Casarão dos Veronese mais perto da restauração
Empresas Keko Acessórios e Fábrica de Móveis Florense serão as apoiadoras culturais do projeto estimado em mais de R$ 2,6 milhões
O único bem tombado de Flores da Cunha, o Casarão dos Veronese, é uma das mais importantes construções que representam as primeiras conquistas da imigração italiana na região. Localizado no entroncamento das estradas entre o distrito Otávio Rocha e as localidades de Linha 60 e Santa Justina, o prédio pode deixar de ser uma construção abandonada e se tornar um centro cultural. O projeto para que isso aconteça teve um importante avanço no dia 11, quando foram abertas as propostas das empresas interessadas na licitação que prevê a restauração.
O Casarão foi erguido em 1895 e foi considerado pelo governo gaúcho um símbolo da imigração italiana na região. Foi tombado em 1986 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Embora histórico, hoje o local está abandonado e apresenta péssimas condições estruturais. A prefeitura trabalhou na captação de recursos por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lic) com empresas do município. A Fábrica de Móveis Florense e a Keko Acessórios são as companhias que estão fazendo seus impostos se transformarem em recursos para as obras do prédio, que devem iniciar após a assinatura do contrato da empresa restauradora, com um valor estimado de R$ 2,6 milhões.
O edital da concorrência pública prevê que a obra será executada com os recursos captados por meio da Lic, via Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais (Pró-Cultura). De acordo com o secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços, Everton Scarmin, o município trabalhou para a captação de recursos, contratou uma empresa que atuou junto aos empreendedores. “O Casarão dos Veronese tem toda a sua história e importância para Flores da Cunha. Comemoramos a aprovação do governo para o uso da Lic e agora estamos dando mais um importante passo. Esse investimento não sairá da conta prefeitura, mas dos impostos dessas empresas parceiras”, valoriza Scarmin.
A prefeitura investiu pouco mais de R$ 300 mil, contando com a desapropriação da área onde está a construção, o projeto do centro cultural e a contratação da empresa. Nesta sexta-feira um representante do Iphae acompanha a abertura das propostas. A licitação terá ainda um período burocrático, por isso não existem datas para assinatura do contrato nem do início das obras, já que tudo depende da análise da habilitação da empresa, além da abertura de possíveis recursos.
O projeto desenvolvido para o Casarão dos Veronese prevê um espaço cultural que preservará as características arquitetônicas. O restauro preparará o imóvel para receber um museu com salas temáticas sobre uva, vinho, milho, polenta, trigo e pão; recriação do quarto de colônia, da moenda (retratando como era extraído o mosto da cana de açúcar), do forno à lenha e do alambique (para preparação da graspa) e aspectos da família Veronese. O casarão, com 800m², foi erguido em pedra para abrigar a residência da família e também uma pequena vinícola. Ela serviu de sede das primeiras fábricas de pólvora, foguetes e produtos químicos que deram origem à empresa Veronese S/A, hoje com sede em Caxias do Sul. O local também servirá como sede do roteiro turístico Caminhos da Colônia.
O Casarão foi erguido em 1895 e foi considerado pelo governo gaúcho um símbolo da imigração italiana na região. Foi tombado em 1986 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae). Embora histórico, hoje o local está abandonado e apresenta péssimas condições estruturais. A prefeitura trabalhou na captação de recursos por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lic) com empresas do município. A Fábrica de Móveis Florense e a Keko Acessórios são as companhias que estão fazendo seus impostos se transformarem em recursos para as obras do prédio, que devem iniciar após a assinatura do contrato da empresa restauradora, com um valor estimado de R$ 2,6 milhões.
O edital da concorrência pública prevê que a obra será executada com os recursos captados por meio da Lic, via Sistema Estadual Unificado de Apoio e Fomento às Atividades Culturais (Pró-Cultura). De acordo com o secretário de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços, Everton Scarmin, o município trabalhou para a captação de recursos, contratou uma empresa que atuou junto aos empreendedores. “O Casarão dos Veronese tem toda a sua história e importância para Flores da Cunha. Comemoramos a aprovação do governo para o uso da Lic e agora estamos dando mais um importante passo. Esse investimento não sairá da conta prefeitura, mas dos impostos dessas empresas parceiras”, valoriza Scarmin.
A prefeitura investiu pouco mais de R$ 300 mil, contando com a desapropriação da área onde está a construção, o projeto do centro cultural e a contratação da empresa. Nesta sexta-feira um representante do Iphae acompanha a abertura das propostas. A licitação terá ainda um período burocrático, por isso não existem datas para assinatura do contrato nem do início das obras, já que tudo depende da análise da habilitação da empresa, além da abertura de possíveis recursos.
O projeto desenvolvido para o Casarão dos Veronese prevê um espaço cultural que preservará as características arquitetônicas. O restauro preparará o imóvel para receber um museu com salas temáticas sobre uva, vinho, milho, polenta, trigo e pão; recriação do quarto de colônia, da moenda (retratando como era extraído o mosto da cana de açúcar), do forno à lenha e do alambique (para preparação da graspa) e aspectos da família Veronese. O casarão, com 800m², foi erguido em pedra para abrigar a residência da família e também uma pequena vinícola. Ela serviu de sede das primeiras fábricas de pólvora, foguetes e produtos químicos que deram origem à empresa Veronese S/A, hoje com sede em Caxias do Sul. O local também servirá como sede do roteiro turístico Caminhos da Colônia.
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