Artigo: Chegando aos 97 anos
Na Viticultura, hoje o nosso município é o maior produtor de uva per capita e o maior produtor de vinhos do Brasil
O início, uma ‘vilazinha’, algumas ruas empoeiradas, casas de madeiras, tempo que todos se conheciam até de costas nas igrejas. Em todo o município apenas três automóveis.
Os dois primeiros caminhões foram montados por Jacob Maestri, mecânico, que juntou peças em São Paulo e criou a marca Cafiaspirina e Melhoral para seus caminhões.
Maestri era dono da Usina Elétrica que era ligada ao entardecer até às 22h.
A partir de 1930, as Cooperativas São Pedro e Santo Antônio recebiam 20% da uva do município, onde os 80% restantes eram destinados a Caxias do Sul, cujo produto era entregue a inúmeras filiais que as grandes indústrias tinham aqui no município.
Flores da Cunha não progrediu, ficou anos estagnada. Havia no ar uma crença que o progresso não vinha porque alguém na cidade havia jogado ovos em um Bispo que passava pelo município a cavalo.
Passado esse período, chegamos a década de 1950, com a fundação das empresas que hoje são grifes mundiais.
Na Viticultura, hoje o nosso município é o maior produtor de uva per capita e o maior produtor de vinhos do Brasil. O parque industrial no município é de fazer inveja, tal a qualidade dos produtos, exportados para o mundo e tendo presença marcante em todos os estados do país. Nosso centro industrial retrata a pujança, sendo um dos melhores e maiores do estado.
Por outro lado, para uma ‘vilazinha’ que só tinha vias empoeiradas, hoje, nos moldes da Itália, temos asfalto em nossas estradas do inteiro e cidade toda revestida, graças aos bons e honestos prefeitos que tivemos em toda a nossa história.
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