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Animais devem ser transferidos de São Caetano

O destino dos mais de 100 cães mantidos pela Upeva (União Pela Vida Animal) numa área locada há cerca de seis meses no Travessão Claro, ainda é uma incógnita.

O destino dos mais de 100 cães mantidos pela Upeva (União Pela Vida Animal) numa área locada há cerca de seis meses no Travessão Claro, ainda é uma incógnita. Porém, o certo é que lá não podem ficar. Além da reclamação de alguns moradores incomodados com a presença dos animais próximos às suas propriedades, a Secretaria Federal de Abastecimento (SFA) apontou irregularidades no local, que fica a menos de um quilômetro de um aviário e pode contaminar as aves. Fora isso, a área não possui licença ambiental para instalação do canil. Além dos riscos de saúde que os cães podem causar por estarem numa área próxima a um aviário, e a questão ambiental, há ainda o problema no pagamento do aluguel do terreno, que segundo o secretário de Saúde do Município, Moacir Mattana, vinha ocorrendo de forma ilegal. “A prefeitura não pode pagar aluguel de terreno particular”, afirmou. De acordo com o secretário, desde janeiro a prefeitura suspendeu o pagamento de cerca de R$ 500,00 mensais do aluguel, e busca uma nova área para abrigar os animais. Segundo a presidente da Upeva, Justina Salvador, os cães que vizinhos dizem ter visto por lá, especialmente à noite, não pertencem ao canil. “Com certeza não são os nossos”, afirma, garantindo serem de um morador de Caxias do Sul, o qual possui uma chácara nas proximidades. A opinião de Justina é compartilhada por outro voluntário, Valmor Corso, que dedica boa parte do seu tempo cuidando dos animais. “Todos eles ficam aqui dentro”, assegura. Apesar das reclamações e dos apontamentos feitos pela vigilância, a solução do problema deverá se estender por mais algum tempo.
Corso garante que animais ficam na propriedade, especialmente à noite. - Na Hora / Antonio Coloda
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