Binotto inicia a produção na unidade em Flores da Cunha
Empresa italiana escolheu o município para fixar planta que atende mercados gaúcho, paulista e chileno, onde se concentram grandes montadoras de veículos
Atendendo a mais de 100 países e considerado líder mundial em hidráulica para meios basculantes, o grupo Binotto produz mais de 130 mil peças ao ano e agora a unidade brasileira iniciou sua operação em Flores da Cunha. Desde março do ano passado a empresa com matriz na Itália – mas que já se considera florense – produz peças no município, na localidade de São Roque, e as vende para todo o país e, recentemente, para o Chile. Os produtos da Binotto são instalados em reboques, semirreboques e carretas basculantes com capacidade para até 100 toneladas.
Contando atualmente com 12 funcionários na produção e outros oito na parte administrativa, a Binotto tem clientes em São Paulo, Minas Gerais e Caxias do Sul – por enquanto as peças exportadas correspondem a 20% da produção brasileira. Segundo o diretor da Binotto, Andrea Martinon, a instalação na região se deu pela demanda em Caxias e São Paulo, onde se concentram grandes montadoras de veículos. A previsão do diretor é que ainda neste ano a empresa atinja sua produção máxima, com 50 funcionários montando entre 80 e 100 peças por dia. A exportação também deve ser ampliada para outros países do Mercosul.
Martinon faz questão de frisar que entre as heranças italianas está a qualidade no atendimento, nos funcionários e nos produtos. O processo fabril conta com oito equipamentos japoneses exclusivos no Brasil e a montagem das peças é automatizada, seguindo leis e normas de segurança e limpeza. “Temos aqui os mesmos padrões das unidades que estão na Itália, tanto na parte física quanto nos valores que buscamos com funcionários e clientes. É muito bom trabalhar aqui”, valoriza o diretor. O principal produto feito na fábrica florense são os cilindros telescópicos.
Para 2014, além de uma ampliação no parque de produção – hoje com mais de 5 mil metros quadrados, com controle de temperatura e redução de energia elétrica –, a Binotto irá buscar as certificações de qualidade como a ISO 9001. “Queremos trazer para o Brasil o histórico de qualidade da Binotto de sempre fazer bem feito. Nossos produtos e equipamentos estão sempre sendo atualizados buscando tecnologias modernas”, complementa Martinon.
Histórico
A Binotto está instalada no Travessão Rondelli, na localidade de São Roque. Além de cilindros frontais e inferiores, fabrica tanques, bombas de pistão e de engrenagem, tomadas de força, válvulas e controles de comando pneumáticos. A matriz fica em Dueville, província de Vicenza, na região do Vêneto. As filiais industriais ficam em Fontaniva (esta com a marca Mariz) e Stanghella (ambas em Pádua). A Binotto foi fundada em 1950 e começou a exportar seus produtos em 1970.
Entre os produtos projetados, produzidos e distribuídos estão cilindros frontais e inferiores destinados a veículos e caçambas; tanques em aço e alumínio para caminhões; bombas para conjuntos hidráulicos; tomadas de força (PTOs); válvulas para basculantes (de segurança, de acionamento elétrico e de acionamento pneumático); dispositivos de comando pneumático; quadro de comando elétrico; suportes; e bodyfix (mecanismo que garante estabilidade à carroceria). O grupo Binotto é o único na Europa a produzir a maior gama (em termos de quantidade e diversidade de catálogo) de cilindros telescópicos, frontais e inferiores, capazes de satisfazer todas as exigências de utilização, de 2 a 100 toneladas, com variantes técnicas. O investimento total na planta florense não foi divulgado pela empresa – fotos internas também não foram autorizadas por questões industriais.
A área onde a Binotto se instalou fora inicialmente destinada pelo poder público para um loteamento industrial. A empresa venceu a concorrência pública iniciada em 14 de janeiro de 2011 e finalizada nove dias depois pela prefeitura, proprietária da área de 16,5 hectares. A empresa pagou R$ 989 mil pelo terreno, segundo informou na época o ex-prefeito Ernani Heberle (PDT). O valor foi para o Fundo Municipal de Indústria, Comércio e Serviços.
Contando atualmente com 12 funcionários na produção e outros oito na parte administrativa, a Binotto tem clientes em São Paulo, Minas Gerais e Caxias do Sul – por enquanto as peças exportadas correspondem a 20% da produção brasileira. Segundo o diretor da Binotto, Andrea Martinon, a instalação na região se deu pela demanda em Caxias e São Paulo, onde se concentram grandes montadoras de veículos. A previsão do diretor é que ainda neste ano a empresa atinja sua produção máxima, com 50 funcionários montando entre 80 e 100 peças por dia. A exportação também deve ser ampliada para outros países do Mercosul.
Martinon faz questão de frisar que entre as heranças italianas está a qualidade no atendimento, nos funcionários e nos produtos. O processo fabril conta com oito equipamentos japoneses exclusivos no Brasil e a montagem das peças é automatizada, seguindo leis e normas de segurança e limpeza. “Temos aqui os mesmos padrões das unidades que estão na Itália, tanto na parte física quanto nos valores que buscamos com funcionários e clientes. É muito bom trabalhar aqui”, valoriza o diretor. O principal produto feito na fábrica florense são os cilindros telescópicos.
Para 2014, além de uma ampliação no parque de produção – hoje com mais de 5 mil metros quadrados, com controle de temperatura e redução de energia elétrica –, a Binotto irá buscar as certificações de qualidade como a ISO 9001. “Queremos trazer para o Brasil o histórico de qualidade da Binotto de sempre fazer bem feito. Nossos produtos e equipamentos estão sempre sendo atualizados buscando tecnologias modernas”, complementa Martinon.
Histórico
A Binotto está instalada no Travessão Rondelli, na localidade de São Roque. Além de cilindros frontais e inferiores, fabrica tanques, bombas de pistão e de engrenagem, tomadas de força, válvulas e controles de comando pneumáticos. A matriz fica em Dueville, província de Vicenza, na região do Vêneto. As filiais industriais ficam em Fontaniva (esta com a marca Mariz) e Stanghella (ambas em Pádua). A Binotto foi fundada em 1950 e começou a exportar seus produtos em 1970.
Entre os produtos projetados, produzidos e distribuídos estão cilindros frontais e inferiores destinados a veículos e caçambas; tanques em aço e alumínio para caminhões; bombas para conjuntos hidráulicos; tomadas de força (PTOs); válvulas para basculantes (de segurança, de acionamento elétrico e de acionamento pneumático); dispositivos de comando pneumático; quadro de comando elétrico; suportes; e bodyfix (mecanismo que garante estabilidade à carroceria). O grupo Binotto é o único na Europa a produzir a maior gama (em termos de quantidade e diversidade de catálogo) de cilindros telescópicos, frontais e inferiores, capazes de satisfazer todas as exigências de utilização, de 2 a 100 toneladas, com variantes técnicas. O investimento total na planta florense não foi divulgado pela empresa – fotos internas também não foram autorizadas por questões industriais.
A área onde a Binotto se instalou fora inicialmente destinada pelo poder público para um loteamento industrial. A empresa venceu a concorrência pública iniciada em 14 de janeiro de 2011 e finalizada nove dias depois pela prefeitura, proprietária da área de 16,5 hectares. A empresa pagou R$ 989 mil pelo terreno, segundo informou na época o ex-prefeito Ernani Heberle (PDT). O valor foi para o Fundo Municipal de Indústria, Comércio e Serviços.
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