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Bombeiros em apuros

Depois de acidente com caminhão principal, Corporação possui apenas um veículo, ano 1973, para atender os municípios de Flores da Cunha, Nova Pádua, Antônio Prado e Ipê

As consequências do acidente com o principal caminhão de combate a incêndios do Corpo de Bombeiros (CB) de Flores da Cunha no último sábado, dia 13, quando realizava atendimento a uma ocorrência no km 108 da ERS-122, ainda não são sentidas. No entanto, o comandante da corporação local, tenente Vanderlei da Silva, alerta que o serviço fica prejudicado. Com a perda total do Ford Cargo ano 91, o atendimento nos quatro municípios de abrangência (Antônio Prado, Ipê, Nova Pádua e Flores) passa a ser feito com o caminhão 21 anos mais velho que o quartel do Corpo de Bombeiros, um Ford ano 1973, com capacidade para 3 mil litros de água. Se isso não bastasse, segundo o comandante, o sistema de freios do caminhou que restou não é confiável. O tenente já solicitou ao Comando Regional do Corpo de Bombeiros um novo veículo. Entretanto, não há previsão para a vinda do novo caminhão. Na reunião realizada na manhã de ontem, na prefeitura, com o Consepro e membros de diversas entidades, o tenente ressaltou da necessidade de ter à disposição da corporação um novo veículo. “Esse que sobrou só vai atender na área urbana”, frisou. Conforme o tenente, não é possível continuar atendendo a acidentes de trânsito com caminhão de combate a incêndios. Além de um caminhão, o CB necessita de uma viatura leve, para atendimento e transporte de pessoas, uma vez que há tempos a Convias, responsável pela concessão do trecho, não disponibiliza na praça de pedágio de São Roque, uma ambulância. “Quem vai sofrer mais é quem precisa do socorro”, destacou, acrescentando que um caminhão equipado custa em média R$ 300 mil. O acidente com o caminhão do CB ocorreu às 20h15min de sábado, na Serra das Antas, quando uma equipe se deslocava para atender a capotagem de uma S-10. De acordo com Vanderlei da Silva, quando o motorista, o soldado Eli Alves Borba, tentou frear o veículo, ouviu um estouro e notou que o caminhão estava sem freios. A viatura ainda percorreu cerca de 300 metros, até chocar-se contra o paredão. O motorista foi arremessado para fora do veículo. Os outros dois bombeiros que estavam no veículo, Cristiano da Silva e o voluntário Willian Campos, saíram ilesos. Borba teve escoriações leves, e após medicado, foi liberado. O grupo foi atendido pelos bombeiros voluntários de Antônio Prado, que também se deslocavam para o local da capotagem da caminhonete. Os dois ocupantes da S-10 não se feriram. ""
Caminhão dos bombeiros sofreu perda total. - Na Hora / Antonio Coloda e Divulgação
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