Cachorro vítima de maus tratos motiva manifesto no Centro
Dezenas de pessoas participaram do ato realizado na tarde de domingo, dia 14, após cachorro morrer na semana passada
Dezenas de pessoas participaram na tarde de domingo do Manifesto Florense contra os Maus Tratos aos Animais. Vestida com roupas pretas e conduzindo seus bichos de estimação, a população reuniu-se na Rua Borges de Medeiros e seguiu em caminhada até a Praça da Bandeira. Após, o grupo ocupou a escadaria da Igreja Matriz para registrar a mobilização organizada pela voluntária Adriana Oliboni e iniciada nas redes sociais (principalmente Facebook), em parceria com a ONG União Pela Vida Animal (Upeva).
O Manifesto foi originado após a morte, no dia 8, do cão que foi vítima de maus tratos na semana passada. Segundo uma das voluntárias que integra a diretoria da Upeva, Neura Calgaro, o Valente, como foi apelidado pela equipe que o socorreu, lutava pela vida desde 2 de abril, quando foi encontrado por populares em um matagal na localidade de São Cristóvão. “O animal apresentava sinais de melhora, estava comendo alimentos pastosos, urinando e defecando. Acreditávamos na sua recuperação, mas segunda-feira ele teve uma hemorragia seguida de uma parada respiratória e morreu”, lamenta a voluntária.
Conforme a ocorrência registrada pela Upeva na Polícia Civil, o caso teria ocorrido no dia 31 de março, quando o suspeito, um homem de 43 anos, teria levado um de seus cachorros para um mato próximo de casa e introduzido um pedaço de madeira no ânus do animal. O cachorro de porte médio foi encontrado dois dias depois do crime, em estado de choque, com dilatação anal e com fragmentos de madeira no ânus. Segundo Neura, o animal foi encaminhado a uma clínica veterinária para ser atendido.
No dia 5 policiais cumpriram mandado de busca e apreensão de dois animais na casa do suspeito, com medo de que ele pudesse praticar novos crimes. Os cachorros foram recolhidos à chácara da Upeva. O suspeito foi intimado e compareceu à Delegacia de Polícia (DP) para prestar depoimento no dia 9. Conforme a delegada Aline Martinelli, o indivíduo negou ser o autor do fato. Ele afirmou que saiu de casa no dia do fato (31 de março) e deixou o cachorro amarrado. Quando voltou, o animal não estava mais no local. Diante da versão do indivíduo, a Polícia Civil irá prosseguir com as investigações e ouvir mais testemunhas.
O Manifesto foi originado após a morte, no dia 8, do cão que foi vítima de maus tratos na semana passada. Segundo uma das voluntárias que integra a diretoria da Upeva, Neura Calgaro, o Valente, como foi apelidado pela equipe que o socorreu, lutava pela vida desde 2 de abril, quando foi encontrado por populares em um matagal na localidade de São Cristóvão. “O animal apresentava sinais de melhora, estava comendo alimentos pastosos, urinando e defecando. Acreditávamos na sua recuperação, mas segunda-feira ele teve uma hemorragia seguida de uma parada respiratória e morreu”, lamenta a voluntária.
Conforme a ocorrência registrada pela Upeva na Polícia Civil, o caso teria ocorrido no dia 31 de março, quando o suspeito, um homem de 43 anos, teria levado um de seus cachorros para um mato próximo de casa e introduzido um pedaço de madeira no ânus do animal. O cachorro de porte médio foi encontrado dois dias depois do crime, em estado de choque, com dilatação anal e com fragmentos de madeira no ânus. Segundo Neura, o animal foi encaminhado a uma clínica veterinária para ser atendido.
No dia 5 policiais cumpriram mandado de busca e apreensão de dois animais na casa do suspeito, com medo de que ele pudesse praticar novos crimes. Os cachorros foram recolhidos à chácara da Upeva. O suspeito foi intimado e compareceu à Delegacia de Polícia (DP) para prestar depoimento no dia 9. Conforme a delegada Aline Martinelli, o indivíduo negou ser o autor do fato. Ele afirmou que saiu de casa no dia do fato (31 de março) e deixou o cachorro amarrado. Quando voltou, o animal não estava mais no local. Diante da versão do indivíduo, a Polícia Civil irá prosseguir com as investigações e ouvir mais testemunhas.
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