Compra do material escolar deve ter critério
Dica do Procon é para que pais e responsáveis pesquisem antes de adquirir os itens da lista para evitar gastos desnecessários
Uma das contas extras tradicionais no início do ano para quem tem filhos estudantes é a do material escolar. Para evitar problemas no orçamento, algumas dicas são importantes para economizar com os itens presentes nas – às vezes – extensas listas. Pesquisa de preço, pagamento à vista com desconto e muita negociação com os filhos. Com o objetivo de auxiliar o consumidor numa compra consciente, o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) de Caxias do Sul elaborou uma cartilha com dicas que ajudam na hora das compras.
O diretor-executivo do Procon, Dagoberto Machado dos Santos, destaca em primeiro lugar a importância da procura por melhores preços e a pesquisa em diferentes locais. “Sempre é muito importante pesquisar preços e a pechincha na hora de pagar de acordo com a realidade socioeconômica da família. Se você tem condições de comprar o material à vista, você tem condições de barganhar melhor o preço. Muito embora a gente saiba que não pode haver distinções de preço à vista e no cartão, no pagamento à vista e com dinheiro você pode negociar mais”, aponta Machado.
Além do material escolar, a volta às aulas acarreta em outras despesas como o uniforme, valores de matrículas ou rematrículas e o transporte escolar. É mais um motivo para economizar e, para isso, a compra de todos os itens em um lugar só é outra dica importante na hora de conseguir um desconto especial. Compras coletivas também podem ser avaliadas. “Uma coisa é comprar um caderno, outra é comprar 10 cadernos. A população em geral ainda não amadureceu a ideia das compras coletivas”, acredita o diretor.
A escolha pelos materiais deve ser tomada também levando em consideração a qualidade e a origem. “Contamos nessa época com muitas feirinhas e ambulantes, mas a procedência do produto, principalmente quando ele for tóxico, como cola e tintas, por exemplo, deve ser observada”, ressalta Machado. As listas de materiais disponibilizadas pelas escolas também deve obedecer algumas regras: os pais não podem ser obrigados a comprar em um determinado lugar ou o material de uma determinada marca.
Quando esse período chega, os filhos adoram participar das compras. Os produtos mais atrativos geralmente são os mais caros, por isso, é preciso negociar com eles a aquisição de determinado produto. “Nem sempre o material mais sofisticado e caro é o de melhor qualidade ou mais adequado. Fazer uma reunião em casa e negociar, incluí-los na rotina da família traz resultados”, pondera Santos.
Movimento tímido
O início do mês de janeiro registrou pouca movimentação nas principais livrarias de Flores da Cunha. Os comerciantes destacam que o movimento foi baixo, mas, mesmo assim, superior ao do mesmo período do ano passado. A expectativa é de que no início de fevereiro, após o pagamento das empresas, e na última semana antes do início das aulas, a procura seja ampliada. A proprietária da Papelaria Aquarela, Sabrina dos Santos Oliboni, destaca que por estarmos no meio do mês e muitas pessoas estarem de férias as vendas estão inferiores ao esperado.
Fique de olho nas dicas
- Sempre consulte diversos pontos de venda. A pesquisa de preço é uma prática importante para ajustar os gastos ao orçamento.
- Verifique sempre se há possibilidade de reaproveitamento de itens que restaram do período letivo anterior. Isso ajudará a reduzir seus gastos.
- Procure lojas que concedam descontos para compras em grande quantidade. Caso sua aquisição seja efetivada à vista, não deixe de pechinchar. É importante salientar que pagamentos com cartão de crédito são considerados à vista. Assim, o preço não deve sofrer alteração.
- Alguns colégios exigem que o material seja comprado em um determinado estabelecimento, e ainda ordenam a aquisição de produtos específicos. Essas práticas são abusivas, pois o consumidor tem total direito de pesquisar preços e escolher o produto e o local apropriado para realizar sua compra.
- As embalagens dos materiais perecíveis, como tintas, colas e fitas adesivas, devem conter informações precisas a respeito do prazo de validade, condições de armazenamento, composição e se apresentam algum risco à saúde dos estudantes.
- Nos pontos de venda, os preços devem estar afixados nos produtos ou nas gôndolas de forma que o consumidor possa facilmente visualizá-los.
- As compras realizadas fora do estabelecimento comercial (por telefone, internet ou catálogo) têm um prazo de cancelamento de até sete dias. A desistência precisa ser comunicada por escrito e protocolada. Os valores eventualmente pagos devem ser devolvidos com correção monetária.
- Evite comprar de vendedores ambulantes, pois muitas vezes os produtos não possuem certificação, e não há emissão da nota fiscal.
Fonte: Procon de Caxias do Sul.
O diretor-executivo do Procon, Dagoberto Machado dos Santos, destaca em primeiro lugar a importância da procura por melhores preços e a pesquisa em diferentes locais. “Sempre é muito importante pesquisar preços e a pechincha na hora de pagar de acordo com a realidade socioeconômica da família. Se você tem condições de comprar o material à vista, você tem condições de barganhar melhor o preço. Muito embora a gente saiba que não pode haver distinções de preço à vista e no cartão, no pagamento à vista e com dinheiro você pode negociar mais”, aponta Machado.
Além do material escolar, a volta às aulas acarreta em outras despesas como o uniforme, valores de matrículas ou rematrículas e o transporte escolar. É mais um motivo para economizar e, para isso, a compra de todos os itens em um lugar só é outra dica importante na hora de conseguir um desconto especial. Compras coletivas também podem ser avaliadas. “Uma coisa é comprar um caderno, outra é comprar 10 cadernos. A população em geral ainda não amadureceu a ideia das compras coletivas”, acredita o diretor.
A escolha pelos materiais deve ser tomada também levando em consideração a qualidade e a origem. “Contamos nessa época com muitas feirinhas e ambulantes, mas a procedência do produto, principalmente quando ele for tóxico, como cola e tintas, por exemplo, deve ser observada”, ressalta Machado. As listas de materiais disponibilizadas pelas escolas também deve obedecer algumas regras: os pais não podem ser obrigados a comprar em um determinado lugar ou o material de uma determinada marca.
Quando esse período chega, os filhos adoram participar das compras. Os produtos mais atrativos geralmente são os mais caros, por isso, é preciso negociar com eles a aquisição de determinado produto. “Nem sempre o material mais sofisticado e caro é o de melhor qualidade ou mais adequado. Fazer uma reunião em casa e negociar, incluí-los na rotina da família traz resultados”, pondera Santos.
Movimento tímido
O início do mês de janeiro registrou pouca movimentação nas principais livrarias de Flores da Cunha. Os comerciantes destacam que o movimento foi baixo, mas, mesmo assim, superior ao do mesmo período do ano passado. A expectativa é de que no início de fevereiro, após o pagamento das empresas, e na última semana antes do início das aulas, a procura seja ampliada. A proprietária da Papelaria Aquarela, Sabrina dos Santos Oliboni, destaca que por estarmos no meio do mês e muitas pessoas estarem de férias as vendas estão inferiores ao esperado.
Fique de olho nas dicas
- Sempre consulte diversos pontos de venda. A pesquisa de preço é uma prática importante para ajustar os gastos ao orçamento.
- Verifique sempre se há possibilidade de reaproveitamento de itens que restaram do período letivo anterior. Isso ajudará a reduzir seus gastos.
- Procure lojas que concedam descontos para compras em grande quantidade. Caso sua aquisição seja efetivada à vista, não deixe de pechinchar. É importante salientar que pagamentos com cartão de crédito são considerados à vista. Assim, o preço não deve sofrer alteração.
- Alguns colégios exigem que o material seja comprado em um determinado estabelecimento, e ainda ordenam a aquisição de produtos específicos. Essas práticas são abusivas, pois o consumidor tem total direito de pesquisar preços e escolher o produto e o local apropriado para realizar sua compra.
- As embalagens dos materiais perecíveis, como tintas, colas e fitas adesivas, devem conter informações precisas a respeito do prazo de validade, condições de armazenamento, composição e se apresentam algum risco à saúde dos estudantes.
- Nos pontos de venda, os preços devem estar afixados nos produtos ou nas gôndolas de forma que o consumidor possa facilmente visualizá-los.
- As compras realizadas fora do estabelecimento comercial (por telefone, internet ou catálogo) têm um prazo de cancelamento de até sete dias. A desistência precisa ser comunicada por escrito e protocolada. Os valores eventualmente pagos devem ser devolvidos com correção monetária.
- Evite comprar de vendedores ambulantes, pois muitas vezes os produtos não possuem certificação, e não há emissão da nota fiscal.
Fonte: Procon de Caxias do Sul.
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