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Carros elétricos atraem pelo custo-benefício

Com investimentos a partir de R$ 120 mil, gastos com manutenção desses modelos são 30% mais baratos que a combustão

Mercado em constante crescimento, os carros elétricos começam a aparecer cada vez mais em Flores da Cunha. Dois pontos se destacam para a escolha destes motoristas: o custo-benefício de recarregar na eletricidade e o fato de que, ao não utilizar combustíveis fósseis, estes automóveis serem menos prejudiciais a natureza.
Dona de um carro elétrico há um ano, Josiele Stuani, 42 anos, diretora da SAS Plastic, resolveu investir um pouco mais e comprar um XC 40 Volvo em função dos benefícios e da economia possível a longo prazo.

— Não fui até a revenda para buscar um elétrico. Fui ver os modelos que tinha. Antes, tinha um outro carro a gasolina e me desfiz dele. O que me chamou atenção do elétrico, num primeiro momento, foi o design. Só fiquei sabendo que era elétrico depois, quando o vendedor me falou e fiz um test drive. Busquei mais informações e acabei gostando. Acho que é muito seguro para dirigir — conta Josiele.

Apesar do carro a gasolina ser mais barato no investimento inicial, em comparação ao elétrico, Josiele entende que o custo de manutenção acaba por ser maior.

— Não falo do aporte inicial, mas o custo-benefício de manter o carro elétrico ao longo do tempo. Também  considero melhor a dirigibilidade.
A proprietária prossegue a listar as vantagens, principalmente em tecnologia. Uma das funcionalidades, é ligar o veículo através de um aplicativo que ela e o marido, Joachim Albrecht, têm em seus celulares.

— Mesmo estando fora do país,  consigo ver (as condições do) carro aqui em Flores e se a bateria está terminando. Além disso, conseguimos ver a localização do carro. Isso influencia até no preço do seguro, tornando-o mais em conta. Consigo monitorar o carro, ligar e desligar de onde estivermos. O aplicativo também indica os pontos de recarga mais próximos de onde estamos. A internet dele é própria. Nunca ficamos sem conexão — garante Albrecht.

O casal consegue carregar a bateria do veículo XC 40 Volvo em casa, com uma tomada adaptada. Na empresa SAS Plastic, também foi instalada uma estação de recarga, que leva de três a quatro horas para completar a bateria do carro. 

— Eu ando mais com o carro elétrico aqui na região, pois para viagens mais longas tem a questão do tempo de recarga da bateria que acaba atrapalhando um pouco. Uma carga, na cidade, dura uma semana. Chego na empresa e plugo na toma da estação de carregamento às 7h30min, quando é 11h30min já está cheio — relata Josiele. 

De acordo com Fábio Sonda, gerente da Ótima Car, onde Josiele comprou o carro, o valor médio de um veículo elétrico começa em R$ 120 mil.

— Já vendemos carros elétricos para vários clientes em Flores da Cunha. E, geralmente o pessoal que tem carrega em casa ou em pontos estratégicos, como no Shoping Iguatemi. Quanto as vantagens têm a isenção total de IPVA. Em comparação com o motor a combustão, o de propulsão elétrica reduz em 30% a geração de CO2 (dióxido de carbono). Os gastos com manutenção são 30 % mais baratos que a combustão. E o elétrico é mais silencioso — explica Sonda.
 

Josiele Stuani, 42 anos, diretora da SAS Plastic, resolveu investir um pouco mais e comprar um XC 40 Volvo - Lucas Brito
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