Banda Velho de Guerra: personalidade em forma de música
Grupo florense se destaca no cenário cultural regional
Um disco acústico que soa pesado. Essa é uma bela definição para o primeiro álbum da banda Velho Guerra, lançado em Flores da Cunha no início de setembro e divulgado na região desde então. Uma ideia que amadureceu durante toda a trajetória pessoal e musical do idealizador Gildo Naibo, 32 anos, que escreveu, arranjou e gravou com a maioria dos instrumentos. O grupo independente, desde o lançamento, vem recebendo destaque em shows, programas de rádio e TV e eventos como o Festival de Música de Rua, que ocorreu em Flores da Cunha domingo passado.
Quem ainda não ouviu a mistura sonora entre as referências que constroem a identidade musical da banda pode apostar em uma mescla de tradicionalismo gaúcho, grunge e folk rock. Entre arranjos vocais para três e quatro vozes, trastejamentos propositais e uma dose de agressividade, a sonoridade é crua e direta. Acordeon e harmônica também marcam presença. Na base rítmica, bumbo leguero, meia lua e chipô. “A pretensão sempre foi fazer um som original e de qualidade. Trabalhar com banda autoral é sempre um desafio maior, mas creio também que aos poucos se ganha espaço”, destaca Naibo.
A banda teve destaque em resenhas de sites do gênero folk, além da TVE e do Canal Futura. Para as apresentações, Naibo convidou músicos para estar em palco – além dele (voz, violão e percussão), Rodrigo Calleari (voz, violão, guitarra, harmônica e banjo), Ricardo Mabilia (voz, violão e viola) e José Guarese (voz, baixo acústico). O álbum, registrado pela Sona com produção de Rodrigo Marcon, também ganhou participações dos músicos convidados Marcos Franceschini, Ricardo Biga e Maicon Nissola.
Outro diferencial foi o lançamento do clipe da música Sem fim, sem volta, gravado no interior de Flores, retratando a essência rural, também encontrada nas músicas. O vídeo está disponível no canal da banda no YouTube e conta com a participação do vocalista Marcos Franceschini, autor da letra de Sem fim, sem volta. A direção é do músico Ricardo Mabilia com imagens e finalização de Antônio Luiz Fonseca, produzido com a parceria da Paradoxo 360º e MAB Som e Luz. “O nosso objetivo é fazer com que as músicas cheguem ao maior número de pessoas possível, para que possam se identificar com o nosso trabalho”, frisa Naibo.
O álbum está à venda por R$ 10 e pode ser comprado com os integrantes ou pela fanpage da banda. As músicas estão disponíveis em todas as plataformas streaming (Spotify, AppleMusic, Deezer). Acompanhe as novidades em facebook.com/velhodeguerra ou Instagram @velhodeguerra.
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