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Clima ainda é morno a um ano das eleições municipais

Partidos de Flores da Cunha e Nova Pádua desenvolvem atividades internas que devem ser intensificadas a partir do início de 2016

Daqui a menos de um ano, no dia 2 de outubro de 2016, eleitores dos mais de 5 mil municípios brasileiros irão às urnas para eleger seus prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. A cada quatro anos as eleições municipais mobilizam partidos que buscam novos filiados, articulam alianças e especulam oponentes. O jornal O Florense ouviu os partidos mais representativos de Flores da Cunha e Nova Pádua com o intuito de produzir como as eleições de 2016 estão sendo preparadas dentro de cada sigla. O clima nos últimos meses de 2015, mesmo estando a um ano do pleito, ainda é morno, com articulações e atividades internas dos partidos, o que promete se intensificar após o período de férias, abrindo o ano de 2016 em clima político.

O calendário das próximas eleições anda não foi divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), porém, uma reforma no Código Eleitoral alterou diversos pontos da legislação, que devem ser aplicados no próximo pleito. Um dos assuntos diz respeito ao prazo para filiação partidária. Diferente do limite até então de um ano, agora o candidato que quiser concorrer deverá estar com a filiação partidária deferida pela Justiça no mínimo seis meses antes da data da eleição. Alterações foram feitas também nas cassações de registros, convenções partidárias, voto em trânsito e propaganda eleitoral.

Para antecipar a movimentação política, em Flores da Cunha contribuíram os cinco partidos que juntos acumulam mais de 83% do total de florenses filiados – 2.925 pessoas em 2015: PDT (868 filiados), PMDB (737 filiados), PP (433 filiados), PSB (243 filiados) e PTB (162 filiados). O município conta com um total de 23.853 eleitores, segundo dados de 2015 do TSE. Os partidos aproveitam o período para buscar novos filiados, além de articular nomes e ações de forma interna. Definições de nominatas e alianças seguem em ‘banho-maria’.


O que dizem os prefeitos

O prefeito de Flores da Cunha, Lídio Scortegagna (PMDB), prefere não falar se concorrerá à reeleição no pleito eleitoral de 2016. Ele enfatiza que resta mais de um ano de administração que deverá seguir o mesmo compasso de atividades. “O trabalho na prefeitura é igual ao primeiro dia em que assumimos a administração. Iniciamos a gestão com obras, pavimentações, pagando contas e estruturando a casa, trabalhando em ritmo acelerado e a tendência é mantermos esse mesmo ritmo durante o processo que antecede as eleições. Temos ainda um ano e três meses, isso corresponde a mais de 30% do mandato”, sustenta Scortegagna.

Em Nova Pádua, o prefeito Itamar Bernardi (PMDB) não pode mais se candidatar à reeleição. Kiko assumiu a prefeitura do município em 2009 e conquistou a segunda gestão em 2012. Embora as movimentações do próximo pleito ainda estejam tímidas na cidade, Bernardi planeja um ano de muitas realizações antes de deixar o cargo. “Neste próximo ano pretendemos terminar um trabalho que comecei lá em 2009, valorizando uma renovação e uma nova ideia de administração. A expectativa sobre 2017, quando não estarei mais aqui, é de uma continuidade desse trabalho que está sendo feito e que engrandece uma visão transparente das coisas, além da igualdade para todos. Independente de quem vai assumir, queremos uma sequência desse trabalho”, valoriza Bernardi.









 - Carlos Humberto/TSE/Divulgação
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