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Capacitação em tempos de quarentena

Busca por cursos online gratuitos cresce

Em 2018, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou os resultados de um censo que avaliou o ensino superior no Brasil. Os dados revelaram que naquele ano, pela primeira vez desde a regulamentação da modalidade EaD (Ensino a Distância), as ofertas de vagas para cursos a distância superaram os da categoria presencial no país, reforçando o quadro de crescimento anual de 5% no número de matrículas em EaD registrados pela mesma pesquisa.

Embora englobe somente as ofertas de graduação e pós-graduação, os resultados deixam claro o interesse dos brasileiros em alternativas de capacitação online. E se os atrativos do formato, como flexibilidade de horários, variedade de cursos e qualificações e a própria possibilidade de estudar em casa, antes ganhavam adeptos pela facilidade e conforto, em tempos de distanciamento social a ferramenta tem se tornado um dos principais aliados ao enfrentamento da pandemia global do novo coronavírus, tanto no âmbito educacional, quanto como uma forma pessoal de tornar o período de reclusão mais proveitoso.

“Desde que as autoridades de saúde passaram a recomendar o isolamento social, os recursos tecnológicos tomaram o protagonismo em diversas atividades do cotidiano e um número cada vez maior de pessoas tem recorrido a conteúdos de capacitação online para aproveitar o tempo e adquirir novas habilidades e conhecimentos”, afirma Cláudio Matos, um dos responsáveis pelo sucesso da startup Kultivi (www.kultivi.com) ao lado dos empresários Ricardo Pydd, Emir Conceição e Carlos Siaudzionis. A plataforma de ensino gratuita, que conta com mais de 80 cursos em diferentes áreas, como idiomas, empreendedorismo, medicina e voltados ao Enem e à OAB, contabilizou 140 mil novos alunos desde o início do mês de março, quando a quarentena obrigatória ou voluntária passou a ser adotada no Brasil.

A Kultivi tem registrado em média 3.000 novos alunos por dia e acaba de atingir o número de 550 mil estudantes com acesso gratuito as mais de 4.500 aulas disponíveis no site. “Chegamos a registrar o número de 18 mil novos cadastros no site em um único dia. Nosso canal no Youtube passou de 140 mil para 224 mil inscritos em pouco mais de um mês”, diz Matos. Durante o período, alguns conteúdos têm se destacado na preferência dos usuários, e sido apontados como uma projeção também para a fase pós-pandemia. “Temos notado uma busca muito grande por cursos de idiomas, especialmente o inglês”, acrescenta o profissional.

 - Divulgação
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