Camping da Vindima segue aberto e usuários pedem melhorias
Prefeitura estuda modelos para qualificar o ambiente e serviços do parque natural
Para quem gosta de aproveitar a natureza, o Camping da Vindima é uma opção. O espaço público localizado na Estrada de Nova Roma, próximo ao Centro Empresarial, passou por uma recente manutenção e se prepara para receber a comunidade no verão. Mais do que isso, a prefeitura estuda formas de transformar o espaço natural ainda mais atrativo. A possibilidade de uma parceria público-privada, semelhante a que foi inaugurada no Mirante Gelain no último sábado (26), está em estudo.
— Temos o objetivo de seguir qualificando o ambiente e os serviços do Camping da Vindima. Para tanto, seguimos realizando investimentos na qualificação da estrutura e estamos estudando os modelos de operação que podem ajudar a melhorar a experiência do visitante, bem como incrementar os atrativos no local. Parceria público-privada, concessão, terceirização de serviços, entre outras modalidades, são diversas possibilidades em avaliação. Hoje, o acesso ao Camping da Vindima tem entrada e estacionamentos gratuitos e, em todos os modelos em estudo para o futuro, pretende-se manter essa condição — afirma o secretário Tiago Centenaro Mignoni, de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação.
Hoje, o Camping está sob responsabilidade de Ronaldo Luiz Zulianello, 58 anos, que, além de administrar uma lancheria, é uma espécie de caseiro, afinal é morador no espaço. Ele está lá desde outubro de 2023 e o contrato com a prefeitura é válido até dezembro.
— No início de outubro, o transformador estouro, mas seguimos com o camping funcionando, pois durante o dia não precisa de luz para fazer um churrasco. Eu abro o parque todos os dias, às 8h. Nos domingos, segundas e terças, fica aberto até 20h. De quarta a sábado, é até 22h — conta.
Zulianello toma conta da estrutura e realiza a manutenção. Ele conta com a ajuda do filho e, periodicamente, de mais alguns amigos voluntários. O caseiro afirma que já há conversas e pretende renovar o contrato com a prefeitura.
Quem visita o Camping pode usufruir, sem custo, da quadra de areia, mesas, churrasqueiras e pracinha com brinquedos infantis. O espaço também possui 15 casinhas abertas para os frequentadores poderem organizar o seu churrasco, gratuitamente.
Um bar também funciona diariamente, oferecendo bebidas. Zulianello é o responsável por preparar lanches rápidos, como pastel e sanduíches. Quando há eventos, outras opções de comida são oferecidas, como espetinho e burguers. Em regra, contudo, os visitantes costumam levar seus mantimentos para consumir no local.
Para quem deseja passar a noite no Camping, há uma taxa diária de R$ 20 por pessoa. A estrutura conta com três casinhas fechadas com mesa, cadeira e geladeira. A menor, que acomoda até 10 pessoas, possui diária de R$ 100. Na casa com capacidade para 25 pessoas, a diária é R$ 150. Na última, para 25 pessoas, R$ 200. Informações e reservas podem ser feitas pelo telefone (54) 3292-1537.
Telhados e açude preocupam frequentadores do espaço
Na quarta-feira (30), um grupo de amigos aposentados aproveitava o Camping da Vindima. Eles são frequentadores assíduos, desfruntando do espaço para realizar encontros semanais, geralmente com churrasco.
— Venho umas três vezes por semana no camping. É bom de vir. A única coisa é que as casinhas precisam de manutenção, tem furos nos telhados. Faz bastante tempo que estão assim. E o açude precisa de uma limpeza. No resto, está bonito, com a grama cortada. No meio das árvores, está bem caprichado. Outro problema é o pessoal que frequenta, pois tem alguns que não cuidam do espaço, deixam comida jogada e estragam as coisas — avalia Ivo Paliosa, 72.
O churrasco desta semana ainda contava com Leodir Gazzola, 63, e Osmar Zanella, 70, que também demonstram carinho pelo Camping. Zanella também reclama dos furos nos telhados das casinhas. Necessidade que ficou mais evidente após as chuvas de maio.
— Sou frequentador do Camping há mais de 20 anos. Gosto muito. O detalhe é o açude, sem proteção ao redor, não funciona. É perigoso, pois muitas crianças pequenas frequentam aqui e não queremos tirar ninguém de dentro da água carregado. O resto está beleza — pontua Enor Gasparini, 71, último participante do encontro desta semana.
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