Geral

Confira os perfis dos candidatos à prefeitura de Flores da Cunha















“Ser a primeira mulher a concorrer me dá mais responsabilidade”


Giovana Ulian terá como vice o suplente de vereador Pedro Soldatelli (Foto/Fabiano Provin).

Aos 31 anos, Giovana Ulian (PP) é a primeira mulher a disputar a vaga de chefe do Executivo de Flores da Cunha. Natural da cidade a qual busca comandar a partir de 2013, é formada em Engenharia Civil, com pós-graduação na área ambiental e, atualmente, desenvolve a tese para um doutorado em Urbanismo e Meio Ambiente. Filha de Jaime Ulian e Doraci Scarmin Ulian, despertou para a política em 1999, quando, com 18 anos, foi eleita rainha da Festa Nacional da Vindima. “Naquele momento passei a perceber o perfil político que existia em mim e a capacidade que tinha de transmitir uma mensagem e de trazer para perto as pessoas que acreditavam em mim”, relembra.

Em 2003, após concluir o curso superior realizado na cidade de Rio Grande, no Sul do Estado, voltou para Flores e, com o apoio do pai, o qual ela julga ser seu grande incentivador, Giovana filiou-se ao PP e decidiu se candidatar a vereadora para as eleições de 2004. “Não me elegi, mas fiz uma campanha limpa que contribuiu muito para o meu crescimento como pessoa”, destaca. No ano seguinte ao pleito, em 2005, foi convidada pelo então prefeito Renato Cavagnoli (PMDB) a assumir a Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito. “Nesses três anos brigamos muito para solidificar as questões do meio ambiente na cidade. Além disso, revisamos o Plano Diretor do município para a área urbana, com enfoque principal para a área rural. Realizamos diversas audiências públicas para definir o projeto. Foi uma experiência muito enriquecedora”, considera.

Afastada da política desde 2008, na última semana Giovana teve seu nome indicado pelo diretório do PP para disputar as eleições de outubro. “Não tenho nenhuma ânsia pelo poder. Quero, sim, ter a chance de fazer algo diferente pelo município e pela prefeitura. O fato de ser a primeira mulher a concorrer à prefeitura me traz ainda mais responsabilidade. Sinto que existe uma sede de mudança. Trazer um nome feminino, jovem, que não tem tanta vinculação política, irá provocar um repensar muito salutar na população”, pondera. A candidata explica que irá se reunir com o diretório amanhã, dia 7, para começar a formatar o plano de governo.

“Sinto-me em plena condição de assumir mais esse desafio”


Heleno Oliboni tem como vice a presidente do partido, Claudete Gaio Conte (Foto/Danúbia Otobelli).

Heleno Oliboni, 65 anos, é o candidato a prefeito de Flores da Cunha pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). As eleições de 2012 marcam o quarto pleito do empresário que ficou à frente da administração por oito anos – de 1997 a 2004. Natural da então Vila de Esmeralda, em Vacaria, Oliboni mudou-se para Flores da Cunha com 11 anos de idade.

Oliboni já trabalhou no setor de madeiras e hoje é proprietário da Manufatura de Couros Oliboni, com sede em Flores da Cunha. Casado com Helena Bebber Oliboni, 62 anos, com quem tem uma filha, Adriana Oliboni, o candidato mora no Residencial Vindima. Na carreira política, presidiu por vários anos o PDT local, sendo candidato a prefeito pela primeira vez em 1993. Na ocasião ele não foi eleito, mas se candidatou novamente no pleito seguinte, em 1997.

Para Oliboni, a atitude de colocar novamente seu nome à disposição para o cargo de prefeito foi motivada pela vontade de voltar e contribuir para o desenvolvimento do município. “A população cresce, o mundo se moderniza, os conceitos se modificam, é uma vontade minha projetar esse município para as gerações futuras. Entendo que essa cumplicidade é recíproca da população de Flores da Cunha, que me respeita e me quer de volta”, discursa Oliboni.

O candidato acredita que cada eleição é diferente, mas a expectativa sempre é a melhor. “Não existe eleição ganha nem eleição perdida. Sinto, nesta quarta vez que estou concorrendo, uma maior receptividade do que tive nas três anteriores. A vitória ou a derrota é você quem constrói. E, claro, nossa expectativa é pela vitória”, sustenta.

A campanha eleitoral do PDT florense tem como foco o respeito aos que pensam diferente. “Estamos muito focados em o que vamos fazer pelo município e o que o município espera de nós. Vamos ouvir a população de Flores da Cunha e, principalmente, fazer um governo que o povo deseja. Não temos uma fórmula secreta, mas, na nossa visão, administra bem aquele que fizer o que o povo quer”, garante Oliboni.

“Todo mundo que se envolve com a política sonha em ser prefeito”


Lídio Scortegagna (PMDB), à esquerda, tem como vice o ex-secretário de Obras Almir Zanin (PSB) (Foto/Fabiano Provin).

Concorrer ao cargo de prefeito de Flores da Cunha sempre esteve entre os sonhos do agricultor Lídio Scortegagna, candidato à prefeitura do município pelo PMDB – partido que está coligado com outros oito siglas: PSB, PCdoB, PTdoB, PT, DEM, PSDB, PRB e PTB). Aos 42 anos, Scortegagna disputa pela primeira vez uma vaga ao Executivo, tendo uma experiência três mandatos consecutivos como vereador (1993-1996, 1997-2000 e 2001-2004) e atuação como secretário da Saúde, Trabalho, Habitação e Assistência Social durante a administração de Renato Cavagnoli (2005-2008; na ocasião, elegeu-se vereador e licenciou-se para assumir a secretaria).

do PMDB por duas vezes, presidente da Câmara de Vereadores entre 2001 e 2002 e presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro). Eleito vereador em 1992, aos 22 anos, foi o mais novo florense a assumir um cargo no Legislativo. “Todo mundo que se envolve com a política sonha em ser prefeito. Não seria diferente comigo”, diz Scortegagna, que aceitou o desafio do partido. “Houve uma mobilização em torno do meu nome pela facilidade de conversa e pela minha construção de amizades. Então, me coloquei à disposição”, sustenta.

Casado com Beatriz Trentin Scortegagna, 47 anos, e pai de João, 11 anos, e Carlos, oito anos, reside no bairro São José – mas é no Travessão Alfredo Chaves que estão suas raízes. Na localidade, trabalha no cultivo de uvas, numa propriedade herdada dos pais. Para o pleito eleitoral de outubro, o candidato tem boas expectativas: “A política tem que servir para fazer amizades e para construir o bem comum e não para o desapego ou desestrutura”, avalia.

A campanha da coligação liderada por Scortegagna será focada no trabalho conjunto com a participação de todos de uma forma democrática. “Com bastante diálogo, ouvindo a população, e num envolvimento direto com a comunidade. Envolvimento esse que já é percebido na nossa coligação. Também vamos reunir sugestões de entidades representativas”, destaca. Num pré-plano de governo já montado, cinco itens terão prioridade: o atendimento na saúde; a segurança pública; a educação; o saneamento básico; e o setor agrícola. “Sem esquecer outros setores”, frisa Scortegagna, que na última eleição não concorreu a nenhum cargo.



População votará no dia 7 de outubro. - Nelson Jr/TSE/Divulgação
Compartilhe esta notícia:

Outras Notícias:

0 Comentários

Deixe o Seu Comentário