Área da segurança está em alerta em Flores da Cunha
Série de crimes foi praticada no bairro São José em um único dia, sendo um assalto. Comando da BM constata que aumento da violência também é registrado pela redução do número de policiais nas ruas
Um assalto a um mercado e quatro furtos em residências, registrados num único dia e no mesmo bairro, deixou em alerta a área da segurança pública de Flores da Cunha. Os cinco crimes ocorreram num raio de cerca de 500 metros, no dia 29, no bairro São José. Em três residências os moradores estavam dormindo e não perceberam a presença dos ladrões. No assalto ao mercado Michibel, o comerciante Arielson Michelon, 50 anos, foi agredido a coronhadas pelos assaltantes. Cinco homens teriam participado da ação. Além de diversas mercadorias, os ladrões roubaram R$ 3,1 mil em dinheiro.
A crescente onda de arrombamentos, furtos e roubos verificada no município nas últimas semanas está deixando a população cada vez mais assustada. Com a chegada das festas de final de ano, pagamento do 13º salário e a aproximação do período de férias, a tendência é que a situação piore. A observação é do comandante da 2ª Companhia (2ª Cia) da Brigada Militar (BM), capitão Juliano André Amaral. De acordo com o oficial, um dos fatores que contribui para a elevação dos índices de criminalidade é a Lei 12.403/2011, em vigor desde o início de julho. Conforme o policial, a medida é um estímulo ao crime, uma vez que os delinquentes passaram a agir com menos preocupação diante do favorecimento que tiveram.
Além do aumento da violência é registrada uma redução do efetivo da BM, que por falta de estímulo, associado ao alto custo de vida, motiva alguns policiais a deixarem a corporação local. Segundo o capitão, atualmente 22 PMs fazem o policiamento numa escala de seis horas, para um dia de folga. Dessa forma, “é quase impossível manter mais de dois brigadianos por turno”. Além disso, três deles solicitaram remanejo para suas cidades de origem por falta de incentivo (não estariam recebendo o auxílio moradia de R$ 200) – outro servidor, que é salva-vidas, integra o grupo de treinamento da Operação Golfinho.
Além disso, há possibilidade de outros policiais serem deslocados para atuar no Natal Luz, em Gramado, sem contar que a cada mês dois soldados entram em férias. “A situação é bem complicada”, frisa o comandante. Preocupado com o problema, Amaral promoveu recentemente encontro com entidades florenses para apresentar sugestões e ações para tentar reduzir as dificuldades de trabalho da BM. No entanto, apenas 50% dos convidados enviaram representantes. Mesmo assim, foi encaminhado para análise relatório à prefeitura e ao presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Daniel Gavazzoni, sobre as necessidades da corporação e os objetivos da campanha que deverá ser lançada nos próximos dias.
Os crimes no bairro São José
Furtos a residências
- Quatro furtos em residências foram registrados na madrugada do dia 29, no bairro São José, em Flores da Cunha. Dois dos crimes ocorreram em casas situadas na Rua Dom Finotti.
- Numa delas, localizada próximo ao Mosteiro das Irmãs Clarissas Capuchinas, ladrões arrombaram a porta de ferro da frente do prédio e furtaram um notebook, dois aparelhos de telefones celulares, um relógio de pulso e cerca de R$ 70.
- Na outra casa da mesma rua os ladrões entraram pela porta da garagem e levaram uma furadeira, uma esmerilhadeira, duas roçadeiras, uma motosserra, uma espingarda calibre 12 e uma espingarda de pressão.
- Na Rua John Kennedy os assaltantes entraram numa moradia e furtaram um rádio automotivo com DVD. Não havia sinais de arrombamento.
- Na Rua 13 de Maio o morador encontrou a porta da garagem entreaberta e percebeu que durante a madrugada ladrões furtaram quatro rodas aro 13 de liga-leve com os pneus, um GPS e um pen drive.
Assalto a mercado
- Por volta das 20h do dia 29, três homens armados de revólver invadiram o mercado Michibel, próximo à recém-inaugurada igreja do bairro São José. O proprietário do estabelecimento, Arielson Michelon, 50 anos, foi agredido a coronhadas por um dos bandidos.
- Conforme o comerciante, o ataque ocorreu no momento que se preparava para fechar o estabelecimento. O grupo invadiu o local, rendeu a filha que estava no caixa e, em seguida, correu para o fundo do mercado, onde funciona o açougue. A filha e a esposa do comerciante foram obrigadas a deitar no chão e foram amarradas com fitas.
- Acompanhado de um ladrão, Michelon foi até o segundo pavimento para procurar objetos de valor e dinheiro. Do local foram levados um notebook e cerca de R$ 3,1 mil. “Eles esperavam encontrar mais, por isso me agrediram”, disse o proprietário.
- Os ladrões permaneceram mais de meia hora no estabelecimento. Na fuga, o bando se dividiu num carro e uma moto.
- Antes de fugir, o bando carregou o veículo com diversas mercadorias, bebidas, carnes e cigarros. O carro utilizado na fuga, um Fiat Stilo cor prata, placas INU-9395, roubado em Caxias do Sul no dia 22 de outubro, até o final da tarde de ontem não havia sido encontrado.
A crescente onda de arrombamentos, furtos e roubos verificada no município nas últimas semanas está deixando a população cada vez mais assustada. Com a chegada das festas de final de ano, pagamento do 13º salário e a aproximação do período de férias, a tendência é que a situação piore. A observação é do comandante da 2ª Companhia (2ª Cia) da Brigada Militar (BM), capitão Juliano André Amaral. De acordo com o oficial, um dos fatores que contribui para a elevação dos índices de criminalidade é a Lei 12.403/2011, em vigor desde o início de julho. Conforme o policial, a medida é um estímulo ao crime, uma vez que os delinquentes passaram a agir com menos preocupação diante do favorecimento que tiveram.
Além do aumento da violência é registrada uma redução do efetivo da BM, que por falta de estímulo, associado ao alto custo de vida, motiva alguns policiais a deixarem a corporação local. Segundo o capitão, atualmente 22 PMs fazem o policiamento numa escala de seis horas, para um dia de folga. Dessa forma, “é quase impossível manter mais de dois brigadianos por turno”. Além disso, três deles solicitaram remanejo para suas cidades de origem por falta de incentivo (não estariam recebendo o auxílio moradia de R$ 200) – outro servidor, que é salva-vidas, integra o grupo de treinamento da Operação Golfinho.
Além disso, há possibilidade de outros policiais serem deslocados para atuar no Natal Luz, em Gramado, sem contar que a cada mês dois soldados entram em férias. “A situação é bem complicada”, frisa o comandante. Preocupado com o problema, Amaral promoveu recentemente encontro com entidades florenses para apresentar sugestões e ações para tentar reduzir as dificuldades de trabalho da BM. No entanto, apenas 50% dos convidados enviaram representantes. Mesmo assim, foi encaminhado para análise relatório à prefeitura e ao presidente do Conselho Comunitário Pró-Segurança Pública (Consepro), Daniel Gavazzoni, sobre as necessidades da corporação e os objetivos da campanha que deverá ser lançada nos próximos dias.
Os crimes no bairro São José
Furtos a residências
- Quatro furtos em residências foram registrados na madrugada do dia 29, no bairro São José, em Flores da Cunha. Dois dos crimes ocorreram em casas situadas na Rua Dom Finotti.
- Numa delas, localizada próximo ao Mosteiro das Irmãs Clarissas Capuchinas, ladrões arrombaram a porta de ferro da frente do prédio e furtaram um notebook, dois aparelhos de telefones celulares, um relógio de pulso e cerca de R$ 70.
- Na outra casa da mesma rua os ladrões entraram pela porta da garagem e levaram uma furadeira, uma esmerilhadeira, duas roçadeiras, uma motosserra, uma espingarda calibre 12 e uma espingarda de pressão.
- Na Rua John Kennedy os assaltantes entraram numa moradia e furtaram um rádio automotivo com DVD. Não havia sinais de arrombamento.
- Na Rua 13 de Maio o morador encontrou a porta da garagem entreaberta e percebeu que durante a madrugada ladrões furtaram quatro rodas aro 13 de liga-leve com os pneus, um GPS e um pen drive.
Assalto a mercado
- Por volta das 20h do dia 29, três homens armados de revólver invadiram o mercado Michibel, próximo à recém-inaugurada igreja do bairro São José. O proprietário do estabelecimento, Arielson Michelon, 50 anos, foi agredido a coronhadas por um dos bandidos.
- Conforme o comerciante, o ataque ocorreu no momento que se preparava para fechar o estabelecimento. O grupo invadiu o local, rendeu a filha que estava no caixa e, em seguida, correu para o fundo do mercado, onde funciona o açougue. A filha e a esposa do comerciante foram obrigadas a deitar no chão e foram amarradas com fitas.
- Acompanhado de um ladrão, Michelon foi até o segundo pavimento para procurar objetos de valor e dinheiro. Do local foram levados um notebook e cerca de R$ 3,1 mil. “Eles esperavam encontrar mais, por isso me agrediram”, disse o proprietário.
- Os ladrões permaneceram mais de meia hora no estabelecimento. Na fuga, o bando se dividiu num carro e uma moto.
- Antes de fugir, o bando carregou o veículo com diversas mercadorias, bebidas, carnes e cigarros. O carro utilizado na fuga, um Fiat Stilo cor prata, placas INU-9395, roubado em Caxias do Sul no dia 22 de outubro, até o final da tarde de ontem não havia sido encontrado.
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