Artigo: Qual a data da próxima Fenavindima?
Os eventos têm que ter continuidade
Qual a maior atração da Fenavindima? Como tornar o evento autofinanciável? Como ter o apoio e participação comunitária? Que público queremos trazer para a Fenavindima? Que benefícios o evento gera para o município? Qual a periodicidade do evento? Qual o modelo? O evento deve seguir comunitário ou profissionalizar-se?
Estas são as questões que geralmente antecedem a realização da Fenavindima, além da preocupação com a formação de uma diretoria comunitária. É certo que, sem o poder público e os investimentos públicos, o evento não seria realizado.
Em turismo, há alguns princípios que considero importantes. O primeiro deles é que o que é bom para comunidade também é bom para o turista. Cria-se, portanto, uma simbiose onde turistas e moradores locais podem usufruir e aproveitar. O desfile que realizamos na última Fenavindima, com orçamento reduzido, mas com a participação de mais de mil pessoas desfilando, foi um exemplo disso. Todos se divertiram, uns se apresentando, outros aplaudindo.
O segundo princípio que considero importante para o turismo é a questão da periodicidade. Os eventos têm que ter continuidade e, preferencialmente serem anuais. Excetuando-se claro, este período de pandemia. Assim como o Natal, o aniversário do município, as festas religiosas, ou até mesmo grandes eventos como Carnaval e Natal Luz, a colheita da uva acontece todos os anos. E a festa que envolve esse evento também deveria ser anual. Há em ensaio, neste sentido, através do “É tempo de Vindima”. Entretanto, para se tornar anual, é necessário planejamento de longo prazo, estabelecendo-se como visão de futuro para todos os envolvidos. Hoje, não sabemos quando vai ser a próxima edição. Quem sabe já poderíamos definir por realizar a cada dois anos. E, com o tempo, avaliar pela realização anual?
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