Cesta básica tem preço médio de R$ 161,95
Reportagem de O Florense selecionou alguns itens básicos e comparou o preço por unidade em três supermercados na cidade. O valor é o que seria gasto por uma pessoa
O preço médio da cesta básica em Flores da Cunha para uma pessoa é de R$ 161,95. Esse valor foi constatado num levantamento realizado pelo jornal O Florense na quarta-feira, dia 10, em três supermercado do município (nomes preservados). Numa lista composta por 41 itens, que incluem alimentação, higiene pessoal e limpeza doméstica, a variação de um estabelecimento para outro foi de 6,88%. A lista mais barata teve um custo total de R$ 155,20, enquanto que a mais cara saiu por R$ 165,88. A diferença entre as duas é de R$ 10,68. A cesta intermediária foi de R$ 164,79. Num comparativo com uma pesquisa semelhante realizada pelo O Florense no início do ano passado, o preço da cesta básica aumentou em Flores da Cunha no período de um ano e meio 65,85%. No início de 2009, a cesta mais barata custava R$ 93,58, hoje ela está em R$ 155,20, ou seja, uma elevação de R$ 61,62.
Entre os produtos que mais apresentaram diferença de preço entre um estabelecimento e outro foram o açúcar, o presunto, o guisado, a farinha de trigo e o pão francês. Por exemplo, o pacote de açúcar de cinco quilos foi encontrado por R$ 9,90 num supermercado, enquanto que em outro por R$ 12,90, uma diferença de R$ 3. Outro item, como o quilo do guisado de segunda apresenta diferença de R$ 3,20 entre um ponto comercial e outro. A pesquisa foi realizada com os produtos mais baratos encontrados em cada estabelecimento, ou seja, não necessariamente da mesma marca. A lista corresponde a apenas um item de cada produto. Além disso, cabe ressaltar que em alimentos como frutas e verduras, alguns supermercados realizam ofertas num determinado dia da semana.
Os 41 produtos que integram a cesta básica de Flores da Cunha são: absorvente, açúcar cristal, alface, presunto, arroz branco, banana caturra, batata inglesa, biscoito doce, biscoito salgado, café moído, café solúvel, guisado de segunda, cebola, creme dental, erva-mate, farinha de trigo, feijão preto, coxa de frango resfriada, laranja, leite longa vida, maçã Fuji, maionese, massa com ovos, óleo de soja, ovos de granja, pão francês, papel higiênico, pêssego em calda, queijo lanche fatiado, refrigerante, sabão em pó, sabonete, salsichão, xampu, tomate, costela de segunda, detergente, leite condensado, mamão, extrato de tomate, sal e vinagre.
Pesquisa
O levantamento foi baseado numa pesquisa mensal realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Socias (Ipes) da Universidade de Caxias do Sul. O Instituto calcula o preço de 47 produtos que integram a cesta básica de Caxias do Sul (em Flores alguns produtos foram retirados da lista, como cigarros e cerveja).
A pesquisa do Ipes do mês de outubro indica que o custo da cesta básica aumentou 2,07% em relação a setembro, passando de R$ 493,94 para R$ 504,17. Em termos absolutos, um aumento de R$ 10,23. Em outubro, o custo com alimentos cresceu 2,10% em relação ao mês anterior, passando de R$ 392 para R$ 400,25 e contribuindo com 1.67 pontos percentuais para o aumento do custo da cesta. O valor com produtos não alimentares apresentou elevação de 1,94%, passando de R$ 101,94 para R$ 103,92.
Ainda segundo a pesquisa do Ipes, dos 47 produtos que compõem a lista, 28 aumentaram de preço, 17 tiveram seus preços reduzidos e dois permaneceram com seus valores inalterados. Os cinco produtos que mais contribuíram para o aumento foram a carne bovina, a maçã, a laranja, os pãezinhos e o açúcar cristal. Em doze meses, o custo da cesta aumentou 2,67%. Os produtos não alimentares foram os que mais aumentaram com 1,60%.
Observação: O custo da cesta básica caxiense é calculado com base em uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada nos anos de 2006 e 2007, e refere-se ao consumo médio familiar. A amostra abrangeu 436 famílias residentes em Caxias do Sul, que apresentou média de 3,2 membros e renda entre um e trinta salários mínimos. Em Flores da Cunha, a pesquisa refere-se a uma pessoa.
Aumento
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou que a cesta básica aumentou em 16 capitais no mês de outubro. Os alimentos básicos, segundo o Dieese, ficaram mais caros pelo segundo mês consecutivo. Porto Alegre registrou o segundo maior valor entre as capitais com um preço de R$ 247,21 (elevação de 5%). De acordo com a Dieese, em outubro, o custo da cesta representava 46,53% do salário mínimo ( em vigor R$ 510), contra 45% do mês anterior. O feijão foi o produto que mais influenciou na elevação do custo da cesta básica. Outros itens que aumentaram foram: carne, óleo de soja, açúcar, leite e pão.
Entre os produtos que mais apresentaram diferença de preço entre um estabelecimento e outro foram o açúcar, o presunto, o guisado, a farinha de trigo e o pão francês. Por exemplo, o pacote de açúcar de cinco quilos foi encontrado por R$ 9,90 num supermercado, enquanto que em outro por R$ 12,90, uma diferença de R$ 3. Outro item, como o quilo do guisado de segunda apresenta diferença de R$ 3,20 entre um ponto comercial e outro. A pesquisa foi realizada com os produtos mais baratos encontrados em cada estabelecimento, ou seja, não necessariamente da mesma marca. A lista corresponde a apenas um item de cada produto. Além disso, cabe ressaltar que em alimentos como frutas e verduras, alguns supermercados realizam ofertas num determinado dia da semana.
Os 41 produtos que integram a cesta básica de Flores da Cunha são: absorvente, açúcar cristal, alface, presunto, arroz branco, banana caturra, batata inglesa, biscoito doce, biscoito salgado, café moído, café solúvel, guisado de segunda, cebola, creme dental, erva-mate, farinha de trigo, feijão preto, coxa de frango resfriada, laranja, leite longa vida, maçã Fuji, maionese, massa com ovos, óleo de soja, ovos de granja, pão francês, papel higiênico, pêssego em calda, queijo lanche fatiado, refrigerante, sabão em pó, sabonete, salsichão, xampu, tomate, costela de segunda, detergente, leite condensado, mamão, extrato de tomate, sal e vinagre.
Pesquisa
O levantamento foi baseado numa pesquisa mensal realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas e Socias (Ipes) da Universidade de Caxias do Sul. O Instituto calcula o preço de 47 produtos que integram a cesta básica de Caxias do Sul (em Flores alguns produtos foram retirados da lista, como cigarros e cerveja).
A pesquisa do Ipes do mês de outubro indica que o custo da cesta básica aumentou 2,07% em relação a setembro, passando de R$ 493,94 para R$ 504,17. Em termos absolutos, um aumento de R$ 10,23. Em outubro, o custo com alimentos cresceu 2,10% em relação ao mês anterior, passando de R$ 392 para R$ 400,25 e contribuindo com 1.67 pontos percentuais para o aumento do custo da cesta. O valor com produtos não alimentares apresentou elevação de 1,94%, passando de R$ 101,94 para R$ 103,92.
Ainda segundo a pesquisa do Ipes, dos 47 produtos que compõem a lista, 28 aumentaram de preço, 17 tiveram seus preços reduzidos e dois permaneceram com seus valores inalterados. Os cinco produtos que mais contribuíram para o aumento foram a carne bovina, a maçã, a laranja, os pãezinhos e o açúcar cristal. Em doze meses, o custo da cesta aumentou 2,67%. Os produtos não alimentares foram os que mais aumentaram com 1,60%.
Observação: O custo da cesta básica caxiense é calculado com base em uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) realizada nos anos de 2006 e 2007, e refere-se ao consumo médio familiar. A amostra abrangeu 436 famílias residentes em Caxias do Sul, que apresentou média de 3,2 membros e renda entre um e trinta salários mínimos. Em Flores da Cunha, a pesquisa refere-se a uma pessoa.
Aumento
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgou que a cesta básica aumentou em 16 capitais no mês de outubro. Os alimentos básicos, segundo o Dieese, ficaram mais caros pelo segundo mês consecutivo. Porto Alegre registrou o segundo maior valor entre as capitais com um preço de R$ 247,21 (elevação de 5%). De acordo com a Dieese, em outubro, o custo da cesta representava 46,53% do salário mínimo ( em vigor R$ 510), contra 45% do mês anterior. O feijão foi o produto que mais influenciou na elevação do custo da cesta básica. Outros itens que aumentaram foram: carne, óleo de soja, açúcar, leite e pão.
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