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Atividades físicas na gestação

Prática traz benefícios para a futura mamãe e para o bebê

Atualmente, os exercícios físicos se tornaram indispensáveis para se ter uma vida saudável, desde a infância até a terceira idade. Movimentar-se também são recomendadas para todas as gestantes, pois propiciam benefícios tanto para a mulher quanto para o bebê. Com moderação e alguns cuidados básicos, é possível manter a prática do início ao final da gestação.

Conforme o ginecologista e obstetra Ivo Oliboni, a prática de exercícios físicos neste período pode ajudar na diminuição das complicações obstétricas, no controle do ganho de peso da mãe, além de melhorar o condicionamento físico. “Com o exercício, a gestante irá manter o organismo mais oxigenado, ou seja, ela irá respirar melhor, beneficiando diretamente o bebê”, explica.
Para o especialista, as melhores atividades são as aeróbicas como caminhadas, natação, hidroginástica e alongamentos. "A ioga também é uma boa alternativa para manter o tônus muscular, melhorar a flexibilidade e a pelve. Dessa forma, a dilatação (em caso de parto normal) acaba sendo favorecida”, completa.

Segundo Oliboni, nos primeiros três meses as gestantes devem ficar atentas aos sangramentos vaginais (ameaça de aborto). Nesse caso, fica vetado fazer exercícios físicos de alto impacto (correr, step, spinning). Já para aquelas que frequentam academia, o cuidado também deve ser redobrado com os exercícios de carga. Não é recomendado erguer muito peso. Caminhadas de 30 a 60 minutos são mais indicadas. “Ao escolher a modalidade e a intensidade do treinamento, as futuras mamães deverão ter a liberação do médico e o auxílio de um profissional da área, pois as atividades variam de acordo com o período da gestação”, esclarece Oliboni.

Dietas

Conforme Oliboni, além da prática de atividades físicas, também é importante que as grávidas mantenham uma dieta balanceada e adequada, a fim de evitar ganho excessivo de peso. Por isso, o médico recomenda que as mulheres abusem da água, das frutas, das verduras e dos legumes. “As melhores vitaminas que as gestantes precisam não são encontradas nas farmácias. São encontradas na fruteira”, assegura.

Uma gravidez saudável
Correr cerca de cinco quilômetros, em média quatro vezes por semana, fazia parte da rotina da administradora hospitalar, Andréia Francescatto Vignatti, 34 anos. Apaixonada pelo esporte, não desistiu da atividade quando descobriu que estava grávida. Após conversar com o seu médico, Andreia apenas diminuiu a intensidade dos exercícios e passou a realizar caminhadas de uma hora, três a quatro vezes por semana. “Em breve também iniciarei a hidroginástica e assim que o doutor me liberar voltarei a correr, menos tempo é claro e com bastante cuidado”, conta ela, que atualmente está entrando no terceiro mês de gravidez.

A futura mamãe sempre teve hábitos alimentares saudáveis e agora faz questão de mantê-los, visando seu próprio bem estar e do bebê. Conforme ela, a intenção é não ganhar muito peso durante a gestação, apenas o necessário para a criança, ou seja, em média oito quilos. “Antes eu comia muito carboidrato para ter resistência para as corridas. Agora, reduzi o consumo de massas e doces e estou dando preferência aos grãos, proteínas, frutas, verduras e muita água”, revela. Além de toda a preparação, a futura mamãe também não abriu mão da massagem manual e da drenagem linfática, que realiza há dez anos a fim de reduzir a retenção de líquidos.

Para Andréia, praticar exercícios faz bem para o corpo e para a mente. Nessa fase, em especial, é recomendado para transmitir tranquilidade ao bebê. “O controle do peso também é importante para que a gestante não desenvolva diabetes e hipertensão”, ressalta ela, que pretende retomar as atividades físicas mais intensas logo após o parto e recuperar a forma atual.



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