitura. “Ainda estamos definindo o foco da campanha, mas acredito que nos próximos dias tenhamos uma definição”, esclarece.

Bernardi tem 42 anos e encarará seu quarto processo eleitoral. Em 2000 ele concorreu e foi eleito vice-prefeito de Dorvalino Pan (PDT). Em 2004, tendo como vice Elói Marin (PMDB), foi derrotado por Ivo Sonda (PP). E, em 2008, foi eleito prefeito ao lado de Boniatti. Kiko é administrador, solteiro e não tem filhos.

O vice Ronaldo Boniatti, 30 anos, concorreu pela primeira vez em 2008. Entre 2005 e 2008 foi secretário de Educação. Empresário e professor, Boniatti é casado com Elaine Maria Fagherazzi Boniatti, 31 anos. “Fizemos um esforço muito grande para estruturar a administração, fazendo com que ela fosse transparente, e obtivemos o retorno da população. Isso nos motivou a fazer um trabalho ainda melhor no próximo mandato”, discursa o vice-prefeito.

Sonda e Baggio: ‘Unidos por Nova Pádua’


Gélson Sonda (PP), à esquerda, concorrerá nesta eleição ao lado de Guido Baggio (PDT) (Foto/NaHora/Antonio Coloda).

Os partidos Progressista (PP) e Democrático Trabalhista (PDT) se uniram com o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) para tentar a eleição de Gélson Sonda e Guido Baggio em Nova Pádua. A definição da coligação Unidos por Nova Pádua ocorreu durante as convenções realizadas na tarde do dia 30 de junho.

Sonda diz que colocou o nome à disposição para concorrer porque acredita, fielmente, que algo mais pode ser feito pela sociedade. “Promover novas conquistas para a comunidade é que me mobiliza e me faz acreditar que novas ideias e projetos ainda precisam ser realizados. Buscaremos o desenvolvimento e uma cidade mais satisfeita com os serviços públicos. Acredito que posso fazer algo de concreto por minha cidade”, sentencia. Sobre a campanha que se inicia na próxima semana, Sonda opina que o pleito é um “período de reflexão para todos”. “Minha expectativa é a de que tenhamos um processo regrado na boa conduta”, complementa.

O candidato do PP adianta que na campanha eleitoral ouvirá a população. “Ninguém é mais sábio do que a comunidade, que vivencia os problemas. Então, nosso foco será ouvir as demandas e reunir as reivindicações ao nosso plano de governo”, resume. O progressista de 40 anos é funcionário público e contador. No mandato 2005-2008 do tio, Ivo Sonda (PP), foi secretário de Administração e Fazenda. Na eleição municipal passada, concorreu à prefeitura tendo como vice Celso Chiarani (PP). Casado com Eliane Zanardo Sonda, 36 anos, Gélson tem uma filha, Ana Laura, de dois anos.

O vice de Sonda, Guido Baggio, 61 anos, é professor aposentado e empresário. Foi eleito duas vezes vereador (1992-1995 e 2001-2004) e candidato a vice-prefeito em 1996, na chapa com Nivaldo Marin (PMDB). Baggio, casado com Lúcia Beatriz Grazziotin Baggio, 61 anos, tem uma filha, Lidiana, 31 anos, e é o atual presidente do PDT paduense.