Bancando o rock star
Quem nunca sonhou em ser um às da guitarra, tocar solos, realizar megashows e conquistar uma multidão de fãs que atire a primeira pedra.
Quem nunca sonhou em ser um às da guitarra, tocar solos, realizar megashows e conquistar uma multidão de fãs que atire a primeira pedra. Esse é o desejo de milhares de jovens e adultos apaixonados pelo bom e velho rock'n roll. Mas, enquanto o sucesso não chega, os aspirantes a megaestrelas podem se divertir e mostrar seu talento musical praticando no Guitar Hero, um dos games de maior sucesso da atualidade. Com cara de brincadeira e sem muito objetivo, além de dominar um controle-guitarra de cinco botões, o jogo vem atraindo cada vez mais fãs.
Lançado em 2005 para o Playstation 2, hoje ele já roda nos consoles Nintendo Wii, Xbox 360, Playstation 3, PC e até no celular. O diferencial do game fica mesmo por conta do controle em forma de guitarra, que permite maior interatividade e dá a sensação que o jogador é mesmo um rock star.
É o que atrai o estudante Adriano Machado, 16 anos, a jogar Guitar Hero. "Gosto bastante porque curto música e também dá para se sentir como uma estrela do rock", diz. O estudante conta que começou a jogar por influência de um amigo. "Aí me interessei também e comecei a praticar", aponta ele, que costuma jogar todos os dias e prefere usar o controle do que a tradicional guitarra. "Os comandos são mais difíceis", explica. Entre os jogos preferidos de Adriano está o Guitar Hero III – Legends of rock e o Aerosmith. Conforme o proprietário da Donatello Cyber Games, Rodrigo Pain Ribeiro, o jogo é um dos mais procurados. "Ele faz sucesso por que música é algo cultural. É interativo e abrange vários estilos. É como fazer um tour musical pelo mundo", destaca.
De acordo com Ribeiro, as inscrições para um possível campeonato municipal de Guitar Hero estão abertas. Para a montagem de um certame seriam necessários no mínimo dezesseis participanmtes. Essa disputa teria como troféu uma Guitar Control.
Grito das guitarras
O Guitar Hero lembra, em partes, o Pump it up – máquina de simulação de dança, na qual o jogador deve seguir os passos mostrados na tela. O objetivo do jogo é tocar as notas pedidas, ganhar pontos e levar a banda adiante nas fases. Pode ser jogado, tanto individualmente, quanto com outras pessoas. O game possibilita jogar em até quatro pessoas.
No modo individual, o jogador participa de uma carreira baseada na história de sua banda. No modo cooperativo, os jogadores tocam em conjunto sendo um guitarrista e outro baixista da banda. E há ainda a versão competitiva onde dois jogadores executam um duelo de guitarras, tendo um como vencedor. Os jogos utilizam em seu repertório várias canções independentes e consagradas do rock, desde os anos 60 até os dias de hoje.
Para jogar é necessário pressionar os botões no controle de acordo com as "notas coloridas", que aparecem na tela, simulando o concerto do jogador em uma banda de rock.
Atualmente, Guitar Hero possui sete versões – I, II, III: Legends of Rock, Rocks the 80, Aerosmith, World Tour e Metallica, além das versões para os portáteis. Em World Tour há uma seleção de mais de 80 faixas musicais e um estúdio para que os jogadores façam a sua própria canção. Nessa versão, o guitarrista deixa de ser a estrela e dá espaço para outros músicos. Como em Rock Banda (principalmente concorrente do jogo) é possível utilizar microfone, bateria e guitarra, sendo que uma segunda guitarra pode ser acoplada para o baixo. Já Guitar Hero Metallica, lançado nessa semana, privilegia a banda homônima.
A franquia Guitar Hero se tornou um fenômeno cultural, com direito a episódio no South Park, camisetas com lendas falecidas do rock e campeonatos de guitarras, como o Rockplay. Os jogos já venderam mais de 14 milhões de unidades e arrecadaram mais de 1 bilhão de dólares. Na internet, os games variam, com a guitar control, de R$ 499 a R$ 799, em sites como Americanas e Submarino.
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