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Tradição de seis décadas que encanta turistas que vem a Flores da Cunha com só intuito: admirar os tapetes coloridos de Corpus Christi. Ainda que a situação do Rio Grande do Sul tenha reduzido  evento, a dedicação dos voluntários estava expressa em cada detalhe durante a missa desta quinta-feira (30).

A neblina e o frio marcaram presença nas primeiras, o foi mais um fato para reduzir o público na comparação com outros anos. Contudo, o problema nas estradas foi o principal motivo de cancelamento de excursões.

Um exemplo é município de Casca, cidade natal do venerável Frei Salvador, que não teve ônibus para a Serra.

— Todos os anos nós participamos. Somos sobrinhos do Frei Salvador. Este ano foi mais complicado por este problema nas estradas, mas fazemos questão. Eu vim de Casca e minha irmã de Caxias — conta Paulino Trojan, 56 anos, acompanhado de Inês Trojan, 66.

 Durante a missa, o Frei Jadir Segala destacou a dedicação de mais de 500 voluntários na confecção dos 53 tapetes e pediu ajuda aos atingidos pelas enchentes no estado. Em sua missão solidária, o evento rganizou pontos de coleta para arrecadar donativos.

Logo no início da tarde, já com o sol brilhando, aconteceu a tradicional Romaria Vocacional Frei Salvador, que reuniu centenas de devotos no trajeto do Centro até o Eremitério. Em sua 34ª edição, a caminhada teve como lema ‘A exemplo do Frei Salvador na oração, contemplação e ação’.

A programação de Corpus Christi e em homenagem ao Frei Salvador prossegue até domingo (2). Até lá, os 53 tapetes também permanecem ao redor da Praça da Bandeira para receber visitantes.