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Após novo acordo com o governo, como fica a mobilização?

Pontos de paralisação seguem pelo país, inclusive em Flores da Cunha. Na noite de ontem, o presidente Michel Temer se pronunciou anunciando novas medidas

O Km 97 da ERS-122, junto ao trevo de acesso à VRS-814, que liga Flores da Cunha a Nova Pádua, segue ocupado por caminhoneiros que iniciaram uma mobilização que chega hoje ao seu oitavo dia. A pergunta nesta segunda-feira é se esses pontos de manifestação serão mantidos, uma vez que na noite de ontem, dia 27, o presidente Michel Temer fez novo pronunciamento no Palácio do Planalto anunciando novas medidas para tentar conter a paralisação dos caminhoneiros.

Ontem o governo publicou três medidas provisórias no Diário Oficial da União, isentando a cobrança de pedágio para eixo suspensa, a garantia de 30% dos fretes para autônomos, e uma tabela com valores mínimos para os fretes rodoviários. Além disso, o preço do diesel sofrerá uma redução de R$ 0,46 por litro pelos próximos 60 dias.

Representantes dos caminhoneiros presentes na reunião com o governo afirmaram estar de acordo com as novas demandas. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) assinou acordo com Governo para pôr fim às manifestações. No Rio Grande do Sul, o presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga (Sinditac) de Ijuí (RS), Carlos Alberto Litti Dahmer, também recomendou que os caminhoneiros aceitem as propostas e liberem as estradas.

Já o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, afirmou que os três pontos anunciados pelo governo federal atendem às reivindicações feitas pela categoria. Durante coletiva de imprensa em Curitiba, onde fica a sede da CNTA, ele disse, porém, que não pode garantir que a paralisação vai terminar.

Com isso, muitas são as dúvidas quanto ao fim das mobilizações. Em Flores da Cunha, representantes dos caminhoneiros dizem que a ação segue no dia de hoje – uma atividade às 18h está sendo divulgada entre a população. 

Mobilizações seguem em Flores da Cunha. - Antonio Coloda
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