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Cinquentenário musical

Banda de Música Florentina inicia as homenagens às cinco décadas de história com missa às 18h de domingo na Igreja Matriz de Flores da Cunha

Larissa Verdi

Este ano é de comemorações da história da banda que apresentou em palcos diversas gerações de florenses com uma paixão em comum: a música. Em 2014, a Banda de Música Florentina completa 50 anos de fundação e as homenagens começam a tomar forma, pois histórias e nomes não faltam a remeter recordações. Neste sábado, dia 5, será feita uma Missa de Ação de Graças na Igreja Matriz de Flores da Cunha a partir das 18h, com homenagens a fundadores, músicos e ex-diretores.

Fundada em 7 de setembro de 1964, a Florentina formou-se devido ao término da banda Giuseppe Garibaldi, que permaneceu ativa até os anos 1950. Sentindo a falta da presença musical nas festas da cidade e encontros de amigos, um grupo de percursionistas da Escola São José passou a organizar-se para formar um novo grupo. A turma buscou aulas com a professora de teoria musical Nair Ferreira e também com a irmã Joana Margarida Gasparin, e logo a banda surgiu apoiada pelos fundadores Armindo Zamboni, Remi Toscan, Mateus de Godoy, Domingos Rizzon, Assis Brasil Lavoratti, José Rech Oldra, Alcides Corso, Arthur Corso, Hilário Sgarioni, Claudino Mambrini, Plínio Ciochetta, Antônio Carlos Finger e Rony Montanari. O nome teria sido indicado por Lavoratti, uma fusão entre Flores da Cunha e Nova Trento, surgindo Florentina.

No início os ensaios eram realizados no salão paroquial, e a partir de 1965 a prefeitura doou um terreno no Centro da cidade para a construção de uma sede própria. Somente na década de 1970 o prédio ficou pronto, sendo, aos poucos, erguido com os valores das mensalidades pagas pelos membros. Também foram adquiridos materiais para os ensaios. A Florentina recebeu também como doação os instrumentos musicais da antiga banda Giuseppe Garibaldi.

A primeira apresentação foi no ano de fundação em uma festa de São Pedro, na Paróquia de Flores. Neste início o repertório era típico, com a regência do maestro João Gobbi. Quando o maestro Elírio Toldo assumiu a regência, o repertório passou a integrar canções italianas.

A Florentina representa Flores da Cunha há 50 anos e atualmente é composta por 25 músicos, com canções orquestradas e repertório variado. O maestro é Daniel Pedro. A atual diretoria é composta por Carla de Godoy (presidente), Ivandro Boff (vice), Leonardo Meneghini (secretário) e Valdemir Guzzo (tesoureiro).

Nova sede

Em agosto de 2012, o prédio sede da Banda Florentina foi interditado devido constatação de rachaduras na base do prédio, que apresentariam perigo aos frequentadores do local. As rachaduras teriam sido causadas por uma construção próxima e a Banda foi devidamente indenizada pelo dano. Desde então, os ensaios ocorrem na sala de reuniões da Secretaria de Educação, Cultura e Desporto, cedida pela prefeitura, uma vez por semana.

O prédio abrigou os ensaios e eventos da Banda durante 48 anos. Em 2013, o prédio foi demolido e uma nova construção foi iniciada. Segundo a presidente Carla de Godoy, a Banda terá direito ao 4º andar, que permanecerá como sede de ensaios, e ao 3º andar, que será uma sala comercial com retorno financeiro para o grupo. No corredor de acesso ao prédio será feito um memorial em homenagem aos 50 anos da Florentina. A construtora tem prazo de três anos para entregar a obra.



Fotografia de 1925 na propriedade de Francisco Mascarello, na zona sudoeste da cidade, atualmente nas imediações da residência de Lourenço Castellan. Identificação feita por Claudino Antônio Boscatto: em pé, da esquerda para a direita, Ernesto Coin, Francisco Zorgi, Virgínio Carletti, Albano Rossetto, Francisco Boscatto (secretário), Generino Nissola, Valerino Ciochetta, Victório Biazus e Raymundo Braga; sentados nas cadeiras, Henrique Rovani, Carlos Mambrini, Carlos Piardi (presidente), Diógene - ARQUIVO BANDA FLORENTINA/DIVULGAÇÃO
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