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A redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para vinhos, espumantes, cachaças e licores foi pedida, na manhã desta quarta-feira, dia 13 de julho, por parlamentares de várias regiões produtoras ao ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha. Conforme a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS), Padilha mostrou-se sensibilizado à solicitação e prometeu encaminhar o assunto para análise do Ministério da Fazenda.

Aprovada pelo Congresso, essa redução foi vetada pela presidente afastada da República, Dilma Rousseff (PT), prejudicando o setor das bebidas quentes. A senadora ressalta que baixar esse imposto é fundamental para evitar a queda nas vendas, o fechamento de pequenas indústrias e o desemprego no setor. O pedido é para que o IPI do vinho caia de 10% para 5% e o da cachaça, de 25% para 17%.

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que intermediou a reunião, lembrou que a promessa de redução do imposto, feita na abertura da Festa da Uva de Caxias do Sul em fevereiro deste ano pelo então ministro do Trabalho e Previdência Social Miguel Rossetto, não foi cumprida. 

Além de parlamentares gaúchos, catarinenses e mineiros, participaram da reunião lideranças do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e da Associação Brasileira de Exportação e Importação de Alimentos e Bebidas.