Atendimento psicológico chega à rede municipal
Três profissionais auxiliam equipes pedagógicas e atendem pais em sete colégios
Desde agosto, toda a rede municipal de educação de Flores da Cunha conta com atendimento de psicólogos, ampliando o programa Psicologia Escolar, que teve início no começo do ano. Inicialmente foram contempladas as escolas 1º de Maio e Tancredo de Almeida Neves (a Escola de Educação Infantil Irmã Tarcísia já tinha psicóloga).
A secretária municipal de Educação, Cultura e Desporto, Ana Paula Zamboni Webber, explica que os atendimentos começaram nas duas instituições que mais recebem alunos naturais de outras cidades, tornando o corpo discente heterogêneo. “Hoje, a saúde emocional dos estudantes é muito importante”, aponta. As três psicólogas que atuam no programa são Aline Reginato, Sara Cavali e Raquel Zago.
Segundo a secretária florense, as profissionais atuam no atendimento a alunos e, se detectada a necessidade, eles são encaminhados ao atendimento clínico. As profissionais também elaboram atividades diretamente com a equipe diretiva e de professores e orientam familiares dos adolescentes. Além disso, elas traçam um perfil de cada turma e organizam ações direcionadas, como palestras, que podem envolver também os pais.
Ana Paula destaca que em muitas famílias o convívio entre pais e filhos é comprometido pela rotina de trabalho e compromissos dos adultos. “Pelo contexto em que vivemos, temos que primar pela qualidade de tempo com nossos filhos. Quando isso não ocorre há interferências no desenvolvimento do aluno”, aponta. A secretária ainda lembra que o Congresso Nacional já analisa projeto de lei que pode tornar obrigatória a assistência de psicólogos em escolas.
Falta de diálogo
A psicóloga Aline Reginato, que atua desde o início do ano no projeto Psicologia Escolar da Escola 1º de Maio, observa que a falta de diálogo entre pais e alunos é um dos fatores que mais interfere no rendimento escolar. Ela cita, por exemplo, a falta de explicação aos filhos quando os pais estão em processo de separação. “A separação não é um problema, mas, às vezes, eles não entendem o que está acontecendo, se ficam com o pai ou com a mãe”, exemplifica.
Nestes primeiros meses de trabalho ela também verificou que muitas crianças vêm de outras escolas – de diferentes cidades e de diversos bairros florenses. Por estarem entre colegas desconhecidos, alguns alunos acabam se isolando. Em geral, os estudantes são encaminhados ao atendimento pelos professores.
A psicologia escolar, de acordo com a profissional, visa a prevenção de problemas a partir de seus primeiros sinais. Já o atendimento clínico é focado no tratamento do problema estabelecido. Na escola, dependendo da gravidade, as crianças podem ser encaminhadas para atendimentos clínicos psicológicos e até para psiquiatras.
Aline atende na 1º de Maio todas as quartas-feiras (manhã e tarde) e recebe alunos desde a educação infantil até a 8ª série. Uma das dificuldades, que aos poucos é vencida, é a de conquistar a confiança dos estudantes, sobretudo daqueles na faixa etária entre 12 e 14 anos. O Psicologia Escolar também auxilia os pais. Na metade do ano, durante a entrega do boletim do primeiro semestre das turmas da noite, Aline abordou o incentivo aos estudos. Para ela, a falta de limites impostos no ambiente familiar também reflete no comportamento dentro e fora da sala de aula.
A secretária municipal de Educação, Cultura e Desporto, Ana Paula Zamboni Webber, explica que os atendimentos começaram nas duas instituições que mais recebem alunos naturais de outras cidades, tornando o corpo discente heterogêneo. “Hoje, a saúde emocional dos estudantes é muito importante”, aponta. As três psicólogas que atuam no programa são Aline Reginato, Sara Cavali e Raquel Zago.
Segundo a secretária florense, as profissionais atuam no atendimento a alunos e, se detectada a necessidade, eles são encaminhados ao atendimento clínico. As profissionais também elaboram atividades diretamente com a equipe diretiva e de professores e orientam familiares dos adolescentes. Além disso, elas traçam um perfil de cada turma e organizam ações direcionadas, como palestras, que podem envolver também os pais.
Ana Paula destaca que em muitas famílias o convívio entre pais e filhos é comprometido pela rotina de trabalho e compromissos dos adultos. “Pelo contexto em que vivemos, temos que primar pela qualidade de tempo com nossos filhos. Quando isso não ocorre há interferências no desenvolvimento do aluno”, aponta. A secretária ainda lembra que o Congresso Nacional já analisa projeto de lei que pode tornar obrigatória a assistência de psicólogos em escolas.
Falta de diálogo
A psicóloga Aline Reginato, que atua desde o início do ano no projeto Psicologia Escolar da Escola 1º de Maio, observa que a falta de diálogo entre pais e alunos é um dos fatores que mais interfere no rendimento escolar. Ela cita, por exemplo, a falta de explicação aos filhos quando os pais estão em processo de separação. “A separação não é um problema, mas, às vezes, eles não entendem o que está acontecendo, se ficam com o pai ou com a mãe”, exemplifica.
Nestes primeiros meses de trabalho ela também verificou que muitas crianças vêm de outras escolas – de diferentes cidades e de diversos bairros florenses. Por estarem entre colegas desconhecidos, alguns alunos acabam se isolando. Em geral, os estudantes são encaminhados ao atendimento pelos professores.
A psicologia escolar, de acordo com a profissional, visa a prevenção de problemas a partir de seus primeiros sinais. Já o atendimento clínico é focado no tratamento do problema estabelecido. Na escola, dependendo da gravidade, as crianças podem ser encaminhadas para atendimentos clínicos psicológicos e até para psiquiatras.
Aline atende na 1º de Maio todas as quartas-feiras (manhã e tarde) e recebe alunos desde a educação infantil até a 8ª série. Uma das dificuldades, que aos poucos é vencida, é a de conquistar a confiança dos estudantes, sobretudo daqueles na faixa etária entre 12 e 14 anos. O Psicologia Escolar também auxilia os pais. Na metade do ano, durante a entrega do boletim do primeiro semestre das turmas da noite, Aline abordou o incentivo aos estudos. Para ela, a falta de limites impostos no ambiente familiar também reflete no comportamento dentro e fora da sala de aula.
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