Casa da Cultura de Flores da Cunha começa a sair do papel
Previsão da prefeitura de Flores é de que primeira etapa do projeto esteja concluída em seis meses
Após anos de promessas e espera da população, a tão sonhada Casa da Cultura de Flores da Cunha finalmente saiu do papel. O primeiro passo para a construção do prédio foi dado no dia 26 de junho, quando foi assinado o contrato de execução das obras. Cinco dias após iniciaram as escavações no terreno ao lado do Centro Administrativo. Nesta semana, máquinas da prefeitura concluíram a remoção de terra e a preparação da área para dar início à construção.
Conforme o prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), a primeira etapa será executada pela empresa CSE, de Caxias do Sul, vencedora da licitação, responsável pela construção da parte estrutural (20% do total), que corresponde à fundação, vigamento, laje, pilares, platibanda e cobertura. “O contrato prevê que a partir do início das obras a empresa tem prazo de seis meses para a conclusão do serviço”, destaca Lídio. O custo inicial será de R$ 978.865,20, sendo R$ 877,5 mil de recursos da União, oriundos de uma emenda parlamentar do então deputado federal (hoje ministro do Desenvolvimento Agrário) Pepe Vargas (PT), que iria prescrever no final do mês de junho, e R$ 101 mil do cofre municipal.
Para dar continuidade ao projeto, que tem custo total previsto de R$ 5 milhões, Lídio explica que será necessário buscar mais verbas federais. “Nossa ideia é fazer uma viagem para Brasília no início de agosto na tentativa de conseguir alguns recursos para dar continuidade às obras, mas se não conseguirmos isso em nível federal, já há previsão para aportarmos algum recurso dentro do orçamento municipal”, destaca.
Sem precisar datas, o prefeito frisa que a intenção é entregar a Casa da Cultura pronta na até o fim da sua gestão. “Nós demos o pontapé inicial. Agora, se não brigarmos por essa obra, não formos atrás de recursos, nunca a veremos pronta. Acredito que esse seja o caminho para termos a nossa tão sonhada Casa da Cultura”, cita Lídio.
Na quarta-feira, dia 24, máquinas da prefeitura estavam no terreno auxiliando na remoção de terra do local. (Foto: Fabiano Provin)
Com o objetivo de estabelecer um diálogo com a comunidade sobre as demandas culturais do município, a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto promoveu a 1ª Conferência Municipal de Cultura de Flores da Cunha. O evento, realizado no dia 18 no Espaço Cultural São José, teve a presença do presidente do Conselho dos Dirigentes de Cultura do Estado, José Carlos Martins; e da socióloga e consultora da Unesco para Conferências Municipais, Carla Chilanti Pinheiro. A conversa teve por base os quatro eixos propostos pelo Ministério da Cultura e pela 3ª Conferência Nacional de Cultura: Implementação do Sistema Municipal de Cultura; Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cidadania e Direitos Culturais; e Cultura e Desenvolvimento. Assuntos locais também foram ressaltados durante o encontro que abriu espaço para manifestações artísticas. Conforme a diretora do Departamento de Cultura florense, Lorete Calza Paludo, cerca de 80 pessoas acompanharam as palestras e participaram dos debates.
Projeto de 2012 foi alterado
O projeto arquitetônico da Casa da Cultura feito pela administração passada, do ex-prefeito Ernani Heberle (ex-PDT, hoje PSB), foi aproveitado. Porém, algumas modificações foram feitas na intenção de aproveitar melhor os espaços. “Não queremos erguer um ‘elefante branco’. Por isso fizemos algumas adaptações”, pontua o prefeito Lídio Scortegagna. Segundo ele, o espaço terá 2,8 mil metros quadrados de área construída e três pavimentos.
O primeiro deles, na parte frontal, abrigará um hall para exposições e recepção, além de copa, banheiros, bilheteria e a Biblioteca Pública. A parte de trás do andar térreo abrigará um auditório com capacidade para 330 pessoas e os camarins. No segundo andar está prevista a construção de salas multiuso. Além disso, existe a possibilidade de transferir a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto para o local. O terceiro pavimento também será composto por salas destinadas a ensaios e encontros de entidades. O projeto contempla ainda a construção de estacionamento e uma praça.
Conforme a secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Ana Paula Ropke Cavagnoli, foram feitas algumas alterações na fachada (frente para a Rua São José) visando a economia, já que o projeto anterior previa revestimento de vidro em curva. “Faremos uso de elementos como pedras e madeira, que são mais baratos, racionais, pois proporcionam maior conforto térmico, além de terem mais a ver com a arquitetura da nossa região”, frisa Ana Paula. O projeto é assinado pela arquiteta Elisangela Hardtke, com apoio do Departamento de Projetos e Planejamento Urbano da Secretaria de Planejamento.
Comunidade e autoridades prestigiaram o evento. (Foto: Prefeitura de Flores da Cunha/Divulgação)
Fachada com frente para a Rua São José sofreu alterações em relação ao projeto original. (Foto: Reprodução)
Conforme o prefeito Lídio Scortegagna (PMDB), a primeira etapa será executada pela empresa CSE, de Caxias do Sul, vencedora da licitação, responsável pela construção da parte estrutural (20% do total), que corresponde à fundação, vigamento, laje, pilares, platibanda e cobertura. “O contrato prevê que a partir do início das obras a empresa tem prazo de seis meses para a conclusão do serviço”, destaca Lídio. O custo inicial será de R$ 978.865,20, sendo R$ 877,5 mil de recursos da União, oriundos de uma emenda parlamentar do então deputado federal (hoje ministro do Desenvolvimento Agrário) Pepe Vargas (PT), que iria prescrever no final do mês de junho, e R$ 101 mil do cofre municipal.
Para dar continuidade ao projeto, que tem custo total previsto de R$ 5 milhões, Lídio explica que será necessário buscar mais verbas federais. “Nossa ideia é fazer uma viagem para Brasília no início de agosto na tentativa de conseguir alguns recursos para dar continuidade às obras, mas se não conseguirmos isso em nível federal, já há previsão para aportarmos algum recurso dentro do orçamento municipal”, destaca.
Sem precisar datas, o prefeito frisa que a intenção é entregar a Casa da Cultura pronta na até o fim da sua gestão. “Nós demos o pontapé inicial. Agora, se não brigarmos por essa obra, não formos atrás de recursos, nunca a veremos pronta. Acredito que esse seja o caminho para termos a nossa tão sonhada Casa da Cultura”, cita Lídio.
Na quarta-feira, dia 24, máquinas da prefeitura estavam no terreno auxiliando na remoção de terra do local. (Foto: Fabiano Provin)
Com o objetivo de estabelecer um diálogo com a comunidade sobre as demandas culturais do município, a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto promoveu a 1ª Conferência Municipal de Cultura de Flores da Cunha. O evento, realizado no dia 18 no Espaço Cultural São José, teve a presença do presidente do Conselho dos Dirigentes de Cultura do Estado, José Carlos Martins; e da socióloga e consultora da Unesco para Conferências Municipais, Carla Chilanti Pinheiro. A conversa teve por base os quatro eixos propostos pelo Ministério da Cultura e pela 3ª Conferência Nacional de Cultura: Implementação do Sistema Municipal de Cultura; Produção Simbólica e Diversidade Cultural; Cidadania e Direitos Culturais; e Cultura e Desenvolvimento. Assuntos locais também foram ressaltados durante o encontro que abriu espaço para manifestações artísticas. Conforme a diretora do Departamento de Cultura florense, Lorete Calza Paludo, cerca de 80 pessoas acompanharam as palestras e participaram dos debates.
Projeto de 2012 foi alterado
O projeto arquitetônico da Casa da Cultura feito pela administração passada, do ex-prefeito Ernani Heberle (ex-PDT, hoje PSB), foi aproveitado. Porém, algumas modificações foram feitas na intenção de aproveitar melhor os espaços. “Não queremos erguer um ‘elefante branco’. Por isso fizemos algumas adaptações”, pontua o prefeito Lídio Scortegagna. Segundo ele, o espaço terá 2,8 mil metros quadrados de área construída e três pavimentos.
O primeiro deles, na parte frontal, abrigará um hall para exposições e recepção, além de copa, banheiros, bilheteria e a Biblioteca Pública. A parte de trás do andar térreo abrigará um auditório com capacidade para 330 pessoas e os camarins. No segundo andar está prevista a construção de salas multiuso. Além disso, existe a possibilidade de transferir a Secretaria de Educação, Cultura e Desporto para o local. O terceiro pavimento também será composto por salas destinadas a ensaios e encontros de entidades. O projeto contempla ainda a construção de estacionamento e uma praça.
Conforme a secretária de Planejamento, Meio Ambiente e Trânsito, Ana Paula Ropke Cavagnoli, foram feitas algumas alterações na fachada (frente para a Rua São José) visando a economia, já que o projeto anterior previa revestimento de vidro em curva. “Faremos uso de elementos como pedras e madeira, que são mais baratos, racionais, pois proporcionam maior conforto térmico, além de terem mais a ver com a arquitetura da nossa região”, frisa Ana Paula. O projeto é assinado pela arquiteta Elisangela Hardtke, com apoio do Departamento de Projetos e Planejamento Urbano da Secretaria de Planejamento.
Comunidade e autoridades prestigiaram o evento. (Foto: Prefeitura de Flores da Cunha/Divulgação)
Fachada com frente para a Rua São José sofreu alterações em relação ao projeto original. (Foto: Reprodução)
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