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As principais pragas

Existem diferentes doenças e pragas que atacam as roseiras. Em muitos casos, as plantas definham até a morte.

Existem diferentes doenças e pragas que atacam as roseiras. Em muitos casos, as plantas definham até a morte. Para combater esses vilões são necessários cuidados especiais e o uso de fungicidas, além do auxílio de profissionais capacitados. Conheça as principais: Os pulgões são comuns entre as roseiras. Normalmente causam deformações nas plantas, principalmente nos brotos novos e nos botões. A maneira mais indicada para combatê-los é fazendo uso da chamada calda de fumo. Já as formigas cortadeiras e os besouros fazem mais estragos nas folhas e brotos. O uso de iscas formicidas costumam ser bem eficazes no seu combate. O mofo cinzento é uma doença causada por um fungo que tem preferência pelas flores e botões. Costuma ocorrer em épocas de chuvas prolongadas e de muita umidade. Pode-se prevenir o problema com a aplicação de fungicidas. O chamado mofo branco, mais conhecido como oídio, não escolhe época para atacar. Os botões e as folhas são os alvos preferidos. A prevenção pode ser feita com os mesmos fungicidas usados para controlar o mofo cinzento e o controlo é reforçado com enxofre solúvel. A mancha preta, como é chamada, ataca as folhas, amarelando-as e derrubando-as. Costuma aparecer mais quando há mudanças bruscas de temperatura. A prevenção e o combate também são feitos através do uso de fungicidas. O míldio é uma doença que surge com mais frequência nos períodos quentes, quando há excesso de chuvas. Devastadora, é capaz de destruir brotos novos e folhas e, se não for controlada, pode matar a planta. Qualquer suspeita de ocorrência deve ser rapidamente combatida com produtos específicos para a doença. Produtor tem roseiras atacadas O produtor de Flores da Cunha Mário Borges, cultiva rosas há 12 anos. Sua plantação tem em torno de cinco mil pés. Todos os anos ele vende a produção para as floriculturas da cidade. Mas, nesse ano, as roseiras foram atacadas por uma praga. A doença iniciou logo após a primeira poda, realizada no mês de agosto e se intensificou com a chegada do verão. Segundo ele, atingiu o caule, ramos, folhas, secando o botão da flor. “Tive 80% da minha produção perdida”, lamenta o produtor. Borges diz que cultiva rosas há mais de 40 anos e que nunca tinha visto essa peste. “Dependo dessa renda. Gostaria de uma dica do que fazer para não perder as roseiras que ainda restaram”, solicita. O Florense foi até a propriedade para conversar com o produtor e verificar a situação da plantação. Após, foram enviadas imagens de alguns pés enfermos para a empresa Flora Brasiliae, de Ipê. Após análise do material o técnico concluiu que as roseiras foram atacadas por diferentes doenças. Mas a que predomina é a chamada míldio, comum nessa época do ano. Conforme o técnico, será necessária uma poda baixa (próxima do caule) para tentar recuperar as roseiras. O passo seguinte é aplicar o fungicida Polyran, que tem uma atividade preventiva ou o Alitania. Mas é importante que o produtor busque ajuda de um técnico especializado nesse tipo de cultura. Abóboras gigantes em Nova Pádua A iniciativa do agricultor Aldir Maróstica (Malandr), em cultivar abóboras num sistema pouco comum na região (suspensas, a exemplo do chuchu), parece estar dando resultado. Depois de conseguir as sementes de um amigo de Terra de Areia, as plantou numa área de 60 metros quadrados num lote de Zeni Bedin, no centro da cidade. Conforme se desenvolviam, foi conduzindo as ramas sobre uma espécie de parreiral, e as abóboras atingiram mais de um metro e meio de comprimento. De acordo com Zeni, foram produzidas mais de 40 unidades, e algumas chegam a medir 1m70cm. Com o sucesso o agricultor espera ampliar a plantação na próxima safra. Image Hosted by ImageShack.us
Mário Borges contabiliza perda de 80% na produção. - Mirian Spuldaro
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